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NACIONAL

POLUIÇÃO: HÁ PARTÍCULAS ULTRAFINAS PREJUDICIAIS À SAÚDE JUNTO AOS AEROPORTOS

A qualidade do ar na zona do aeroporto de Lisboa é fortemente afetada por partículas ultrafinas emitidas pelos aviões, que podem pôr em risco a saúde, indica um estudo hoje divulgado.

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A qualidade do ar na zona do aeroporto de Lisboa é fortemente afetada por partículas ultrafinas emitidas pelos aviões, que podem pôr em risco a saúde, indica um estudo hoje divulgado.

O estudo, da investigadora Margarida Lopes, publicado na revista científica “Atmospheric Pollution Research”, foi desenvolvido no departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e no Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade.

Em declarações à agência Lusa, a responsável explicou que o estudo foi o primeiro feito sobre partículas ultrafinas em Portugal, e alertou que as partículas ultrafinas, segundo as mais recentes evidências, são mais tóxicas do que outras partículas a que os seres humanos são sujeitos.

“São bastantes prejudiciais para os pulmões, mas não só, porque passam para a corrente sanguínea e daí chegam a qualquer parte do corpo”, disse Margarida Lopes à Lusa, explicando os estudos sobre as partículas ultrafinas, que também existem na natureza, mas não são prejudiciais, só começaram nas últimas duas décadas.

De acordo com os resultados da investigação, disse, as partículas afetam as pessoas na área do aeroporto de Lisboa, mas não da mesma forma, porque o vento dispersa as partículas, o que evita que sejam sempre os mesmos recetores a recebê-las.

“Junto do aeroporto é muito mau”, assegurou a responsável, explicando que também há grandes concentrações na zona do Campo Grande e grandes concentrações à passagem dos aviões, na rota de aterragem. E há estudos internacionais, disse, que indicam que nas salas de espera dos aeroportos a concentração de partículas ultrafinas é “horrível”.

Segundo uma síntese da investigação a que a Lusa teve acesso, as amostragens para o estudo decorreram entre julho de 2017 e maio de 2018, e as partículas ultrafinas são 18 a 26 vezes mais elevadas em áreas influenciadas por movimentos aéreos.

“Há uma relação clara entre os movimentos aéreos e os níveis de partículas ultrafinas, a influencia estende-se de forma significativa a zonas como as Amoreiras”, diz-se no documento.

As partículas ultrafinas (700 vezes menores do que um fio de cabelo) não são monitorizadas e não têm um valor limite estabelecido por lei. Entram no corpo pela via respiratória, mas também dérmica e por ingestão e podem até danificar proteínas intracelulares, lê-se no estudo, no qual se alerta ainda que as partículas têm sido associadas também a doenças neurológicas e “problemas no desenvolvimento fetal e cognitivo das crianças”.

E diz-se ainda que medições feitas nas Amoreiras, na rota de aterragem dos aviões, indicaram um aumento dos valores médios de partículas ultrafinas durante o período de voos cerca de 16 vezes superior aos momentos em que não passam aviões.

“O estudo efetuado permite concluir que pessoas que trabalham, vivem ou passam uma quantidade considerável de tempo perto do aeroporto, estão expostas a elevadas concentrações” de partículas ultrafinas “com “uma magnitude que constitui à partida um risco considerável para a sua saúde”.

NACIONAL

POLÍCIA JUDICIÁRIA DESTACA REDUÇÃO DAS “CIFRAS NEGRAS” DO ABUSO SEXUAL

O diretor nacional adjunto da Polícia Judiciária (PJ), Carlos Farinha, disse hoje que a crescente sinalização de crimes sexuais e a diversificação da origem destes alertas representa uma redução das “cifras negras” da criminalidade sexual.

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O diretor nacional adjunto da Polícia Judiciária (PJ), Carlos Farinha, disse hoje que a crescente sinalização de crimes sexuais e a diversificação da origem destes alertas representa uma redução das “cifras negras” da criminalidade sexual.

Em declarações a jornalistas à margem da conferência “Desvendar a Criminalidade Sexual”, na sede da PJ, em Lisboa, o responsável da PJ salientou que a deteção destes crimes pode hoje ocorrer no contexto escolar, no sistema de saúde ou nos sistemas de proteção social, entre outros, embora a maioria continue a registar-se no contexto de proximidade familiar.

“A origem das sinalizações é cada vez mais pulverizada e isso leva-nos a crer que estamos a reduzir as cifras negras, ainda que continuemos com uma dimensão muito significativa”, refere Carlos Farinha, sublinhando também que “a censura social para a criminalidade sexual hoje é transversal em Portugal”.

Carlos Farinha destacou também a importância de as denúncias dos crimes sexuais ocorrerem o mais rapidamente possível após o crime em causa.

