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PORTO: BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS ‘À DERIVA’ SEM ÓRGÃOS SOCIAIS

Os Bombeiros Voluntários do Porto, associação humanitária com quase 150 anos de existência e cujo quartel está fechado aos fins de semana e feriados desde junho, está sem órgãos sociais, revelou hoje à Lusa o advogado Tiago Machado.

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Os Bombeiros Voluntários do Porto, associação humanitária com quase 150 anos de existência e cujo quartel está fechado aos fins de semana e feriados desde junho, está sem órgãos sociais, revelou hoje à Lusa o advogado Tiago Machado.

Em declarações à agência Lusa, Tiago Machado, que é advogado dos associados e integra uma comissão administrativa aprovada em assembleia-geral extraordinária a 10 de julho, confirmou que atualmente a associação humanitária está sem liderança, situação que prevê que se altere “no prazo de 15 de dias”.

“A direção renunciou ao mandato e nós estávamos no processo de registo da comissão administrativa. Agora, face a este novo cenário [renúncia da direção] e à luz dos últimos acontecimentos [troca de acusações entre anterior direção, associados e bombeiros voluntários] vou procurar, dentro da legalidade, uma solução. É urgente chegar a uma solução”, disse Tiago Machado.

Questionado sobre a não inscrição da comissão administrativa aprovada numa assembleia-geral extraordinária que foi solicitada por um associado provocante, Rui Morais, que também foi bombeiro daquela corporação, Tiago Machado explicou que os estatutos elaborados pela agora direção demissionária não previam essa figura para liderar a associação.

Já numa carta assinada pela presidente da mesa Assembleia Geral, Joana Sousa, lê-se que “deixou de haver quórum para deliberação por renúncia ao mandato dos seus membros [referindo-se à direção e ao conselho fiscal]” e que os mandatos destes terminaram a 06 de agosto.

A carta, que tem como título “comunicado” e foi afixada no quartel, data de 06 de agosto.

“Os bombeiros estão sem órgãos sociais, mas vai ser feita uma assembleia geral e diligências para repor a legalidade. Não será difícil encontrar pessoas porque há quem queira [assumir a associação]. Aliás já tínhamos lista da comissão administrativa. Este processo nos próximos 15 dias está concluído e é fundamental que assim seja porque tem de haver governabilidade”, disse o advogado.

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Porto, que este ano comemora 148 anos, vive, há anos, uma situação de acusações mútuas que envolve a direção liderada por Gustavo Barroco, associados que votaram a constituição de uma comissão administrativa, bem como operacionais da corporação sobre alegados incumprimentos e irregularidades.

Esta situação já fez com que, em junho, o quartel tenha sido fechado por falta de pessoal na central telefónica.

A 05 de julho, também as contas da corporação foram penhoradas devido a incumprimento no pagamento de uma dívida de cerca de 40 mil euros a um bombeiro.

A 18 de julho, em reunião da Câmara do Porto, o presidente Rui Moreira anunciou o fim do apoio à associação.

Segundo Tiago Machado, “a operação dos bombeiros voluntários tem sido possível”, mas, acrescentou o advogado, “a instabilidade é muito complicada”.

Já voluntários que pediram para não ser identificados contaram à Lusa que os seguros de várias viaturas estão “em vias de caducar” e que vários serviços foram cortados no quartel, nomeadamente a televisão e que esta semana a corporação “quase ficava sem luz”, o que não veio a acontecer “porque associados antigos intercederam”.

A Lusa tentou obter uma reação de Gustavo Barroco, mas até ao momento não foi possível.

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POLÍCIA MARÍTIMA E ACT FISCALIZARAM BARCOS ENTRE MATOSINHOS E PÓVOA DE VARZIM

Treze embarcações de pesca costeira foram fiscalizadas hoje numa ação de fiscalização conjunta da Polícia Marítima e Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), entre a Póvoa de Varzim e Matosinhos, anunciou a Autoridade Marítima Nacional (AMN).

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Treze embarcações de pesca costeira foram fiscalizadas hoje numa ação de fiscalização conjunta da Polícia Marítima e Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), entre a Póvoa de Varzim e Matosinhos, anunciou a Autoridade Marítima Nacional (AMN).

Na ação, que teve ainda a colaboração da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras (UCCF) da GNR, cujo objetivo principal era “fiscalizar as condições exigidas aos marítimos para o exercício da atividade a bordo das embarcações, (…) foram elaborados onze autos de notícia pela Polícia Marítima”, assinala o comunicado.

