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NACIONAL

PRIMEIRO DEBATE QUINZENAL DO ANO ARRANCA HOJE COM RUI RIO A ANTÓNIO COSTA

O primeiro debate quinzenal do ano arranca hoje com as perguntas do líder do PSD ao primeiro-ministro, naquela que é também a primeira discussão parlamentar entre Rui Rio e António Costa depois do Orçamento do Estado.

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O primeiro debate quinzenal do ano arranca hoje com as perguntas do líder do PSD ao primeiro-ministro, naquela que é também a primeira discussão parlamentar entre Rui Rio e António Costa depois do Orçamento do Estado.

O debate orçamental ficou este ano marcado pela descida do IVA da luz – proposto por PSD, BE e PCP, mas que acabou por não avançar devido a votações cruzadas -, com António Costa a acusar Rui Rio de ter instrumentalizado o tema para a sua “campanha eleitoral interna”, considerando que os sociais-democratas protagonizaram “cenas patéticas”.

Rui Rio recusou que a proposta orçamental tivesse qualquer ligação ao calendário partidário – votada na véspera do arranque do Congresso do partido -, uma vez que já estava eleito antes em diretas, e retorquiu que a forma como decorreu o debate “deixou a nu que António Costa manda no PCP e, de certa forma, no próprio CDS”, depois de os comunistas terem rejeitado as contrapartidas propostas pelo PSD e de os democratas-cristãos se terem abstido na proposta de descida do imposto.

O grupo parlamentar do PCP fez saber que irá questionar o primeiro-ministro sobre a renovação da Parceria Público Privada (PPP) no Hospital de Cascais, uma resolução aprovada no Conselho de Ministros da semana passada e que já motivou também muitas críticas da coordenadora do BE, Catarina Martins, com os dois partidos a acusarem o Governo de estar a ‘contornar’ a Lei de Bases da Saúde aprovada na última legislatura.

Os restantes partidos informaram que irão interrogar António Costa sobre temas genéricos, como política económica e social ou questões ambientais e relações internacionais.

O debate quinzenal de hoje acontece a apenas dois dias de o tema da eutanásia voltar à Assembleia da República, com a discussão e votação de cinco iniciativas legislativas (BE, PAN, PS, PEV e Iniciativa Liberal) e com um parlamento com uma composição teoricamente mais favorável à despenalização. Apenas duas forças políticas parlamentares defendem que o tema deveria ser decidido por referendo, o CDS e o Chega.

Este será também o primeiro debate quinzenal em que Joacine Katar Moreira não terá direito a intervir, uma vez que deixou de representar o partido Livre, pelo qual foi eleita, passando a deputada não inscrita.

Logo após o fim do debate quinzenal, o primeiro-ministro abre também na Assembleia da República o debate preparatório do Conselho Europeu. Neste ponto, António Costa deverá reafirmar a sua oposição à nova proposta de orçamento para a União Europeia que estará em cima da mesa, alegando, entre outros motivos, “não corresponder às necessidades” da Europa, nem conter um financiamento “adequado e justo” para Portugal.

“O presidente do Conselho [Europeu, Charles Michel] apresentou uma proposta que não é boa, não corresponde às necessidades da Europa”, afirmou António Costa na segunda-feira à entrada para uma reunião extraordinária da Comissão Permanente de Concertação Social.

A proposta de orçamento da União Europeia para 2021 a 2027 que o presidente do Conselho Europeu vai apresentar aos líderes dos Estados-membros contempla contribuições equivalentes a 1,074% do Rendimento Nacional Bruto (RNB) conjunto da União.

Esta proposta elaborada por Charles Michel continua a ser inferior àquela que foi apresentada originalmente pela Comissão Europeia, que contemplava contribuições de 1,114% do RNB, e fica muito aquém do valor de 1,3% do RNB defendido pelo Parlamento Europeu, que tem a última palavra no processo negocial.

Neste processo, António Costa tem defendido que um acordo deve passar por uma posição intermédia entre as propostas da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu.

Um grupo alargado de Estados-membros, denominados os “Amigos da Coesão”, com Portugal à cabeça, têm reafirmado a sua firme oposição a cortes nas políticas de coesão, assim como na Política Agrícola Comum.

Em relação à última proposta apresentada por Charles Michel, António Costa salientou que todos os parceiros sociais em Portugal a rejeitam, argumentando que não possibilita ao país “prosseguir uma trajetória de recuperação” da sua economia.

“Parece-me errado que o presidente do Conselho, em vez de procurar uma aproximação entre as posições da Comissão e a do Parlamento Europeu, esteja aparentemente obcecado em procurar ir ao encontro de alguns Estados-membros, que são uma minoria no Conselho e que não têm respaldo no Parlamento Europeu. Acho que estamos a ir no caminho errado”, acrescentou.

Na sexta-feira, em Bruxelas, o presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, ameaçou um chumbo da assembleia europeia, que tem a palavra final, à nova proposta do Conselho para o orçamento plurianual da União Europeia (UE), recusando negociar “a qualquer custo”.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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