INTERNACIONAL
PORTUGAL ENTRE OS 21 PAÍSES QUE VÃO ACABAR COM A CAPTURA ACIDENTAL DE GOLFINHOS
A Comissão Europeia enviou ontem cartas aos ministros do Mar de Portugal e de outros 21 Estados-membros da União Europeia (UE) a pedir solução para as capturas acidentais de golfinhos e outros animais marinhos nas águas comunitárias.

A Comissão Europeia enviou ontem cartas aos ministros do Mar de Portugal e de outros 21 Estados-membros da União Europeia (UE) a pedir solução para as capturas acidentais de golfinhos e outros animais marinhos nas águas comunitárias.
“Hoje escrevi aos ministros […] de 22 Estados-membros da UE sobre a questão das capturas acidentais de golfinhos e de outros animais marinhos nas águas da UE, especialmente no Golfo da Biscaia e no Mar Céltico, para instá-los a colaborar na busca de uma solução para esta situação”, indica o comissário europeu do Ambiente, Oceanos e Pescas, Virginijus Sinkevicius, numa declaração publicada no ‘site’ do executivo comunitário.
Questionada pela agência Lusa, a Comissão Europeia precisa que a carta foi enviada para Portugal, França, Espanha, Irlanda, Bélgica, Holanda, Alemanha, Dinamarca, Suécia, Finlândia, Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, Itália, Croácia, Malta, Chipre, Eslovénia, Grécia, Bulgária e Roménia.
Na declaração hoje divulgada, o comissário europeu Virginijus Sinkevicius observa que, em toda a UE, “os níveis de capturas acidentais são inaceitáveis”, podendo levar à “extinção de populações locais de espécies protegidas”.
O comissário alude a relatos feitos por autoridades locais para exemplificar que, entre dezembro de 2018 e março do ano passado, foram avistados 1.200 golfinhos mortos, provavelmente em redes de pesca, nas praias do Golfo da Biscaia, números que podem já ser mais elevados.
“No mar Báltico, a já pequena subpopulação de golfinhos [da espécie toninha comum] é confrontada com um perigo ainda maior devido às redes estáticas de pesca e redes de emalhar”, destaca.
De acordo com Virginijus Sinkevicius, este problema acontece “em todos os mares da UE”, pelo que defende que os Estados-membros atuem em conjunto para garantir uma “aplicação integral e eficaz” das leis comunitárias.
Na declaração disponibilizada à imprensa, o responsável indica ter já solicitado ao Conselho Internacional para a Exploração do Mar uma “atualização urgente dos pareceres científicos”, assegurando estar “totalmente empenhado em resolver este problema”.
“Também abordarei esta questão nos próximos Conselhos ambientais e de pesca e, com base nessas discussões, trabalharei nos próximos passos a serem tomados, considerando todas as opções possíveis”, adianta.

INTERNACIONAL
GRUPO WAGNER RETIRA-SE DE BAKHMUT CEDENDO POSIÇÕES AO EXÉRCITO RUSSO
O patrão da empresa russa de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse hoje que as unidades de combatentes contratados iniciam hoje a retirada da cidade ucraniana de Bakhmut cedendo as posições às forças regulares de Moscovo.

