Luís Pedro Martins, Presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), estima que o Rally de Portugal, que se realiza de hoje até 2 de junho, traga uma receita recorde de 155 milhões de euros, sobretudo nos sectores de alojamento e restauração. Aquele responsável elege esta icónica prova no calendário automobilístico nacional e internacional como “o evento desportivo que traz mais visibilidade à região e um dos que gera mais proveitos financeiros”.
As reservas nas unidades hoteleiras situam-se na ordem dos 90% na Área Metropolitana do Porto, sendo que Braga e Guimarães registam taxas a rondar os 80%.
Os concelhos de Amarante, Fafe, Cabeceiras de Basto e Vieira do Minho, têm já praticamente esgotada a capacidade hoteleira
Para lá daquilo que são as receitas diretas provenientes dos adeptos, equipas e respetivos staffs, “há um impacto muito importante, difícil de quantificar, que é a promoção feita pelos órgãos de comunicação, cerca de 380 jornalistas, que acompanham a prova e que a levam a mais de 160 países”.
A TPNP sublinha que boa parte das pessoas que se desloca a Portugal para ver as etapas da prova acaba por ficar mais tempo e visita outros destinos dentro do mesmo território, ajudando a cumprir o desígnio de Luís Pedro Martins de descentralizar a visitação na região Porto e Norte. Os números disponíveis indicam, ainda, que “90% dos adeptos do desporto motorizado que participam no rally querem voltar, mesmo fora da época de competição e da época alta”, acrescenta o Presidente da TPNP.
Um milhão e duzentas mil pessoas saem à rua para acompanhar a prova, que tem nas classificativas de Amarante e Fafe duas das etapas mais emblemáticas deste Rally de Portugal.