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PORTUGAL FASHION RECEBEU 44 MIL VISITANTES E PERSPECTIVAS DE NOVOS APOIOS

O Portugal Fashion terminou este sábado, após receber quase 44 mil visitantes nos quatro dias, com o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor a prometer a “continuação de um apoio sólido” ao setor.

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O Portugal Fashion terminou este sábado, após receber quase 44 mil visitantes nos quatro dias, com o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor a prometer a “continuação de um apoio sólido” ao setor.

A organização do 45.º Portugal Fashion avançou à agência Lusa que esta edição recebeu perto de 44 mil visitantes nos quatro dias do evento de moda, um número que supera o da última edição, que registou cerca de 37 mil pessoas em quatro dias.

O último dia da Semana da Moda do Porto arrancou no seu ‘quartel general’, na Alfândega do Porto com as coleções das estilistas portuguesas Alexandra Moura e Susana Bettencourt, inspiradas nos bacalhoeiros e no “síndrome do pensamento acelerado”, respetivamente, e encerrou com a nova coleção da dupla Alves/Gonçalves que trouxe à passarela uma “atmosfera mais íntima e ‘underground’”.

Depois de fazer parte do calendário oficial da Semana da Moda de Milão (em fevereiro passado), Alexandra Moura apresentou a sua coleção “Gadidae”, composta por 40 coordenados inspirados na “dureza” da vida dos pescadores e no lado “romântico e delicado” de quem fica em terra.

À Lusa, a estilista adiantou que, na sua coleção, o contraste da história de “quem vai” (pescadores) e “quem vê partir” (as suas mulheres) foi conseguido através da escolha dos próprios tecidos, alternando materiais mais “pesados e rudes” com “roupa feminina mais leve e quase considerada interior”.

Já a ‘designer’ Susana Bettencourt não deixou a passarela indiferente à sua coleção verão/inverno “Super Humano – Hora de Mudar”, coleção que a estilista “guardou em segredo” e que, composta por 40 coordenados, pretende honrar todos os que vivem “nesta era que é de mudança”.

“É um alerta e chamada de atenção de que é preciso criar mecanismos na escola e em casa, e principalmente para os adolescentes”, salientou Susana Bettencourt, adiantando que nesta coleção decidiu conjugar o símbolo do tempo (relógio) com o “novo super-humano em processo”.

Pela sala principal da Alfândega do Porto desfilaram também coleções de criança, a marca Meam, Pedro Pedro for Galp, Concreto e o setor do calçado e carteiras, com marcas como a Fly London, Rufel, Eureka e Nobrand no ‘lineup’ e Maria Gambina.

Mas foi numa “atmosfera mais íntima e ‘underground’”, criada pela dupla portuguesa Alves/Gonçalves para apresentar a sua coleção para a próxima estação quente, que o 45.º Portugal Fashion encerrou portas.

Com o intuito de seguir o caminho trilhado “em direção a um ‘streetstyle sofisticado'”, os estilistas apresentaram 40 coordenados com novas formas e texturas, com destaque para os vestidos voluptuosos e peças modernas.

“A obrigação de um ‘designer’ de moda é apontar novas direções (…). Seguimos um vestuário que alinha numa ótica da modernidade, desconstrução e, ao mesmo tempo, extremamente sofisticado”, afirmou Manuel Alves.

Também presente na Alfândega do Porto esteve o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres, que, em declarações à Lusa, afirmou que o setor continuará a “merecer um apoio sólido e muito consciente” por parte do Governo.

“É sempre possível fazer mais e melhor. Estamos muito empenhados em ajudar cada vez mais, através de múltiplas valências, os operadores económicos que querem exportar”, admitiu.

O Portugal Fashion, evento de moda organizado pela Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), é cofinanciado pelo Portugal 2020, no âmbito do Compete 2020 – Programa Operacional da Competitividade e Internacionalização, com fundos provenientes do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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