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ARTE & CULTURA

MUSEUS E MONUMENTOS APOSTARAM NAS PLATAFORMAS DIGITAIS

Um estudo sobre o impacto da pandemia nos monumentos portugueses conclui que estes espaços recorreram de imediato às plataformas digitais para divulgar as atividades culturais e passaram a focar-se mais nos visitantes das comunidades locais.

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Um estudo sobre o impacto da pandemia nos monumentos portugueses conclui que estes espaços recorreram de imediato às plataformas digitais para divulgar as atividades culturais e passaram a focar-se mais nos visitantes das comunidades locais.

O estudo “Os Monumentos Nacionais de Portugal e a Abertura ao Público: Impactos Decorrentes da Covid-19” foi realizado pelo Observatório Português das Atividades Culturais (OPAC) entre 17 de abril e 20 de junho.

As conclusões da equipa liderada por José Soares das Neves baseiam-se num inquérito enviado a 179 monumentos do país, que procurou identificar as atividades realizadas e medidas tomadas para fazer face às mudanças e desafios colocados pela pandemia.

Do inquérito, os investigadores concluíram que uma parte significativa dos monumentos demonstrou uma “rápida adaptação aos meios digitais”, que se tornaram o meio privilegiado de ligação aos públicos durante o encerramento, que decorreu entre 14 de março e 18 de maio.

Muitos fizeram uma “aposta muito forte em serviços ´online´” para continuar o seu funcionamento, uma “aposta alargada nas redes sociais”, designadamente o Facebook, o Instagram e o Youtube para manter o contacto com o público.

Ao nível dos visitantes, os museus inquiridos referem ter feito um direcionamento para públicos nacionais, locais e das comunidades, com alteração das atividades, e preparação dos serviços para os públicos, sobretudo os educativos.

Por outro lado, alertam, nas respostas, para a “necessidade de medidas e políticas públicas de turismo e da cultura para compensar a quebra de visitantes” provocada pela pandemia.

Ainda no plano digital, é apontado que “a utilização destes meios em larga escala demonstra ainda as fragilidades em muitos dos sítios, neste domínio, com carências tecnológicas e de infraestruturas e de recursos humanos capazes de funcionar eficazmente com as mesmas”.

Notaram que alguns monumentos não tinham serviços ´online´, e outros estavam sem serviços ´online´ autónomos, uma vez que estão dependentes da respetiva tutela.

O estudo incidiu sobre museus das regiões norte, centro, Área Metropolitana de Lisboa, Alentejo, Algarve e Madeira, tutelados pelo Ministério da Cultura, autarquias e outras entidades públicas, Igreja Católica e entidades privadas.

Refere-se também que os monumentos aproveitaram o tempo do encerramento para investir em conteúdos digitais de diferentes tipos, culturais e não culturais, bem como a realização de atividades de manutenção dos espaços e dos acervos, e a realização de inventários, e a adaptação dos recursos humanos à nova situação.

Os investigadores apontam que, na preparação da retoma para as atividades presenciais, os monumentos inquiridos estão a fazer um esforço para reforçar os serviços ´online´ e para aumentar a qualificação tecnológica dos recursos humanos e dos equipamentos.

Ainda no plano dos visitantes, os investigadores concluíram, pelas respostas, que os monumentos “têm uma consciência alargada que o setor do turismo constitui uma mais-valia para a sua potenciação”, sobretudo de visitantes estrangeiros, cuja redução foi evidente desde o início da pandemia.

Por essa razão, “solicitam um maior apoio por parte das entidade estatais do turismo do que do setor cultural”.

Outra grande preocupação dos monumentos focou-se na necessidade de implementar medidas de segurança para funcionários e visitantes, em linha com as autoridades de saúde, “para transmitir aos visitantes potenciais uma sensação de segurança na sua visita”.

O estudo reuniu ainda os investigadores Sofia Macedo, Maria João Lima, Jorge Santos e Ana Paula Miranda.

O OPAC é uma estrutura do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, e funciona no quadro do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia.

