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MOREIRENSE FC X SL BENFICA: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

Ritmo frenético e criação de excelentes oportunidades pelo Moreirense nos primeiros 15 minutos, com o Benfica a responder e a criar também boas oportunidades para marcar, num jogo com divisão justa de pontos, em que só faltaram os golos.

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Ritmo frenético e criação de excelentes oportunidades pelo Moreirense nos primeiros 15 minutos, com o Benfica a responder e a criar também boas oportunidades para marcar, num jogo com divisão justa de pontos, em que só faltaram os golos.

O Moreirense foi melhor na parte inicial a criar boas oportunidades para marcar na sequência de alguns erros individuais e passividade coletiva da equipa benfiquista, foi construindo e desperdiçando 3 boas chances para marcar, uma por André Luís e duas por Madson com um remate a rasar o poste esquerdo de Trubin e um remate à barra. O Benfica aos poucos foi equilibrando e respondeu com perdidas de Florentino, Di Maria e Tengstedt numa fase em que conseguia gerir melhor a posse de bola, controlar as transições do Moreirense e instalar-se no meio-campo contrário.

Roger Schmidt apresentou o mesmo onze que deslumbrou na primeira parte e desiludiu na segunda, no duelo da Liga dos Campeões contra o Inter de Milão. Insistiu na aposta em Morato na lateral esquerda da sua defesa, que amputa a equipa de capacidade de desequilíbrio nesse corredor. Aursnes à direita conseguiu dar largura ao jogo ofensivo encarnado e alguma profundidade, mas não foi suficiente para desmontar e ultrapassar a boa organização defensiva do Moreirense. A titularidade de Tengstedt era óbvia depois do seu bom desempenho no jogo da Liga dos Campeões e melhoria de rendimento, mas no jogo de hoje não conseguiu retirar vantagem sobre a excelente dupla de defesas centrais da equipa de Moreira de Cónegos.

O Treinador encarnado continua a surpreender o mundo do futebol com as suas questionáveis decisões. A saída de Florentino era obrigatória atendendo ao mau desempenho do centrocampista, mas a de João Neves custa a perceber. Também a não utilização de Musa, que sempre que entra marca e algumas vezes até foi decisivo, também surpreendeu. Estas alterações se o golo de João Mário fosse validado e que resultou de uma assistência de Kokçu seriam consideradas de mestre e esta é a fronteira das decisões dos treinadores e jogadores que passam de bestiais a bestas e vice-versa de uma forma banal na análise dos adeptos.

O Moreirense fiel à sua ideia de jogo cumpriu o plano tático, dando iniciativa à equipa benfiquista, com uma intensidade e organização defensiva muito rigorosa, nunca se desequilibrando e esse foi o segredo para não sofrer golos. Foi aproveitando a capacidade técnica e velocidade nas transições de Alanzinho, Madson e Kodisang e a estratégia só não foi perfeita porque não conseguiu ser eficaz nas oportunidades criadas nomeadamente no remate à barra por Madson.

Se na primeira parte as duas equipas conseguiram criar oportunidades para marcar a realidade é que na segunda, a forma como ambas se organizaram defensivamente tornaram praticamente inconsequentes os ataques contrários, agravado com o facto de os jogadores ofensivos mais influentes das duas equipas demonstrarem desinspiração e muito cansaço. Os treinadores ainda tentaram refrescar o seu setor ofensivo, mas quem entrou, não conseguiu ser influente. Curiosamente nos remates em que ambas as equipas tiveram eficácia, os lances foram invalidados pelo posicionamento em fora de jogo de André Luís (fantástico pontapé ao ângulo esquerdo de Trubin) e de Kokçu naquela que foi a melhor jogada do Benfica, com o turco a assistir João Mário, que encostou com a parte interior do pé fazendo um remate indefensável para Kevin Silva.

Destaque no Moreirense para a dupla de centrais, Marcelo e Maracás, Alanzinho também esteve em bom plano tal como Madson, mas o melhor foi Gonçalo Franco que se está a transformar num dos médios mais competitivos da nossa liga conseguindo ser eficaz e agressivo defensivamente e esclarecido e intenso ofensivamente. No mercado de janeiro provavelmente vai ser muito pretendido.

No Benfica só Otamendi, António Silva e Aursnes se exibiram ao nível que os adeptos benfiquistas estão habituados, Morato não é lateral esquerdo, Florentino errou muitos passes, Rafa e Di Maria não conseguiram desequilibrar e ter a influência habitual no jogo ofensivo benfiquista e Tengstedt esforçou-se, mas é pouco para referência ofensiva de um clube da dimensão do Benfica. O seu substituto Arthur Cabral nada acrescentou ao ataque benfiquista.

Fábio Veríssimo fez um bom jogo, sendo salvo pelo VAR na decisão de maior dificuldade, que anulou e contrariou a decisão de validar o golo de João Mário.


