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NACIONAL

PROFESSORES AMEAÇAM COM NOVAS GREVES

Os sindicatos de professores saíram hoje das reuniões negociais com o Ministério da Educação (ME) desiludidos com a ausência de representantes políticos e, sem respostas ou avanços significativos, alertaram para a dureza da greve que se avizinha.

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Os sindicatos de professores saíram hoje das reuniões negociais com o Ministério da Educação (ME) desiludidos com a ausência de representantes políticos e, sem respostas ou avanços significativos, alertaram para a dureza da greve que se avizinha.

À segunda reunião para negociar o despacho de organização do ano letivo do próximo ano, e na qual não esteve presente nenhum membro do Governo, os sindicatos dizem ter saído do ME sem as respostas pretendidas, com o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, a dizer à Lusa que “no essencial, não houve nada” sobre esta matéria, ideia corroborada pelo dirigente do Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P.), André Pestana, e pela presidente do Sindicato Independente dos Professores e Educadores (SIPE), que classificou a reunião como “insonsa”.

Os sindicatos aguardam que no início da próxima semana a tutela remeta nova proposta para decidir se solicitam negociação suplementar sobre o diploma, insistindo na clarificação das componentes letivas e não letivas dos horários dos professores como uma prioridade.

Mas era sobretudo às questões da contabilização do tempo de serviço congelado e as respostas que pediram, inclusivamente ao primeiro-ministro, que os sindicatos pretendiam obter respostas.

“Disseram-nos que se queríamos saber alguma coisa sobre isso tínhamos que mandar as perguntas por escrito. Isso quer dizer que não têm resposta nenhum para nos dar e que se mantém o que disse o ministro da Educação no dia 04 de junho [quando deu as negociações por encerradas]. Acho que ainda não se aperceberam da dureza da greve que vão ter”, disse Mário Nogueira.

Para além das declarações do ministro, o SIPE diz ter ainda questionado os representantes do ME sobre a nota informativa enviada às escolas relativa à greve às avaliações, e que já motivou queixas sindicais.

“Se se aplicar esta nota informativa e se se traduzir num claro boicote à greve [às avaliações que dez estruturas sindicais convocaram a partir de dia 18] vamos fazer uma queixa internacional contra o Estado português na Organização Internacional do Trabalho”, disse a presidente do SIPE, Júlia Azevedo, acrescentando que na sexta-feira o SIPE entrega novos pré-avisos de greve diários que estendem a paralisação até 13 de julho.

A nota informativa motivou um coro de críticas dos sindicatos, tendo a Federação Nacional de Educação considerado o documento “um atentado inadmissível ao direito à greve […] e ao Estado de direito”, mas recolheu críticas também do lado dos pais, com a CNIPE, uma das confederações que representa encarregados de educação, a colocar-se hoje ao lado dos professores e dos sindicatos, defendendo que todos os professores têm de estar presentes nas avaliações dos alunos, caso contrário os pais poderão contestar as notas finais.

A Fenprof anunciou hoje que, depois de já ter remetido à Inspeção-Geral de Educação e Ciência (IGEC) uma queixa contra a diretora-geral de estabelecimentos escolares (DGEstE) devido à nota informativa enviada às escolas, formaliza na sexta-feira a queixa judicial, com a sua entrega em mão na Procuradoria-Geral da República.

Sobre a greve em curso, convocada pelo S.T.O.P., o dirigente deste sindicato, André Pestana, sublinhou o “impacto brutal” que teve nas escolas desde o seu início, a 04 de junho, e anunciou para sexta-feira, último dia da paralisação, uma conferência de imprensa frente à Assembleia da República para fazer um balanço das duas semanas de protesto e “das perspetivas futuras para a luta”, à mesma hora que o ministro da Educação é esperado no plenário para prestar esclarecimentos sobre o diferendo com os professores.

O S.T.O.P. disse também ter entregue hoje uma proposta ao ME, “inspirado no que aconteceu na Madeira”, onde o Governo regional já garantiu a recuperação integral do tempo de serviço congelado aos docentes da região autónoma.

Segundo André Pestana, o sindicato não está disponível para negociar o tempo de serviço a recuperar – nove anos, quatro meses e dois dias -, apenas o faseamento da recuperação, à semelhança das dez estruturas que assinaram em novembro a declaração de compromisso com o Governo sobre a matéria.

