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PORTO: PROTESTO PELO CLIMA JUNTOU 1500 PESSOAS NA INVICTA

Cerca de 1.500 jovens protestaram hoje no Porto contra as alterações climáticas, exibindo mensagens que reuniam a crítica política ao alerta por decisões em prol do planeta, numa manifestação que juntou de crianças a idosos.

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Cerca de 1.500 jovens protestaram hoje no Porto contra as alterações climáticas, exibindo mensagens que reuniam a crítica política ao alerta por decisões em prol do planeta, numa manifestação que juntou de crianças a idosos.

“As avós vieram à greve. E tu? Vais ficar a fazer croché?” desafiava um cartaz que a idosa Emília Gonçalves ajudava a segurar, plena das suas convicções, lamentando à Lusa que “houve demasiado tempo gente desatenta a este assunto.”

“Nós estamos a dar o exemplo (…) para que os mais velhos entrem também nisto, neste mundo novo”, acrescentou a sénior que se afirmou “muito preocupada com o planeta” que vai deixar aos bisnetos, culpando a “falta de informação” para justificar o facto da sua geração “não ter agido há 20 anos”.

Ainda assim mantém-se otimista: “acho que ainda vamos a tempo”.

José Moutinho, um dos responsáveis da região Norte pela Greve Climática Estudantil, observou à Lusa que a “sensibilidade da comunidade escolar está em crescendo em Portugal”.

Sobre as mensagens para a concentração no Porto falou de apelos “ao esforço individual para a redução das emissões de gases com efeito de estufa, da produção de lixo e para a ação governamental, que é uma grande falha no país e não só”.

“A Greta [Thunberg] foi a grande impulsionadora deste movimento e cabe-nos agora abrir os olhos a outros jovens e a adultos tentando fazer proliferar ao máximo este movimento”, disse José Moutinho acerca da ativista sueca criadora da greve estudantil pelo clima.

Ostentando nas costas um cartaz onde se lia “Mais vale um pássaro na mão que o CO2 a voar”, João Leal defendeu terem sido as greves “quem demorou algum tempo a surgir”, uma vez que a “reação [dos jovens] está a ser bastante rápida”.

“Faltava alguém simbólico, podia ser a Greta ou outra pessoa qualquer que levasse as coisas para algo mais sério, com mais emoção e não apenas dados científicos”, refletiu o jovem que deixou elogios à ativista sueca.

Para João Leal, a emoção de Greta na mensagem lida nas Nações Unidas “foi genuína”, prosseguindo o raciocínio ao afirmar que se pode avaliar o que ela disse, “mas as lágrimas e o tom que ela empregou foi a reação emocional a um desespero, a uma catástrofe ambiental” e que “acaba por ligar mais as pessoas”.

Questionado pela Lusa se a mensagem dela chegou ao destino, considerou ser “talvez seja ainda um bocadinho cedo”, mas garantiu que os jovens “agora estão atentos” pois “sentem que é um exemplo muito valioso para eles”.

Do clima para os partidos políticos disse ser “algo de novo” e que “nenhum programa eleitoral pode ficar sem o mencionar, mesmo que não seja para levar a sério”.

“Os jovens têm muito mais futuro que passado e para eles é muito fácil imaginar, conceber o mundo sem água potável e um clima em Portugal como o de Marrocos. Os mais velhos têm um bocadinho mais de resistência por serem de outra geração e estão preocupados com outros problemas sociais. Este é o maior problema de sempre da humanidade”, resumiu do conflito de opiniões que se assiste na opinião pública.

Marta Nicolau optou por um cartaz em inglês, alertando para a urgência da intervenção, pois “não é em 2050 que isto se vai resolver” pois só há “tempo até 2030 para evitar o ponto de sem retorno”.

Afirmando querer “fazer parte da história e das pessoas que estiveram aqui a lutar pelo nosso direito de ter um futuro sustentável e não um em que se tenha de andar com máscaras”, a jovem concordou que a preocupação vincada pelos jovens ainda não tem uma grande tradução no dia a dia.

“Há uma preocupação cada vez maior [entre os jovens] e a noção que de temos de agir, mas às vezes as ações não estão lá. E é nessa parte que talvez a educação seja precisa. Cabe à escola esse papel de passar a informação”, acrescentou.

Na manifestação que decorreu entre a Praça da República e a Avenida dos Aliados estiveram o secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares Duarte Cordeiro, bem como candidatos a deputados do PCP, Bloco de Esquerda e do Livre.

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LISBOA: ASSEMBLEIA MUNICIPAL VENDE TERRENOS PARA HABITAÇÃO ACESSÍVEL

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou esta terça-feira a alienação pela câmara de um terreno em Benfica à junta de freguesia, por 1,8 milhões de euros, para construir habitação acessível, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

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A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou esta terça-feira a alienação pela câmara de um terreno em Benfica à junta de freguesia, por 1,8 milhões de euros, para construir habitação acessível, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A proposta foi aprovada com os votos contra de Iniciativa Liberal (IL) e Chega, a abstenção de PEV, PCP e PAN, e os votos a favor de BE, Livre, uma deputada do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), PS, PSD, MPT, PPM, Aliança e CDS-PP.