José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

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BOAVISTA EM RISCO DE EXCLUSÃO DA PRIMEIRA LIGA – CHAVES E VIZELA ATENTOS

O centenário Boavista Futebol Clube (BFC) está em sério risco de exclusão das provas profissionais da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (Liga Portugal). Já se conheciam algumas das dívidas a funcionários (inclui atletas, técnicos/treinadores) e penhoras – que só as mais recentes ascendem a aproximadamente um milhão de euros – mas agora há um novo “braço-de-ferro” que promete excluir o Boavista da Primeira Liga.

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O centenário Boavista Futebol Clube (BFC) está em sério risco de exclusão das provas profissionais da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (Liga Portugal). Já se conheciam algumas das dívidas a funcionários (inclui atletas, técnicos/treinadores) e penhoras – que só as mais recentes ascendem a aproximadamente um milhão de euros – mas agora há um novo “braço-de-ferro” que promete excluir o Boavista da Primeira Liga.

Dívidas e mais dívidas, é um filme que se repete todos os anos sempre que os clubes de futebol são confrontados com a obrigatoriedade de cumprir exigências regulamentares em sede de inscrição nas competições profissionais da Liga Portugal. Neste ano é o Boavista que – mais uma vez – está no centro das atenções.

Só em dois meses o Boavista foi alvo de 12 processos judiciais e/ou executivos para cumprimento de obrigações (dívidas) a funcionários (inclui atletas, técnicos/treinadores) e fornecedores. Há de tudo, desde atletas até um condominio. A Rádio Regional sabe que são mais de 30 processos que ameaçam a impossibilidade do BFC continuar a competir nas provas profissionais.

Dia 19 de março de 2024 a Liga Portugal aprovou o Manual de Licenciamento das Competições Profissionais 2024/2025 que é uma compilação das várias regras e/ou regulamentos exigíveis a todos os clubes que militam na Primeira e Segunda Liga cabendo apenas ao Tribunal Arbitral do Desporto resolver litígios da sua aplicação.

A todos os clubes é exigido cumulativamente:

  • Inexistência de dívidas a outras Sociedades Desportivas.
  • Inexistência de dívidas a jogadores, treinadores e funcionários.
  • Regularidade da situação contributiva perante a Autoridade Tributária (AT) e a Segurança Social (SS).

As dívidas a “jogadores, treinadores e funcionários” não são propriamente novidade, já dívidas ao Estado, nomeadamente Autoridade Tributária e Segurança Social são manifestamente impeditivas do BFC sobreviver no mundo das competições profissionais como adiante se perceberá.


UMA “CHUVA” DE PROCESSOS JUDICIAIS

A Rádio Regional encontrou vários processos em tribunal contra o Boavista FC, na sua maioria no Tribunal de Trabalho e alguns em fase de penhora/execução de créditos reconhecidos, considerando que se trata de dívidas a trabalhadores (incluindo atletas) num montante aproximado de 775 mil euros.

Estes são apenas os mais recentes processos e valores peticionados contra o emblema boavisteiro numa longa lista de outros credores:

Artur Jorge de Paiva Bento Junqueira: 3 372,16 € (penhora)

Condomínio do Edifício Villa Bessa I |  4 919,12 € (penhora)

Team Of Future, Lda: 338 657,27 €

Susana Alexandra Rodrigues Chaves: 17 795,05 € (penhora)

Carlos Alberto Jorge Fernandes: 13 172,29 €

Vitor Hugo – Gestão e Coordenação de Projectos, S.A: 5 559,60 € (penhora)

João António Soares de Freitas: 32 500,00 €

João Manuel Dinis Guedes: 8 498,12 €

Tiago César Moreira Pereira: 284 613,24 € (penhora)

Maria Augusta Oliveira Carvalho Moreira: 9 213,00 €

Ana Paula Mendes Freitas Fernandes: 59 545,85 €

Pedro André Rocha de Sousa: 10 962,28 €


VÍTOR MURTA E A SEGURANÇA SOCIAL

Vítor Murta demitiu-se tarde demais e consigo arrastou o BFC para um colapso anunciado. Gérard Lopez (acionista maioritário) não teve escolha, convocou uma Assembleia Geral para amanhã 7 de maio e eventualmente nomear o seu “discípulo” Fary Faye para “tapar o sol com a peneira” como se diz nos corredores do Bessa.

Em causa estão enormes dívidas à segurança social que a Administração de Vitor Murta não pagou. Sem mais espaço este gestor demitiu-se.

A Rádio Regional falou com a Segurança Social que confirma a “Existência de dívidas em incumprimento reiterado” disse fonte deste Serviço Público que foi mais longe “Neste momento não há condições para novos acordos de pagamento considerando o histórico de incumprimento desta entidade” o que significa que o Boavista ou paga integralmente as dívidas à Segurança Social ou está fora das competições profissionais.

Alternativas de prestação de garantia parecem também inviáveis considerando a longa lista de penhoras que pouco ou nada deixa de fora garantia idónea que sirva a um eventual novo acordo – mas improvável às condições atuais – com a Segurança Social.

Até final de junho o Boavista corre contra o tempo.