Segundo a AMN, os processos foram levantados “devido ao embarque de marítimos sem constar no rol de tripulação, assim como a infrações com a lotação mínima de segurança e falta de habilitação legal, especialmente por não marítimos, para o exercício da atividade da pesca”.

“Foi ainda relevante a verificação das condições de trabalho a bordo, tendo sido efetuadas inúmeras notificações por parte dos elementos da ACT, relacionadas com procedimentos documentais por regularizar. Foi também efetuada a verificação do cumprimento jurídico de entrada e permanência de estrangeiros no território nacional, por parte da UCCF, não tendo sido identificadas quaisquer irregularidades”, prossegue a nota de imprensa.

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DOURO: RESTRIÇÕES A NOVAS PLANTAÇÕES E APOIOS À MODERNIZAÇÃO

Associações do Douro, região com fortes restrições a novas plantações de vinha, defendem que os apoios financeiros devem ser aplicados na modernização da viticultura, como a mecanização, a rega ou na resiliência das castas às alterações climáticas.

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Associações do Douro, região com fortes restrições a novas plantações de vinha, defendem que os apoios financeiros devem ser aplicados na modernização da viticultura, como a mecanização, a rega ou na resiliência das castas às alterações climáticas.

O ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, defendeu hoje, em entrevista ao jornal Público, que “terá de haver um travão” nos apoios para novas plantações de vinha, através dos programas VITIS (Regime de Apoio a Reconversão e Reestruturação da Vinha) ou do FEADER (Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural), questionando se algum português percebe que se esteja a dar recursos financeiros para plantar vinha e depois para arrancar vinha ou para o vinho ser destilado.

O ministro adiantou que até agora já se gastou em destilação 60 milhões de euros, um número que considerou “brutal”, e disse que “já se deveria ter parado há muito os apoios para vinha nova”.

António Filipe, da Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP), afirmou à agência Lusa que não faz sentido fazer novas plantações para produzir vinho que, depois, não é vendido.

Este responsável lembrou que algumas regiões vitícolas do país, como por exemplo o Douro, “fecharam-se relativamente a estes aumentos, não estão sequer a utilizar 1%”.

O regime de autorizações de plantação prevê que, anualmente e de forma graciosa, sejam disponibilizadas autorizações para novas plantações, correspondentes a 1% da superfície total efetivamente plantada com vinhas à data de 31 de julho do ano anterior.

“Outra coisa é o apoio financeiro à reestruturação de vinhas existentes e aí a nossa posição é clara. Nós precisamos de continuar a ter este apoio para reestruturar vinhas. Não com o objetivo de produzir mais, é sobretudo com o objetivo de atualizar métodos de produção, implementar processos de mecanização, de rega, de melhoria da resiliência das castas às alterações climáticas, tudo isto dentro da mesma área existente, não estamos a falar em aumentar a vinha, mas sim em reestruturar o existente”, sublinhou.

E defendeu que esta reestruturação é “absolutamente crucial para o futuro do setor vitivinícola português”.

“O Douro foi a única região que, de alguma forma, acautelou esse aumento de área de vinha, coisa que o restante país vitícola não acomodou e tem estado a aumentar essa área”, afirmou Rui Paredes, da Federação Renovação do Douro.

Para este dirigente de uma associação representativa da produção, a posição do ministro “faz todo o sentido”, considerando que é “um contrassenso” estar-se a financiar o aumento da área de vinha, para depois se vir “pedir dinheiro para fazer uma destilação, porque há excessos ou porque não se vende”.

“E eu penso que o país deveria de, uma vez, equacionar se faz sentido continuar a aumentar a área de vinha. O Douro já tomou a iniciativa de ser um aumento só marginal ou seja, estamos a falar em 4,4 hectares, não tem grande significado comparativamente com o resto do país”, apontou.

Na sua opinião, não tem sentido estar a financiar o aumento da capacidade produtiva e concorda que o caminho passa pela modernização.

“Os recursos humanos e da mão-de-obra são um problema que temos diariamente e, se não for feito nada, se não modernizarmos, se não otimizarmos alguns trabalhos vai ser muito complicado no futuro. Cada vez mais temos que nos preparar para uma crise na questão dos recursos humanos”, frisou.

Ainda relativamente à entrevista do ministro, Rui Paredes disse concordar com a simplificação dos processos, nomeadamente a questão do pedido único para viticultores e agricultores que tenham dimensões mais pequenas, considerando que “faz todo o sentido essa simplificação”.

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