O que distingue o S.T.O.P dessas dez organizações, defendeu André Pestana, é o compromisso de não assinar com o Governo, se se chegar a um entendimento, nenhum compromisso que não seja antes sufragado pela classe docente.

“Queremos romper com o sindicalismo tradicional, ser inovadores. Se o ME nos der uma resposta positiva, depois veremos qual será a melhor forma de ouvirmos os professores”, disse o sindicalista, que disse que o S.T.O.P., se conseguir um acordo, irá pedir um prazo de “três ou quatro dias” ao Governo para poder auscultar os professores, que pode ser feita através das redes sociais, que “estão na moda” e onde o sindicato quer ter uma presença forte, ou da convocação de plenários nas capitais de distrito.

LUSA

NACIONAL

PORTUGAL DEVE PREPARAR-SE PARA OS PIORES FENÓMENOS CLIMÁTICOS EXTREMOS

O vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) disse hoje à Lusa que, devido às mudanças climáticas, Portugal deve preparar-se para mais e piores fenómenos extremos como que o causou inundações em Lisboa na quinta-feira.

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O vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) disse hoje à Lusa que, devido às mudanças climáticas, Portugal deve preparar-se para mais e piores fenómenos extremos como que o causou inundações em Lisboa na quinta-feira.

A região da Grande Lisboa registou 197 ocorrências na quinta-feira devido ao mau tempo, incluindo quedas de árvore, inundações e quedas de estruturas, tendo-se ainda registado um fenómeno extremo de vento na bacia do Tejo.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera está a analisar o fenómeno, pois poderá configurar do ponto de vista técnico um tornado.

“Sempre houve inundações, mas nos anos mais recentes há uma frequência e uma maior severidade”, disse José Carlos Pimenta Machado, à margem do Fórum e exposição internacional de cooperação ambiental de Macau 2024.

O vice-presidente da APA recordou que, entre o final de outubro e o início de novembro, “em 15 dias choveu mais no [rio] Lima do que chove em dois anos no Algarve”.

“O risco aumentou, por isso temos que viver com o risco e aumentar os projetos de proteção”, sublinhou Pimenta Machado. “Prevenção e muito ordenamento do território, é mesmo a nossa grande aposta”, acrescentou.

“Temos que preparar as cidades, territórios e infraestruturas para esta nova realidade, para viver com picos de precipitação, longos períodos de seca e ondas de calor”, disse o dirigente.

Pimenta Machado defendeu que Lisboa “está a fazer o seu caminho e bem”, dando como exemplo a implementação do plano geral de drenagem, que vai “drenar as zonas de mais vulnerabilidade”.

O plano, no valor 130 milhões de euros, prevê a construção de dois túneis de drenagem do excesso de água das chuvas para o rio Tejo, um com cinco quilómetros entre Campolide e Santa Apolónia e outro de um quilómetro, de Chelas ao Beato.

O dirigente sublinhou ainda a importância de “criar mais zonas verdes para aumentar a infiltração, aumentar as bacias de retenção”, e deu como exemplo a Praça de Espanha, que “já foi testada este ano e funcionou muito bem”.

Pimenta Machado mencionou também o plano para construir a barragem de Girabolhos, em Seia, para “permitir minimizar as cheias” na zona do Baixo Mondego.

Pelo contrário, sublinhou o vice-presidente da APA, o Algarve continua a atravessar “a pior seca de sempre”, apesar das recentes chuvas.

Pimenta Machado referiu também que Portugal já perdeu para o mar uma área de 12,2 quilómetros quadrados — “equivalente a 1.700 campos de futebol” — e que 20% da costa, 180 quilómetros, estão em risco de erosão costeira.

“Esta guerra entre a terra e o mar sempre existiu, mas é atualmente potenciada pelas mudanças climáticas”, alertou o dirigente.

Pimenta Machado defendeu a necessidade de “não aumentar as construções na costa” e de apostar em “colocar areia nas praias” em vez de, como no passado, em “muitas obras pesadas, esporões e quebra-mares”.

