Ligue-se a nós

REGIÕES

PORTUGAL REGISTOU 669 OCORRÊNCIAS ATÉ AS 22:30 DE QUARTA-FEIRA

Portugal continental registou até às 22h30 de quarta-feira 669 ocorrências devido ao mau tempo, com a sub-região da Área Metropolitana do Porto a concentrar o maior número de casos, adiantou à Lusa fonte da proteção civil.

Online há

em

Portugal continental registou até às 22h30 de quarta-feira 669 ocorrências devido ao mau tempo, com a sub-região da Área Metropolitana do Porto a concentrar o maior número de casos, adiantou à Lusa fonte da proteção civil.

Fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) referiu que as 669 ocorrências, registadas entre as 00h00 e as 22h30 de quarta-feira, empenharam 1.686 operacionais.

A sub-região da Área Metropolitana do Porto foi a que registou um maior número de ocorrências, com 287. As outras regiões mais afetadas eram as do Cávado, Ave, Aveiro e Tâmega e Sousa.

Entre as tipologias das ocorrências, 147 foram por quedas de árvore, 81 limpezas de via, 43 por quedas de estruturas, 23 por movimentos de massa e 374 por inundações.

Entre as inundações, a proteção civil registou várias em habitações, mas a grande escala ocorreu na via urbana, detalhou a mesma fonte.

Até ao momento, a ANEPC não tem registo de ocorrências com danos significativos ou vitimas.

A cidade do Porto registou esta quarta-feira ao final do dia e à noite 70 ocorrências devido ao mau tempo, com uma família de cinco pessoas a ter que ser realojada, adiantou a câmara local.

Também no distrito do Porto, de acordo com publicações nas redes sociais, o concelho de Matosinhos foi afetado pela chuva forte, com inundações em habitações e via pública, e a queda de parte do teto na zona de restauração no centro comercial Mar Shopping.

Vila do Conde, Valongo, Paredes, Maia e Amarante também registaram ocorrências por inundações.

A cidade de Braga também registou ocorrências por inundações na via pública, com registos das redes sociais do rio Este a galgar as margens em diversos pontos.

No distrito de Braga, em Guimarães surgiram imagens da estação de camionagem alagada, enquanto a freguesia de São Torcato alertou na rede social Facebook que a via de acesso esquerdo da colina verde encontrava-se condicionada após “o muro de suporte da via” ter ruído, “levando parte da via”.

Em Famalicão também foram relatadas inundações na via pública e os bombeiros locais pediram à população através do Facebook para contactar a corporação apenas “em caso de extrema necessidade”, depois de ter recebido “chamadas de pedidos de informações” que podiam “impedir um socorro eficaz a quem verdadeiramente necessita”.

Em São João da Madeira, no distrito de Aveiro, foram divulgadas nas redes sociais imagens de uma derrocada de um muro no campo de futebol da Sanjoanense, além de vias inundadas, tal como em Ovar.

Os distritos de Porto, Vila Real, Viana do Castelo, Braga, Viseu, Aveiro e Coimbra estiveram sob aviso laranja até às 00h00 desta quarta-feira.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) informou que a depressão Aline “irá atravessar o Atlântico em fase de cavamento, aproximando-se da região centro da costa ocidental de Portugal na manhã de hoje, em deslocamento rápido para leste e transportando uma massa de ar muito quente, húmido e instável”.

Entre as 06h00 e as 18h00 desta quinta-feira, estão sob aviso laranja os distritos de Guarda, Porto, Viseu, Évora, Vila Real, Setúbal, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Beja, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra, Portalegre, Braga e Bragança.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recomendou esta quarta-feira aos cidadãos que evitem hoje deslocações desnecessárias devido à previsão de chuva e vento forte, consequência da passagem da depressão Aline pelo continente.

O segundo comandante da ANEPC, Miguel Cruz, disse que o nível de prontidão do dispositivo vai subir de amarelo para laranja, o segundo mais elevado, a partir das 00h00 desta quinta-feira.

REGIÕES

BOTICAS: PROVIDÊNCIA CAUTELAR QUER TRAVAR MINA EM TERRENOS BALDIOS

A Comunidade Local dos Baldios de Covas do Barroso, em Boticas, está a ultimar uma providência cautelar para travar a entrada da Savannah Resources em terrenos que alegam que são baldios e de particulares, foi hoje anunciado.

Online há

em

A Comunidade Local dos Baldios de Covas do Barroso, em Boticas, está a ultimar uma providência cautelar para travar a entrada da Savannah Resources em terrenos que alegam que são baldios e de particulares, foi hoje anunciado.

“Estamos a tratar de uma providência cautelar para que os trabalhos estejam parados nessas áreas até que haja uma decisão do tribunal”, afirmou hoje Aida Fernandes, presidente da Comunidade Local dos Baldios de Covas do Barroso, concelho de Boticas, que falava aos jornalistas no final de mais uma ação de protesto contra as minas na região do Barroso.

Uma caravana de cerca de uma centena de carros partiu hoje de Morgada e seguiu para a Borralha, aldeias de Montalegre, passando depois por Dornelas e terminando em Covas do Barroso, já em Boticas, para pedir a suspensão e rescisão de todos os contratos de exploração mineira.

Em Covas, há duas semanas que populares se organizam diariamente em turnos para vigiar as máquinas da empresa Savannah, a concessionária da mina de lítio do Barroso, que acusam de querer “entrar à força em terrenos baldios e de privados”.

Aida Fernandes disse que a providência cautelar dará entrada em breve em tribunal e explicou que visa terrenos que estão já em litígio em tribunal devido a uma queixa anterior “por usurpação” porque a “área que foi registada é superior à real área dos terrenos”.