Subscrita pelo presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), a proposta prevê a alienação de uma parcela de terreno municipal, com a área total de 2.677 metros quadrados (m2), na Estrada do Calhariz de Benfica, pelo valor de 1.800.500 euros, à Junta de Freguesia de Benfica, presidida por Ricardo Marques (PS).

Em causa está a construção de 50 fogos de habitação acessível naquele terreno, projeto apresentado pela Junta de Freguesia de Benfica, que apresentou candidatura ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) para acesso a financiamento do PRR.

Contra a proposta, a deputada da IL Angélique da Teresa alertou para a “enorme impreparação” desta iniciativa, considerando que poder ser encarada como uma delegação de competências na área da habitação, “uma delegação de confusão”, que poderá gerar problemas futuros quanto à gestão do património.

Bruno Mascarenhas, do Chega, defendeu que “a promoção imobiliária não deve competir a uma junta de freguesia, a promoção imobiliária deve-se dar oportunidade aos privados de a favor”, criticando “este entendimento entre o PS e o PSD”.

No mandato 2021-2025, existem 13 grupos municipais que integram este órgão deliberativo da cidade de Lisboa: PS (27 deputados), PSD (17), CDS-PP (sete), PCP (cinco), BE (quatro), IL (três), Chega (três), PEV (dois), PAN (um), Livre (um), PPM (um), MPT (um) e Aliança (um), e dois deputados independentes do movimento Cidadãos por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), num total de 75 eleitos.

No âmbito da câmara, a proposta foi aprovada em 27 de março, com a abstenção do PCP e os votos a favor dos restantes, nomeadamente da liderança PSD/CDS-PP, PS, Cidadãos Por Lisboa (eleitos pelo PS/Livre), Livre e BE.

O executivo da Câmara de Lisboa é composto por 17 membros, dos quais sete eleitos da coligação Novos Tempos (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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MOGADOURO: PROTOLO COM CENTRO HÍPICO PARA ATIVIDADES EQUESTRES

O município de Mogadouro e a Associação Centro Hípico assinaram um protocolo de colaboração para o fomento das várias atividades equestres, contando com 30 alunos inscritos, neste concelho, foi hoje divulgado.

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O município de Mogadouro e a Associação Centro Hípico assinaram um protocolo de colaboração para o fomento das várias atividades equestres, contando com 30 alunos inscritos, neste concelho, foi hoje divulgado.

Este Centro Hípico, certificado pela Federação Equestre Portuguesa, é o primeiro da região do Planalto Mirandês e vai funcionar no Espaço de Promoção e Valorização das Associações e Raças Autóctones (EPVARA) com capacidade para 500 pessoas sentadas, numa arena com cerca 1.618 metros quadrados de área útil.

A vereadora do município de Mogadouro, Márcia Barros, disse à Lusa que o espaço exterior do EPVARA foi cedido à Associação Centro Hípico de Mogadouro, um edificado já existente e cuja atividade era diminuta e que poderá passar a abarcar a hipoterapia, além do ensino da equitação, em diferentes formatos.

“O município de Mogadouro, através do associativismo, apoia esta iniciativa de forma a promover uma modalidade desportiva que, pela sua arte e contacto com o cavalo – animal cuja nobreza é inquestionável, potencia a formação equilibrada do indivíduo e alarga ainda mais o leque de opções a nível de atividades culturais e desportivas”, indicou a autarca.

João Moreira, membro da Associação Centro Hípico de Mogadouro, avançou que a ideia de criar um centro hípico nesta vila transmontana surgiu no ano de 2018 aquando da fundação da associação.

“Com a inauguração do EPVARA em outubro de 2023, surgiu um espaço onde o Centro Hípico poderia tornar-se uma realidade. A associação propôs um protocolo de parceria com o município que foi imediatamente bem recebido e encarado com todo o entusiasmo”, descreveu o também cavaleiro.

O Centro Hípico de Mogadouro encontra-se federado na Federação Equestre Portuguesa.

No plano de atividades estão incluídas aulas de equitação, já há cerca de 30 alunos inscritos, passeios a cavalo e de charrete, galas e participação em diversas iniciativas equestres.

Para já os cavalos são transportados para o local nos dias das atividades, prometendo a autarquia de Mogadouro a instalação de alojamentos para os cavalos para que possam permanecer no local, onde se encontra instalado o Centro Equestre.

O município de Mogadouro investiu 1,3 milhões de euros no EPVARA destinado à promoção das raças autóctones destinadas às atividades ligadas à agropecuária e mercados de gado, e agora ganha novas competências.

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