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NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL COM 598 OCORRÊNCIAS E DOIS FENÓMENOS EXTREMOS DE VENTO

Portugal continental registou entre as 00:00 e as 19:00 de hoje 598 ocorrências devido ao mau tempo, tendo-se registado dois fenómenos extremos de vento, na bacia do Tejo e Silves (Faro).

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Portugal continental registou entre as 00:00 e as 19:00 de hoje 598 ocorrências devido ao mau tempo, tendo-se registado dois fenómenos extremos de vento, na bacia do Tejo e Silves (Faro).

Num balanço à agência Lusa pelas 19:40, Pedro Araújo, oficial de operações na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), referiu que a zona da Grande Lisboa foi a mais afetada e que entre as principais ocorrências devido ao mau tempo estiveram quedas de árvore (263 ocorrências), inundações (137), quedas de estruturas (110) e limpezas de via (60).

As ocorrências incidiram sobretudo no litoral Norte e Centro, sendo as sub-regiões mais afetadas a Grande Lisboa (197) e Algarve (47), que ao final do dia estava a ser afetado com maior precipitação e ventos fortes, e ainda Lezíria do Tejo (40).

Foram empenhados no terreno 2.362 operacionais, com o apoio de 838 veículos, acrescentou.

De acordo com Pedro Araújo, Portugal continental registou hoje dois fenómenos extremos de vento, o primeiro destes, na bacia do Tejo, afetando os concelhos do Montijo (Setúbal), Moita (Setúbal) e gerando precipitação na margem norte do Tejo, na zona de Lisboa, sendo responsáveis pelas cerca de 200 ocorrências.

Este fenómeno está a ser analisado pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) pois poderá configurar do ponto de vista técnico um tornado, sublinhou o comandante da ANEPC.

O meteorologista Alessandro Marraccini tinha adiantado à Lusa que “por volta das 14:00, uma célula convectiva que fazia parte do sistema frontal que atravessou a costa portuguesa durante a tarde, apresentava uma atividade bastante vigorosa e atravessou a região sul de Lisboa”, acrescentando que o IPMA começou de imediato a receber relatos do fenómeno meteorológico.

Já no final do dia, pelas 18:20, o concelho de Silves, distrito de Faro, foi afetado por outro fenómeno extremo de vento, que causou “queda de árvores de grande porte, veículos afetados e telhados habitações afetadas”, revelou Pedro Araújo.

“Estão a ser feitos levantamento de danos por parte dos corpos de bombeiros”, acrescentou o comandante da ANEPC, lembrando a classificação deste fenómeno do ponto de vista técnico cabe ao IPMA, enquanto autoridade meteorológica.

Até ao momento a Proteção Civil não tinha registo de qualquer vítima associada a estes fenómenos.

A tempestade Nelson está a afetar o estado do tempo em Portugal continental, onde até ao domingo de Páscoa, a “precipitação será uma constante, ocorrendo com mais intensidade até final de hoje”, de acordo com o comunicado mais recente do IPMA.

“Esta precipitação pode ser acompanhada de trovoada e queda de granizo, com maior probabilidade nos dias 29 e 30. Prevê-se queda de neve nas serras da região Norte e na Serra da Estrela, principalmente nos pontos mais altos desta elevação”, alertou.

O vento será moderado do quadrante oeste, soprando por vezes forte e com rajadas até ao final da tarde de hoje, sendo estas rajadas até 85 km/h, podendo atingir 100 km/h nas serras do Gerês e da Estrela. Nos dias seguintes, 29 e 30, o vento deverá diminuir de intensidade, voltando a intensificar no dia 31, com rajadas até 65 km/h, podendo atingir 75 km/h nas terras altas, detalhou ainda este instituto.

“Os valores de temperatura não deverão ter variações significativas até ao dia 31. Assim, os valores de temperatura mínima vão variar, de um modo geral, entre 6 e 10°C, sendo entre -1 e 6°C no interior Norte e Centro. A temperatura máxima vai oscilar entre 09 e 16°C e sendo inferiores a 10°C em alguns locais do interior Centro”, acrescentou.

O IPMA prevê agitação marítima forte na costa ocidental até dia 30, sendo o período mais critico até à madrugada de dia 29, onde se esperam ondas de noroeste entre 5 e 7 metros de altura significativa, podendo atingir uma altura máxima de 12 metros.

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