“Uma sinalização tardia tem todas as dificuldades de inexistência de vestígios, de inexistência de local, de inexistência de objetos, de inexistência de rastreamento digital… Enfim, agrava e aumenta as dificuldades de investigação”, afirmou.

O peso da tecnologia e da Internet na criminalidade sexual é, de acordo com o diretor nacional adjunto da PJ, cada vez mais relevante, não só pelos crimes sexuais praticados neste contexto — como a pornografia de menores -, mas também pela presença de fatores digitais em outros tipos de crime, como os abusos sexuais de crianças e jovens.

“Somos cada vez mais tecnológicos e hoje é frequente numa situação, por exemplo, de um abuso entre um familiar e uma criança haver também fotografias, ou numa situação entre maiores, também abusiva ou de violação, haver a obtenção de imagens para posteriormente se tentar o ‘sextorsion’ [extorsão com conteúdos sexuais em suporte digital envolvendo a vítima]”, disse.

Carlos Farinha acrescentou ainda que a criminalidade sexual online “é em si mesma um crime, mas também a reprodução de um crime que aconteceu” em outro local, com outras pessoas e num outro momento, além de poder igualmente estar associada a crimes mais graves.

“Não conseguimos dizer com absoluta precisão, justamente por essa questão das cifras negras, se na realidade [a criminalidade sexual] está a aumentar ou a diminuir, ou se é a visibilidade que dela temos que aumenta, mas temos a certeza de que ela continua com uma dimensão suficientemente significativa”, concluiu.

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NACIONAL

ENFERMEIROS: LUÍS FILIPE BARREIRA ELEITO NOVO BASTONÁRIO COM 80% DE ABSTENÇÃO

O atual vice-presidente da Ordem dos Enfermeiros, Luís Filipe Barreira, foi esta quarta-feira eleito bastonário para o mandato 2024/2027 com 71% dos votos, segundo os dados provisórios divulgados pelo organismo que revelam uma abstenção próxima dos 80%.

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O atual vice-presidente da Ordem dos Enfermeiros, Luís Filipe Barreira, foi esta quarta-feira eleito bastonário para o mandato 2024/2027 com 71% dos votos, segundo os dados provisórios divulgados pelo organismo que revelam uma abstenção próxima dos 80%.

Segundo o mapa provisório de resultados, Luís Filipe Barreira foi eleito com 71,07% dos 17.236 votos validados, num universo de 82.120 enfermeiros eleitores, o que coloca a abstenção para o cargo de bastonário em 78,9%.

A eleição para os órgãos nacionais da Ordem dos Enfermeiros regista percentagens semelhantes, com 70,41% de votos válidos na lista de Luís Filipe Barreira e uma abstenção em percentagem igual, mas havendo para estes órgãos mais votos em branco e votos nulos.

A eleição para bastonário registou ainda 26,41% de votos em branco e 2,52% de votos nulos.

A eleições candidataram-se duas listas: a Lista A candidatou-se à liderança Nacional e a todas as Secções Regionais, enquanto a Lista B, que tem como ‘slogan’ “Por uma Enfermagem Positiva”, apresentou candidatura apenas à secção regional da Madeira.

“A lista A elegeu todos os candidatos aos Órgãos Nacionais, às Secções Regionais do Norte, Centro, Sul e Açores, bem como a todos os Colégios das Especialidades”, referiu a Ordem dos Enfermeiros (OE) no comunicado divulgado esta noite.

A Lista B foi a mais votada nos órgãos regionais da Madeira, com 51% dos votos.

Na Madeira, a Lista A avançou com Ana Maria Alves Gouveia, que coordenou a campanha de vacinação contra a covid-19 nesta região, enquanto a Lista B, sem qualquer vinculação a uma candidatura nacional, tinha como cabeça de lista Teresa Espírito Santo, que assumiu as funções de presidente do Conselho Jurisdicional Regional no mandato que agora termina.

Citado no comunicado da OE, Luís Filipe Barreira afirma que “‘as eleições de hoje são apenas um ponto de partida para um mandato com muito trabalho pela frente’ e promete proporcionar aos enfermeiros ‘novas responsabilidades, à semelhança do que sucede em outros países, com a devida compensação, de forma a que a enfermagem possa passar para outro patamar'”, criticando ainda que a profissão” ainda não esteja devidamente reconhecida e valorizada em Portugal”.

A eleição decorreu eletronicamente, com o acesso ao voto aberto desde as 00:00 de segunda-feira, tendo encerrado às 20:00, hora de Portugal continental.

A corrida à sucessão de Ana Rita Cavaco chegou a ter mais um nome, o do especialista em saúde infantil e pediátrica Mário André Macedo que anunciou a candidatura, a 22 de julho, em Leiria, mas que viu a lista ser excluída com o argumento de que a entrega de documentos decorreu fora do prazo.

Ana Rita Cavaco, bastonária cessante, estava impedida de concorrer por limitação de mandatos, somando sete anos de liderança.

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