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NACIONAL

MULTAS DE TRANSITO DIMINUÍRAM 20% EM 2017

As multas de trânsito diminuíram 20,6% em 2017 face ao ano anterior, enquanto as contraordenações deixadas prescrever pelo Estado quase duplicaram, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI).

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As multas de trânsito diminuíram 20,6% em 2017 face ao ano anterior, enquanto as contraordenações deixadas prescrever pelo Estado quase duplicaram, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI).

O RASI de 2017, que cita dados do Sistema de Informação de Gestão de Autos (SIGA), avança que se verificou uma diminuição de 257.725 autos registados (-20,6%) face ao ano de 2016.

Um total de 990.360 contraordenações rodoviárias foram registadas em 2017, enquanto em 2016 foram passadas 1.248.098 multas.

Dos 990.360 autos, 691.049 foram referentes a contraordenações ligeiras, 243.387 graves e 55.928 muito graves.

“Relativamente ao número total de autos registados verificou-se uma diminuição de 153.687 (-18,2%) nos autos leves, diminuição de 103.282 (-29,8%) nos autos graves e diminuição de 756 (-1,3%) nos autos muito graves”, refere o RASI.

Apesar da diminuição do número de multas de trânsito, o Estado deixou prescrever 61.776 contraordenações em 2017, o que corresponde a um aumento de 94% em relação ao ano de 2016, quando prescreveram 31.845.

O RASI avança ainda que em 2017 foram cobradas 840.063 multas de trânsito, menos 286.250 (-25%) do que no ano anterior, tendo-se também verificado uma diminuição de 266.469 (-30,9%) de autos decididos.

Em 2017, foram decididas 594.903 contraordenações, contra as 861.402 de 2016.

O RASI de 2017, que inclui os acidentes rodoviários registados no continente e nas regiões autónomas, indica que se registaram 136.239 desastres, mais 2,3% do que em 2016, que provocaram 520 mortos, 2.387 feridos graves e 43.297 feridos ligeiros.

O número de mortos aumentou 14,3% em 2017 face ao anterior, bem como os feridos graves (4%) e os ligeiros (6,3%).

LUSA

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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