Gérard Lopez parece estar consciente do colapso eminente do Boavista e prepara-se para lançar o Senegalês Fary Faye (que já fazia parte da direção do BFC) para a liderança, contudo a solução dos problemas do BFC exigem muito dinheiro. Mas nem Fary escapa às dúvidas de sócios do Boavista quanto à “transparência” dos seus negócios no Senegal.

A família “Loureiro” veio a público apoiar a opção “Senegalesa” sem alternativa viável a uma provável insolvência do BFC caso falhe a inscrição nas Competições Profissionais.

A Segurança Social relembra a responsabilidade criminal dos Administradores/Gerentes, que não se referindo especificamente ao caso, alerta que além do pagamento das dívidas também respondem criminalmente por abuso de confiança.

A Rádio Regional falou com o Boavista Futebol Clube que confirmou a existência de dívidas, nomeadamente à Segurança Social, deixando a garantia que irá a devido tempo cumprir com todas as exigências do Licenciamento de Competições Profissionais da Liga Portugal.

Vítor Murta nunca atendeu os contactos da Rádio Regional até ao fecho desta reportagem.

Gérard Lopez (à esquerda) e Vítor Murta (à direita).


GD CHAVES, VIZELA e PORTIMONENSE “ATENTOS”

A Rádio Regional sabe que os já desportivamente despromovidos Grupo Desportivo de Chaves e Futebol Clube de Vizela estão atentos à situação, e ambos recusaram declarações, mas em “off” assumiram que estão atentos. Também o Portimonense, em tese, poderá ser beneficiado com a eventual exclusão do Boavista das provas profissionais por incumprimento dos pressupostos financeiros necessários à inscrição dos clubes nas competições profissionais.

Vítor Fernandes

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FC FAMALICÃO X SL BENFICA: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

O Famalicão com uma exibição inteligente e eficaz venceu o Benfica e levou ao colo os adeptos do Sporting ao Marquês de Pombal para festejar o justo título de campeão.

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O Famalicão com uma exibição inteligente e eficaz venceu o Benfica e levou ao colo os adeptos do Sporting ao Marquês de Pombal para festejar o justo título de campeão.

Uma primeira parte equilibrada com ligeiro ascendente dos encarnados, com as duas equipas à procura do golo que aconteceu nas duas balizas, ambos invalidados pelo olho cirúrgico dos assistentes de João Gonçalves. Na segunda parte Roger Schmidt fez 3 alterações retirando Marcos Leonardo que voltou a dar indicações de que rende mais quando entra no decorrer do jogo do que quando é opção inicial, Kokçu e Neres e fez entrar Florentino, Rafa e Arthur Cabral. Tornou a equipa mais sólida e pressionante, mais rápida e rematadora. Pressionou, criou, mas não foi eficaz e o Famalicão que baixou o bloco, com os setores muito próximos deu poucos espaços aos jogadores benfiquistas e com maior ou menor dificuldade foi conseguindo evitar que o adversário marcasse.

Com o passar dos minutos e com a entrada de Sorriso para o lugar do desinspirado Chiquinho acreditou que era possível surpreender o Benfica em transição com um bom aproveitamento dos espaços que as águias começaram a conceder ao incluir muitos jogadores no ataque, na desesperada tentativa de marcar. Chegou pela primeira vez à baliza na segunda parte aos 69 minutos com um remate de Gustavo Sá e depois numa excelente iniciativa individual Puma Rodriguez, que já na primeira parte tinha ameaçado com um remate ao poste, fez um grande golo com um remate que surpreendeu Trubin que estaria à espera do remate para o lado contrário.

O Benfica acusou o golo, percebeu que o título estava a fugir e foi com naturalidade que com uma jogada construída por dois jogadores que estiveram em evidência, Topic na recuperação e assistência e Zaydú Youssouf a finalizar o Famalicão decidiu o jogo.

Depois de excelente entrada, Armando Evangelista já não vencia há 4 jornadas. O Benfica não era o adversário ideal para alterar essa sequência, mas com uma tática inteligente no rigor da sua organização defensiva e na liberdade que concedeu aos jogadores mais ofensivos, nem precisou que o jogador em melhor forma no plantel, Cádiz fosse decisivo para a conquista desta histórica vitória.

Roger Schmidt que anunciou que quer cumprir o contrato até 2026 apostou em Marcos Leonardo para aproveitar o acréscimo de moral do avançado que foi decisivo na vitória na jornada anterior sobre o Braga, mas não resultou. Não foi dos piores jogos do Benfica, mas não conseguiu ser eficaz. Na única vez que marcou, Di Maria estava em posição de fora de jogo por 7cm. Vida difícil para o treinador alemão. Tem a palavra o Presidente Rui Costa…

Os melhores no Famalicão foram Puma Rodriguez, o homem do jogo, Topic, Zaydú Youssouf, Francisco Moura e Luíz Júnior.

No Benfica Rafa, Di Maria a espaços, Aursnes e João Neves durante os 90’ foram os melhores.

O árbitro João Gonçalves foi responsável pela boa dinâmica e tempo útil de jogo com um bom critério na análise dos contactos.


José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

Fonte: Vídeo Sport TV

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