O patrão da empresa russa de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse hoje que as unidades de combatentes contratados iniciam hoje a retirada da cidade ucraniana de Bakhmut cedendo as posições às forças regulares de Moscovo.
“Estamos a retirar com muito cuidado”, disse o oligarca Yevgeny Prigozhin numa mensagem vídeo publicada na rede digital de mensagens Telegram.
No domingo, após o anúncio sobre a “tomada total” de Bakhmut, após 10 meses de combates, o empresário já tinha dito que os combatentes do grupo Wagner iam retirar-se a partir de hoje.
De acordo com Prigozhin, os combatentes contratados a soldo de Moscovo vão ficar acantonados em “campos de treino em zonas da retaguarda”.
“Vamos trocar de posições com os militares [Exército da Rússia] e deixar ficar munições e rações de combate”, acrescentou.
Em tom irónico, o oligarca disse que “deixa ficar dois homens contratados pelo grupo Wagner”, caso os “militares (russos) precisem de ajuda para defender as posições”.
“Antes do dia 01 de junho vamos reunir-nos, vamos descansar e preparar-nos. Depois receberemos outra missão”, disse o empresário que aparece nas imagens junto a um carro de combate.
Na quarta-feira, Prigozhin reconheceu que o grupo Wagner perdeu na campanha ucraniana 10 mil reclusos que se encontravam no sistema prisional russo e que foram contratados para combaterem em território ucraniano.
Numa entrevista recente ao ideólogo oficial de Moscovo Konstantin Dolgov, o oligarca admitiu ter contratado um total de 50 homens que se encontravam presos em estabelecimentos prisionais russos.
Anteriormente, Prigozhin disse que tinham morrido entre 15 mil a 16 mil homens (mercenários do grupo Wagner) na campanha de Bakhmut.
O oligarca russo, estimou que entre 50 mil a 70 mil efetivos das forças ucranianas morreram na batalha.
Os Estados Unidos afirmam que a Rússia perdeu cerca de 100 mil combatentes em Bakhmut.
A situação sobre a batalha do leste da Ucrânia ainda não foi verificada por fontes independentes.
INTERNACIONAL
GUERRA: GRUPO WAGNER ADMITE FRACASSO DA CAMPANHA MILITAR RUSSA
O chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, admitiu hoje o fracasso da campanha militar da Rússia na Ucrânia, afirmando que nenhum dos objetivos foi atingido.

O chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, admitiu hoje o fracasso da campanha militar da Rússia na Ucrânia, afirmando que nenhum dos objetivos foi atingido.
“Aoperação militar especial foi lançada com o objetivo de ‘desnazificação’, mas transformámos a Ucrânia numa nação conhecida em todo o mundo”, Prigozhin na rede social Telegram, citado pela agência espanhola EFE.
O empresário, que tem estado ao comando dos mercenários do grupo Wagner na linha da frente, disse que a invasão russa fez dos ucranianos “os gregos e os romanos da época do florescimento”.
Prigozhin é um aliado do Presidente Vladimir Putin, que ordenou a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, para “desmilitarizar e desnazificar” o país vizinho, entre outros objetivos.
Desde o início da guerra, Prigozhin tem sido um duro crítico do estado-maior russo e do ministro da Defesa, Serguei Shoigu.
O chefe do grupo Wagner considerou que a Rússia também falhou o objetivo da desmilitarização da Ucrânia.
“Se antes do início da operação especial, eles [os ucranianos] tinham, digamos, 500 tanques, agora têm 5.000. Se na altura eram capazes de combater 20.000 soldados, agora têm 400.000”, afirmou.
“Acontece que estamos a militarizar a Ucrânia, e de que forma!”, criticou, numa alusão ao fornecimento de armamento por parte dos aliados ocidentais de Kiev como resultado da invasão.
Prigozhin disse também que o grupo Wagner “é o melhor exército do mundo”.
“Para ser correto, devo dizer que o segundo melhor exército do mundo é o exército russo. Mas penso que os ucranianos têm um dos exércitos mais fortes”, afirmou.
Prigozhin disse que os militares ucranianos conseguem usar com sucesso qualquer sistema de armas, seja soviético ou da NATO (sigla inglesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte).
Também comparou a motivação dos soldados ucranianos à dos soviéticos durante a guerra contra a Alemanha nazi.
“Fazem tudo para atingir o objetivo supremo, tal como nós fizemos durante a Grande Guerra Patriótica”, disse.
A Grande Guerra Patriótica é a designação dada na Rússia ao período da Segunda Guerra Mundial entre o início da invasão da então União Soviética, em 1941, e a capitulação da Alemanha, em 1945.
Prigozhin criticou igualmente os filhos da elite russa pela vida de luxo que exibem nas redes sociais, quando “as pessoas comuns veem os filhos serem-lhes devolvidos em caixões de zinco, feitos em pedaços”.
“E não devemos pensar que são centenas, agora são dezenas de milhares de familiares dos mortos. E serão certamente centenas de milhares”, acrescentou.
Prigozhin advertiu que esta dualidade de critérios “pode acabar como em 1917, numa revolução”, referindo-se ao conflito de que resultou o fim da monarquia e a tomada do poder pelos bolcheviques liderados por Vladimir Lenine.
Além do fornecimento de armas, os aliados ocidentais de Kiev têm decretado pacotes de sanções contra a Rússia para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
Desconhece-se o número de vítimas do conflito, que mergulhou a Europa naquela que é considerada como a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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