ARTE & CULTURA

FESTIVAL PORTO FEMME COMEÇA HOJE DEDICADO ÀS MULHERES E À REVOLUÇÃO

O festival internacional de cinema Porto Femme, que começa hoje no Porto, dedica parte da programação às mulheres e à revolução, porque para algumas delas “o 25 de Abril demorou a chegar”.

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O festival internacional de cinema Porto Femme, que começa hoje no Porto, dedica parte da programação às mulheres e à revolução, porque para algumas delas “o 25 de Abril demorou a chegar”.

“No ano em que celebramos o 50.º aniversário do 25 de Abril [de 1974], evocamos o dia em que a poesia saiu à rua, exibindo imagens capturadas por mulheres sobre as várias revoluções”, explica a organização deste festival.

Entre os filmes escolhidos estão ‘Revolução’ (1975), de Ana Hatherly, uma montagem “a partir do léxico dos grafites e cartazes do 25 de Abril”, e ‘O aborto não é um crime’ (1976), de Mónica Rutler e Fernando Matos Silva, que fez parte de uma série documental da RTP, de Maria Antónia Palla e Antónia Sousa, que acabou cancelada por via de um processo em tribunal.

“Somente 33 anos depois do 25 de Abril é que o aborto foi legalizado”, lembra a direção do festival Porto Femme.

Em competição vão estar também outros filmes de mulheres que abordam a temática da revolução, como ‘Beirute: Olho da tempestade’ (2021), de Mai Masri, sobre o papel das mulheres na “primavera árabe”, e ‘Sagargur’ (2024), de Natasa Nelevic, sobre um campo de prisioneiros na ilha de São Gregório, no mar Adriático, onde mais de 600 mulheres foram torturadas entre 1949 e 1952.

Nesta sétima edição, o festival Porto Femme vai ainda homenagear a realizadora portuguesa Margarida Cardoso.

Hoje, na abertura do festival, no Batalha — Centro de Cinema, são exibidas as curtas-metragens ‘Mia’ (2023), de Karina Minujin, ‘Oysters’ (2022), de Maaa Descamps, ‘Uli’, (2023), de Mariana Gil Rios.

A competição oficial conta com 122 filmes de 38 países.

O festival de cinema Porto Femme, dedicado ao “melhor cinema produzido por mulheres e pessoas não binárias”, termina no dia 21.

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ARTE & CULTURA

CINEMAS PORTUGUESES COM O MELHOR MÊS DE MARÇO EM RECEITAS DESDE 2018

Os cinemas portugueses atingiram 6,2 milhões de euros em receitas em março, uma subida de 46,3% face ao homólogo de 2023 e o melhor valor desde março de 2018, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

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Os cinemas portugueses atingiram 6,2 milhões de euros em receitas em março, uma subida de 46,3% face ao homólogo de 2023 e o melhor valor desde março de 2018, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

No entanto, o número de espectadores necessário para chegar ao valor alcançado em março deste ano é menor do que o registado em março de 2018. Se em março de 2018 os cinemas nacionais registaram 6,3 milhões de euros em receitas com 1,2 milhões de entradas, em março deste ano os 6,2 milhões de euros foram conseguidos com 946 mil espectadores.

No acumulado de 2024, as salas de cinemas registaram 16,6 milhões de euros em receitas, 17,4% acima do valor arrecadado no primeiro trimestre de 2023, com 2,7 milhões de espectadores, mais 14,6% do que no ano passado.

A lista de mais vistos do mês de março é encabeçada pelo segundo capítulo da saga “Duna”, de Denis Villeneuve, com mais de 258 mil bilhetes vendidos desde a estreia, em 29 de fevereiro, seguindo-se “O Panda do Kung Fu 4”, de Mike Mitchell e Stephanie Stine, “Bob Marley: One Love”, de Reinaldo Marcus Green, o novo Godzilla contra King Kong, de Adam Wingard, e “Caça Fantasmas: O Império do Gelo”, de Gil Kenan.

O filme português mais visto do ano até março é “A Semente do Mal”, de Gabriel Abrantes, que foi visto por 16.827 pessoas e somou 102 mil euros de receita.

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