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MIRANDA DO DOURO: A BOLA QUE NA PÁSCOA NÃO FALTA À MESA

A bola doce mirandesa continua a ser o ex-libris da doçaria das Terras de Miranda, em tempo Páscoa, e, devido à pandemia provocada pelo coronavírus, os produtores tiveram de se adaptar a uma nova realidade comercial.

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A bola doce mirandesa continua a ser o ex-libris da doçaria das Terras de Miranda, em tempo Páscoa, e, devido à pandemia provocada pelo coronavírus, os produtores tiveram de se adaptar a uma nova realidade comercial.

“Temos clientes no Porto, Lisboa e Algarve que nos fazem encomendas via redes sociais e que depois são envidas para o destino, através de várias redes de distribuição, para que os apreciadores possam degustar este doce de características únicas”, indicou à Lusa a produtora Paula Domingues.

Por esta altura do ano, a bola doce é presença obrigatória à mesa dos apreciadores do Planalto Mirandês, no distrito de Bragança, devido ao seu sabor único e textura diferenciada, o que lhe permitiu ganhar visibilidade fora do seu território de origem.

“Com este tempo de pandemia de covid-19, e como tudo foi muito rápido, tivemos que nos adaptar, e, como nada volta ser com era antes, estamos a pensar criar uma loja ‘online’ para, de futuro, poder escoar o produto. Temos de ser pacientes e vamos ultrapassar esta fase má”, indicou a produtora

Apesar de nas aldeias do Planalto Mirandês pairar o cheiro emanado pelos fornos tradicionais, a produção este ano é inferior devido ao cancelamento de alguns certames neste território que promoviam e vendiam este doce ou o tradicional folar de carne.

Porém, cada família faz a bola doce à sua maneira, para que se ajude a matar saudades “de tempos melhores”.

A empresária alerta, contudo, que “o fabrico bola doce mirandesa tem os seus segredos, sendo preciso prática para deixar este doce no ponto”.

A bola doce mirandesa de raiz conventual deixou de ser um fenómeno sazonal e assumiu o papel de produto regional que já é vendido durante todo o ano em Lisboa, no Porto e outros pontos do país, devido à qualidade que é imposta pelos produtores locais, e o consumo deixou de ser apenas familiar.

Paula Domingues, que produz aquela iguaria de forma mais industrial no concelho de Miranda do Douro, conta que é fabricada ao longo de todo o ano em forno a lenha, mas teve de haver alterações no processo de fabrico devido à procura do doce, principalmente, no período da Páscoa.

A bola doce é feita com canela e açúcar às camadas, sendo amassada à mão e cozida em forno tradicional a lenha.

Atualmente, a bola doce é confecionada ao gosto do cliente, “com mais ou menos açúcar”, enfatiza a empresária, para quem aquele folar se deve comer acompanhada de bons vinhos.

Alguns produtores mais tradicionais defendem que para bola doce ser genuína, fina e mais saborosa deve ser confecionada com farinha de trigo serôdio. Já os apreciadores garantem que trata-se de um bolo muito doce, “mas envolvente”, sobressaindo o sabor “intenso” da canela.

Contrariamente à maioria dos folares de Páscoa, a bola mirandesa “é um doce húmido e intenso”. A massa, igual à do pão, mas mais fina, é intercalada com camadas de açúcar e canela e o recheio também é feito em camadas.

O seu aspeto” tosco” esconde uma massa “fofa e húmida”, graças ao recheio de açúcar e canela que desperta ao olhar dos apreciadores.

Ana Esteves, da Associação de Produtores Gastronómicos do Planalto Mirandês disse que os produtores continuam a vender e que através do trabalho realizado nos últimos anos a bola doce ficou mais conhecido e já ganhou o seu lugar na doçaria tradicional portuguesa.

O historiador António Rodrigues Mourinho, fez um levantamento histórico deste produto e concluiu que se trata de uma peça de pastelaria com origem, pelo menos, em tempos dos descobrimentos portugueses.

“Há registos pelo menos desde 1510 que indicam [esta como] a data mais provável da introdução da bola doce nas mesas dos habitantes do Planalto Mirandês. A tradição foi herdada dos conventos ou de famílias do clero e de gente rica. O povo foi modificando a bola à maneira regional, dando-lhe uma forma e sabor próprio que a distingue da doçaria de outras regiões”, afiAnçou o investigador.

Atualmente há cerca de uma dúzia de unidades que fabricam durante todo ano a bola doce mirandesa e que mantêm “fé no futuro” já que acreditam que “este pesadelo vais ter de passar”.

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VILA NOVA DE GAIA: PJ INVESTIGA DESACATOS COM DOIS ESFAQUEADOS NO METRO

A investigação aos desacatos ocorridos na quarta-feira à noite na estação de metro General Torres, em Vila Nova de Gaia, que culminaram no esfaqueamento de dois cidadãos, passou para a alçada da Polícia Judiciária, disse hoje fonte policial.

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A investigação aos desacatos ocorridos na quarta-feira à noite na estação de metro General Torres, em Vila Nova de Gaia, que culminaram no esfaqueamento de dois cidadãos, passou para a alçada da Polícia Judiciária, disse hoje fonte policial.

Os dois feridos, um dos quais em estado considerado grave, de 28 e 30 anos, respetivamente, foram transportados para a Unidade Local de Saúde de Gaia/Espinho.

Fonte da PSP disse à Lusa que os incidentes envolveram dois grupos, mas não se sabe o que terá motivado as agressões.

De acordo com a mesma fonte, os agressores ainda não foram identificados.

O alerta para o incidente foi dado pelas 21h37 de quarta-feira, junto à estação de metro General Torres, referiu à Lusa fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP.

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CASTELO BRANCO: JUDICIÁRIA DETÉM 18 PESSOAS POR TRÁFICO DE DROGA

A Polícia Judiciária (PJ) da Guarda deteve 18 pessoas na terça-feira por alegado tráfico de droga nos concelhos da Covilhã, Fundão, Castelo Branco e Idanha-a-Nova (distrito de Castelo Branco), foi anunciado esta quarta-feira.

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A Polícia Judiciária (PJ) da Guarda deteve 18 pessoas na terça-feira por alegado tráfico de droga nos concelhos da Covilhã, Fundão, Castelo Branco e Idanha-a-Nova (distrito de Castelo Branco), foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a PJ refere que a operação “Entre Serras” foi realizada através do Departamento de Investigação Criminal da Guarda, com a colaboração de mais de uma centena de outros elementos de várias unidades de investigação e de apoio à investigação.

Na ação foram detidos 14 homens e quatro mulheres, “fortemente indiciados pela prática do crime de tráfico de estupefacientes, que vinha sendo desenvolvido, de forma articulada e em rede”, refere a mesma fonte.

As detenções ocorreram no cumprimento de mandados de detenção emitidos pela autoridade judiciária, no âmbito de um inquérito pendente na PJ ao longo de dois anos.

Além das detenções foram realizadas 34 buscas, 20 das quais domiciliárias, tendo sido apreendidos cerca de seis mil euros em numerário, balanças digitais, uma viatura e diversos equipamentos de telecomunicações e informático.

O comunicado da PJ assinala que os detidos, com idades compreendidas entre os 31 e os 65 anos, todos com nacionalidade portuguesa, têm antecedentes criminais por crimes da mesma natureza.

A PJ refere que os detidos começaram a ser presentes esta quarta-feira às autoridades judiciárias, para realização dos respetivos interrogatórios e a consequente aplicação das medidas de coação.

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