REGIÕES
PORTO: ASSEMBLEIA MUNICIPAL PEDE ISENÇÃO DE PORTAGEM NA A41 PARA “LIBERTAR” VCI
A Assembleia Municipal do Porto aprovou, com a abstenção do PS, instar o Governo a isentar os transportes pesados de mercadorias das portagens na A41 para diminuir a sobrecarga na Via de Cintura Interna (VCI).

A Assembleia Municipal do Porto aprovou, com a abstenção do PS, instar o Governo a isentar os transportes pesados de mercadorias das portagens na A41 para diminuir a sobrecarga na Via de Cintura Interna (VCI).
A proposta de redução da pressão rodoviária foi apresentada pelo Bloco de Esquerda, partido que convocou a sessão potestativa da Assembleia Municipal, que decorreu na segunda-feira à noite, para debater o modelo de cidade de 15 minutos.
A moção, que contou com o voto favorável de todos os partidos à exceção do PS, em que sete dos oito eleitos se abstiveram, insta o Governo a isentar os veículos pesados de mercadorias do pagamento de portagens na Circular Exterior Regional do Porto (CREP/A41), com vista a mitigar “os efeitos negativos” na poluição e trânsito.
Sobre o tema, a deputada Susana Constante Pereira destacou a necessidade de as políticas públicas de mobilidade serem pensadas a “várias escalas” e terem “visão de continuidade e futuro”.
“É importante termos noção de que a VCI é uma via com mais pressão do que algumas autoestradas do país”, observou, destacando a necessidade de se influenciar o Governo a intervir nesta via que “há já muito tempo é uma urgência”.
Também o deputado único do PAN, Paulo Vieira de Castro, concordou com a moção, defendendo que a “VCI é algo que urge resolver” na cidade.
Pelo movimento independente “Aqui Há Porto”, o deputado Raul Almeida subscreveu “da primeira à última linha” o documento apresentado pelo BE.
Já o deputado social-democrata Miguel Corte Real defendeu que “só o Governo pode mudar” a atual realidade da VCI, via que pertence à Infraestruturas de Portugal e que considerou “uma das mais impactantes” para a mobilidade da cidade do Porto.
“Apelo a que todas as forças políticas façam um esforço para podermos reverter esta situação”, reforçou.
Em substituição do presidente da câmara, o vice-presidente Filipe Araújo felicitou os partidos por estarem “a acordar para o tema da VCI”.
“Como temos eleições em breve será com especial atenção que vamos olhar para os programas [dos partidos políticos] e perceber se o que vêm aqui dizer passa para o programa”, acrescentou.
Em resposta às considerações do vice-presidente da autarquia, tanto a CDU como o BE negaram só agora dar atenção à problemática, dizendo já ter apresentado propostas de lei na Assembleia da República e incluir o tema em sede de discussão do orçamento.
Em outubro, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, admitiu à Lusa que o trânsito na VCI coloca em risco a meta municipal de atingir a neutralidade carbónica em 2030, assumida no Pacto do Porto para o Clima.
O autarca considerou a VCI uma “trombose permitida e acelerada pela política de tarifação que, nas cidades portuguesas, vão ao contrário de tudo aquilo que é norma das metrópoles europeias e mundiais”, sendo taxadas as vias radiais e não as circulares.
No caso do Porto, são taxadas as vias metropolitanas circulares da VCI e que lhe dão acesso (A4, CREP-A41 e A43), incentivando os automobilistas a ir para a circular não portajada, a VCI.

REGIÕES
BRAGANÇA: MÉDICO RADIOLOGISTA PROIBIDO DE REALIZAR EXAMES A MULHERES
O Tribunal de Bragança agravou as medidas de coação aplicadas a um médico radiologista condenando por dois crimes de violação, impedindo o arguido de exercer exames de especialidade a mulheres.

O Tribunal de Bragança agravou as medidas de coação aplicadas a um médico radiologista condenando por dois crimes de violação, impedindo o arguido de exercer exames de especialidade a mulheres.
O acórdão foi lido no dia 08, tendo o homem, de 76 anos, sido condenado a dois anos e oito meses de pena suspensa por ter realizado exames por via vaginal a duas utentes queixosas “contra a vontade esclarecida das vítimas e sem o devido consentimento esclarecido”.
O coletivo de juízes decidiu ainda que o médico não pode exercer com utentes do sexo feminino durante o tempo da pena.
No final da leitura do acórdão, o MP pediu que fosse agravada a medida de coação durante todo o processo de termo de identidade e residência, solicitando que o médico deixe de poder realizar exames da especialidade a mulheres de imediato, sem aguardar que a pena transite em julgado.
No despacho emanando pelo tribunal depois do período de pronúncia das partes, e a que a Lusa teve hoje acesso, lê-se que “a medida requerida pelo Ministério Público é legal e abstratamente aplicável ao caso concreto”.
Mais entende o tribunal que “a medida requerida é necessária” pois “mantendo-se o arguido em exercício das suas funções (…) e não evidenciando juízo autocrítico relativamente à conduta que esteve na base da condenação, o risco de repetição de tais condutas é elevado”.
Foi ainda entendido que, “sendo Bragança um meio pequeno, a manutenção do arguido em exercício de funções sem qualquer alteração será suscetível de causar prejuízo para a tranquilidade pública, nomeadamente no que respeita a utentes do sexo feminino”.
Por isso, o tribunal aplicou como medida de coação a “suspensão parcial do exercício da profissão de médico, ficando proibido de exercer essa atividade profissional relativamente a quaisquer utentes do sexo feminino”.
O médico radiologista está reformado do serviço público, devido à idade, mas continua a exercer num hospital privado. A unidade hospital, a Ordem dos Médicos e a Administração Regional de Saúde do Norte também vão ser notificadas da decisão judicial.
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BRAGA: A CAPITAL DAS CIDADES CRIATIVAS DA UNESCO EM JULHO
A conferência anual das cidades criativas da UNESCO vai decorrer em Portugal de 01 a 05 de julho de 2024, e terá epicentro em Braga, sob o tema “Trazer a Juventude para a Mesa Global”, anunciou hoje a autarquia.

A conferência anual das cidades criativas da UNESCO vai decorrer em Portugal de 01 a 05 de julho de 2024, e terá epicentro em Braga, sob o tema “Trazer a Juventude para a Mesa Global”, anunciou hoje a autarquia.
O evento será organizado pela Câmara de Braga, em parceria com Barcelos, Amarante e Santa Maria da Feira, os municípios do norte integrados na rede de cidades criativas da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
O protocolo para a organização da conferência foi hoje assinado pelos quatros municípios, na Câmara de Braga.
O encontro terá eventos nos quatro municípios, entre reuniões setoriais e manifestações culturais.
O objetivo, disse o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, é divulgar a realidade artística e cultural de cada um dos territórios.
Nesse sentido, além das sessões institucionais, com reuniões divididas por ‘clusters’, adiantou Ricardo Rio, haverá segmentos para a comunidade, envolvendo os agentes culturais locais.
O programa vai agora ser elaborado e será anunciado posteriormente.
Braga é cidade criativa no campo das Media Arts, uma distinção que Barcelos tem no artesanato, Santa Maria da Feira na Gastronomia e Amarante na Música.
Em Portugal, fazem também parte da rede de cidades criativas da UNESCO Idanha-a-Nova e Leiria, ambas na Música, Óbidos (Vila Literária), na Literatura, Caldas da Rainha, em Artesanato e Artes Populares, e Covilhã, cidade criativa do Design.
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