“Terrenos que toda a comunidade conhece e esses terrenos foram expandidos para cima do baldio. Nós não compactuámos, não aceitamos e temos processos em tribunal que estão a decorrer”, salientou Fernandes.

E continuou: – “Nós estamos a defender o nosso terreno, o nosso território e eles estão a querer invadir terrenos que não lhe pertencem e nós achamos que é uma usurpação de terreno baldio. Estamos já há duas semanas a defender a nossa terra”.

A ação judicial já interposta em tribunal há alguns meses foi apresentada pela Comunidade de Baldios de Covas do Barroso contra a Savannah e particulares e visa a restituição de terrenos alegadamente “usurpados” pela empresa.

Recentemente foi também feito um apelo ao MP para que “investigue a usurpação de terrenos baldios e privados através do uso abusivo do BUPI (a nova plataforma digital que permite o mapeamento de terrenos) e de registos fraudulentos que favorecem a mineradora e o projeto em causa”.

A empresa afirmou à agência Lusa no dia 20 de novembro que “é totalmente falso que a Savannah esteja a usurpar terras para concretizar o projeto” e garantiu que todas as atividades que desenvolve “respeitam a lei e são divulgadas publicamente”.

A concessionária da mina de lítio do Barroso, que obteve uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada em maio, referiu que os “trabalhos de sondagem em curso estão localizados em propriedades para as quais a empresa obteve acesso legal para trabalhar”.

“Até à data, os proprietários venderam, ou concordaram vender, 90 propriedades à Savannah”, garantiu ainda.

A mina do Barroso faz parte da operação Influencer, que levou à demissão do primeiro-ministro, O processo visa as concessões de exploração de lítio de Boticas e de Montalegre, ambos em Vila Real; um projeto de produção de energia a partir de hidrogénio em Sines, Setúbal, e o projeto de construção de um ‘data center’ na Zona Industrial e Logística de Sines pela sociedade Start Campus.

Este foi o primeiro projeto de lítio em Portugal que obteve uma DIA favorável, embora condicionada à concretização de medidas de compensação e mitigação.

LER MAIS

REGIÕES

MAIA: AUTARQUIA APROVOU O MAIOR ORÇAMENTO DE SEMPRE COM 153 MILHÕES

A maioria PSD/CDS na Câmara Municipal da Maia, no distrito do Porto, aprovou para 2024 o “maior orçamento de sempre” com o valor de 153,28 milhões de euros, sendo a maioria daquele valor para as funções sociais.

Online há

em

A maioria PSD/CDS na Câmara Municipal da Maia, no distrito do Porto, aprovou para 2024 o “maior orçamento de sempre” com o valor de 153,28 milhões de euros, sendo a maioria daquele valor para as funções sociais.

O documento, aprovado em reunião extraordinária na quinta-feira ao final do dia e que contou com o voto contra do PS, conta com mais 20, 51 milhões de euros (15,4%) do que em 2023, uma subida que a autarquia explica com os “encargos com as transferências de competências e ao investimento em empreendimentos comparticipados pelo Portugal 2030” e com os fundos do Plano de Resiliência e Recuperação (PRR).

Em declarações à Lusa, o líder do PS no executivo, Francisco Vieira de Carvalho, explicou o voto contra com o aumento de impostos que o documento acarreta.

“Havia uma enorme margem para baixar os impostos, o que não foi feito. Por exemplo, no IMI, a redução que é feita é absorvida pelo aumento do valor das casas o que vai resultar num aumento do valor cobrado”, apontou.

Em comunicado, a autarquia salienta, no domínio dos impostos e taxas, a “descida sustentada” do IMI para 0,355 %, quando a taxa máxima aplicável é de 0,45 %, deixando com esta redução a autarquia de receber 5,5 milhões de euros, mantendo-se o IMI Familiar”, uma dedução de 140 euros no valor a pagar daquele imposto para as famílias com três ou mais dependentes a cargo.

Quanto à Derrama, o texto salienta “uma nova diminuição” de 50% da taxa para sujeitos passivos com volume de negócios inferior a 150 mil euros, passando de 0,2% para 0,1%, em relação à taxa que vigorou no ano de 2023.

“No âmbito dos benefícios fiscais, permanecem também em vigor as medidas adotadas em anos anteriores no sentido de incentivar os privados a investir na reabilitação urbana, designadamente nos prédios urbanos situados nas doze áreas de reabilitação urbana (ARU) já aprovadas, estando em curso a aprovação de mais onze ARU´s que vão permitir estender o acesso aos benefícios fiscais a um número muito significativo de maiatos”, enumera o texto.

Para 2024, a Câmara da Maia prevê um nível de investimento na ordem dos 54,5 milhões de euros (36 %) “é bem expressivo”.

Segundo o autarca, “a Maia fez um percurso notável de consolidação das suas finanças”, nomeadamente no que diz respeito “à dívida de médio e longo prazo que se encontra num patamar sem dimensão expressiva tendo em conta o orçamento municipal e as receitas que lhe são inerentes”.

As funções sociais, Educação, Saúde, Ação Social e Habitação, são as áreas que absorvem a “maior fatia” do orçamento, num total de 77,8 milhões de euros (50,8%), destacando-se a Habitação Social, que irá receber 11,85 milhões de euros.

Para os Transportes e Comunicações destinam-se 19,65 milhões (13%), sendo que a Rede Viária absorve 12,98 milhões e à Mobilidade Sustentável o documento prevê alocar 2,23 milhões de euros para intervenções urbanas de “Modos Suaves”.

“Só é possível pois o quadro financeiro em que nos movemos é extremamente saudável, sendo que a dívida total situa-se em níveis particularmente baixos, originando baixos encargos, libertando, assim, meios financeiros para investimento”, refere no texto o presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago.

LER MAIS

MAIS LIDAS