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PORTO X PORTIMONENSE: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

FC Porto faz uma exibição melhor do que o resultado apesar da conquista dos tês pontos. O mote foi dado nos primeiros 10 minutos com o Porto a entrar dinâmico, com qualidade no passe e na movimentação e com Evanilson em destaque ao conseguir marcar na sua terceira oportunidade depois de atirar por cima e ao lado.

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FC Porto faz uma exibição melhor do que o resultado apesar da conquista dos tês pontos. O mote foi dado nos primeiros 10 minutos com o Porto a entrar dinâmico, com qualidade no passe e na movimentação e com Evanilson em destaque ao conseguir marcar na sua terceira oportunidade depois de atirar por cima e ao lado.

As dificuldades de eficácia do FC Porto manifestadas em todos os jogos desta época voltaram a ser bem evidenciadas neste jogo e só beneficiando de um ressalto em Filipe Relvas que enganou o guarda-redes Vinícius o FC Porto conseguiu marcar.

Uma excelente entrada no jogo com uma boa movimentação dos jogadores mais adiantados e com a largura a ser dada por Wendell e João Mário foi criando oportunidades até conseguir marcar, mas não deu sequência depois de estar em vantagem. Baixou o ritmo e a intensidade na reação à perda da bola, controlou e geriu o 1-0 até ao intervalo, com um Portimonense bem organizado na sua estrutura de 5 defesas, mas sem argumentos nas transições ou ataques rápidos não conseguindo criar qualquer oportunidade na primeira parte.

A segunda parte foi uma repetição da primeira com o Porto a tentar marcar o segundo golo, mas a revelar os mesmos problemas no último passe e na finalização deixando sempre em aberto a possibilidade de o Portimonense poder empatar.

Paulo Sérgio foi trocando jogadores com o objetivo de a melhorar a qualidade ofensiva da equipa, mas em ataques rápidos ou contra-ataques só por uma vez a equipa algarvia poderia ter marcado num lance em que Hélio Varela revelou algum egoísmo, tinha Carrillo completamente solto e optou pelo remate proporcionando a Diogo Costa uma excelente defesa.

Nem depois da justa expulsão de David Carmo por duplo amarelo o Portimonense teve argumentos para ultrapassar um quarteto defensivo completamente remendado com Jorge Sánchez como defesa direito, Zé Pedro e Wendell como centrais e João Mário como lateral esquerdo e um meio-campo fragilizado com o recuo de Ivan Jaime, “obrigado” a jogar ao lado de Eustáquio no corredor central do meio-campo, revelando pouca criatividade e qualidade na circulação da bola e na procura de espaços. Nunca conseguiu testar o quarteto defensivo portista e nas bolas paradas também não soube explorar a diferença de estatura com vantagem para os seus jogadores. Arriscou até a sofrer o segundo golo, não fosse o ligeiro adiantamento, de Toni Martinez quando finalizou bem um excelente contra-ataque, confirmando que é, juntamente com Musa, o jogador mais eficaz, a partir do banco, a atuar no nosso campeonato, apesar do golo ter sido anulado.

O Portimonense não esteve bem em termos ofensivos e mesmo na sua organização defensiva revelou dificuldades que um FC Porto perdulário não conseguiu aproveitar. Os 3 centrais, Carlinhos e em especial o guarda-redes Vinícius foram os melhores na equipa algarvia, que no ataque teve o seu maior problema.

O FC Porto deu sinais de melhoria na qualidade do seu jogo ofensivo. Excelente a forte dinâmica na entrada da primeira e da segunda parte, com a criação de oportunidades e equilibrado na sua transição defensiva, só consentiu uma oportunidade para o Portimonense, Terá, Sérgio Conceição de resolver as dificuldades da equipa no último passe e eficácia na finalização que são evidentes desde o primeiro jogo da época.

