O FC Porto venceu este sábado o Belenenses, por 2-0, em jogo a contar para a 11ª jornada, e consolidou a liderança isolada do campeonato nacional, graças aos golos de Herrera e Aboubakar, menos de 72 horas depois do triunfo sobre o Leipzig para a Liga dos Campeões.

No regresso ao Estádio do Dragão depois do triunfo na Liga dos Campeões diante do Leipzig, Sérgio Conceição foi obrigado a fazer algumas alterações no onze titular portista devido às lesões de Soares e Marega, e do castigo de Danilo Pereira. Hernâni fez dupla com Aboubakar na frente de ataque enquanto que no meio-campo, face à ausência de Danilo Pereira, Sérgio Conceição apostou no internacional mexicano Diego Reyes e André André, com Brahimi e Herrera nas alas. Na baliza, José Sá volta a ser titular com um quarteto defensivo constituído por Ricardo Pereira, Felipe, Marcano e Alex Telles.
Já do lado do Belenenses, Domingos Paciência fez apenas uma alteração em relação ao último jogo do campeonato com a inclusão de Rony para o lugar de Filipe Chaby.

Com mais de 38 mil adeptos nas bancadas do Estádio do Dragão, a equipa do FC Porto entrou dominadora e agressiva na luta pela posse de bola. Brahimi e Hernâni davam profundidade ao ataque portista com o Belenenses a ceder o domínio territorial ao adversário.

Nos instantes iniciais, a superioridade do FC Porto foi avassaladora com uma série de lances de perigo junto à baliza de Muriel, mas a defesa do Belenenses ia conseguindo dar conta das movimentações ofensivas dos portistas e aguentando o nulo no marcador, aproveitando, por outro lado, a verticalidade da formação de Sérgio Conceição para explorar lances de contra-ataque como aos 8′ minutos num lance construído por André Sousa, em que Diogo Viana surgiu isolado na área de José Sá, mas acabou por não conseguir aproveitar a oportunidade.

A estratégia do Belenenses ia surtindo efeito no relvado do Dragão, com o FC Porto a fazer de tudo para abrir o marcador através de lances bem construídos pela ofensiva portista, mas a faltar eficácia perante o bloco organizado da equipa de Domingos Paciência no último terço do terreno.

À meia hora de jogo, Domingos Paciência teve a primeira grande contrariedade com a lesão de Bouba Saré e foi obrigado a ‘adaptar’ Pereirinha para o seu lugar. O lateral português sentiu algumas dificuldades o que obrigou Yebda a um esforço complementar para garantir equilíbrios a meio-campo.

Antes do intervalo, o FC Porto conseguiu abriu o marcador por intermédio de Herrera na sequência de um pontapé de canto batido por Alex Telles. A bola sobrevoou a área do Belenenses e sobrou para o internacional mexicano, que ganhou espaço para rematar e atirou forte para o fundo da baliza de Muriel. O guarda-redes do Belenenses ainda tocou no esférico, mas a tranjectória estava traçada: 1-0 para o FC Porto.

No segundo tempo, a equipa de Sérgio Conceição entrou mais lenta e sem apresentar o mesmo grau de agressividade demonstrada no arranque do jogo. O Belenenses apresentou-se sem alterações na equipa, e com a tarefa de procura um golo que pudesse relançar a partida.

Apesar do ritmo mais lento verificado na segunda parte, o FC Porto continuava a dominar e a gerir a vantagem no jogo com Aboubakar a apresentar-se como a principal referência no ataque portista. André André e Herrera iam garantindo o controlo do jogo da equipa de Sérgio Conceição enquanto que Aboubakar lutava entre os centrais para ganhar espaço junto à área de Muriel.

Aos 76′ minutos, Sérgio Conceição fez uma dupla substituição e tirou Brahimi do jogo depois do argelino ter apresentado algumas queixas musculares durante a primeira parte. O técnico lançou no jogo Galeno e Sérgio Oliveira e tirou ainda André André.

Com o aproximar do final do jogo, o FC Porto limitou-se a anular as poucas iniciativas do Belenenses para chegar ao empate e acabou mesmo por dilatar a vantagem aos 89′ minutos por intermédio de Aboubakar e fixar o resultado final em 2-0.