Bom jogo de Zé Pedro, sempre bem posicionado na sua articulação coletiva com os colegas, ganhou praticamente todos os duelos e em posse de bola teve muita qualidade na saída a jogar. Wendell também esteve bem, a subir de jogo para jogo e Pêpê, apesar de ter de melhorar o remate e as assistências. A longa passagem pela posição de defesa direito retirou-lhe confiança na finalização e definição no último passe, que terá de recuperar para tirar partido da forma desconcertante e rápida como se desembaraça dos seus marcadores diretos. O melhor foi Evanilson que com a sua boa movimentação e qualidade técnica e decisivo ao marcar o golo que deu a vitória ao FC Porto.

Nuno Almeida esteve bem apesar dos protestos e contestação dos elementos dos 2 bancos.


José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

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FC FAMALICÃO X SL BENFICA: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

O Famalicão com uma exibição inteligente e eficaz venceu o Benfica e levou ao colo os adeptos do Sporting ao Marquês de Pombal para festejar o justo título de campeão.

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O Famalicão com uma exibição inteligente e eficaz venceu o Benfica e levou ao colo os adeptos do Sporting ao Marquês de Pombal para festejar o justo título de campeão.

Uma primeira parte equilibrada com ligeiro ascendente dos encarnados, com as duas equipas à procura do golo que aconteceu nas duas balizas, ambos invalidados pelo olho cirúrgico dos assistentes de João Gonçalves. Na segunda parte Roger Schmidt fez 3 alterações retirando Marcos Leonardo que voltou a dar indicações de que rende mais quando entra no decorrer do jogo do que quando é opção inicial, Kokçu e Neres e fez entrar Florentino, Rafa e Arthur Cabral. Tornou a equipa mais sólida e pressionante, mais rápida e rematadora. Pressionou, criou, mas não foi eficaz e o Famalicão que baixou o bloco, com os setores muito próximos deu poucos espaços aos jogadores benfiquistas e com maior ou menor dificuldade foi conseguindo evitar que o adversário marcasse.

Com o passar dos minutos e com a entrada de Sorriso para o lugar do desinspirado Chiquinho acreditou que era possível surpreender o Benfica em transição com um bom aproveitamento dos espaços que as águias começaram a conceder ao incluir muitos jogadores no ataque, na desesperada tentativa de marcar. Chegou pela primeira vez à baliza na segunda parte aos 69 minutos com um remate de Gustavo Sá e depois numa excelente iniciativa individual Puma Rodriguez, que já na primeira parte tinha ameaçado com um remate ao poste, fez um grande golo com um remate que surpreendeu Trubin que estaria à espera do remate para o lado contrário.

O Benfica acusou o golo, percebeu que o título estava a fugir e foi com naturalidade que com uma jogada construída por dois jogadores que estiveram em evidência, Topic na recuperação e assistência e Zaydú Youssouf a finalizar o Famalicão decidiu o jogo.

Depois de excelente entrada, Armando Evangelista já não vencia há 4 jornadas. O Benfica não era o adversário ideal para alterar essa sequência, mas com uma tática inteligente no rigor da sua organização defensiva e na liberdade que concedeu aos jogadores mais ofensivos, nem precisou que o jogador em melhor forma no plantel, Cádiz fosse decisivo para a conquista desta histórica vitória.

Roger Schmidt que anunciou que quer cumprir o contrato até 2026 apostou em Marcos Leonardo para aproveitar o acréscimo de moral do avançado que foi decisivo na vitória na jornada anterior sobre o Braga, mas não resultou. Não foi dos piores jogos do Benfica, mas não conseguiu ser eficaz. Na única vez que marcou, Di Maria estava em posição de fora de jogo por 7cm. Vida difícil para o treinador alemão. Tem a palavra o Presidente Rui Costa…

Os melhores no Famalicão foram Puma Rodriguez, o homem do jogo, Topic, Zaydú Youssouf, Francisco Moura e Luíz Júnior.

No Benfica Rafa, Di Maria a espaços, Aursnes e João Neves durante os 90’ foram os melhores.

O árbitro João Gonçalves foi responsável pela boa dinâmica e tempo útil de jogo com um bom critério na análise dos contactos.


José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

Fonte: Vídeo Sport TV

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