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RTP PORTO: HÁ 46 PRECÁRIOS QUE AINDA RECLAMAM INTEGRAÇÃO (PREVPAP)

O secretário-geral da CGTP-IN pediu hoje que os ministérios do Trabalho, Cultura e Finanças “se entendam” para integrar nos quadros da RTP os 46 trabalhadores precários de ‘outsourcing’ chumbados pela Comissão de Avaliação Bipartida (CAB).

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O secretário-geral da CGTP-IN pediu hoje que os ministérios do Trabalho, Cultura e Finanças “se entendam” para integrar nos quadros da RTP os 46 trabalhadores precários de ‘outsourcing’ chumbados pela Comissão de Avaliação Bipartida (CAB).

“É inadmissível que isto se passe numa empresa pública e o Governo não pode deixar de ter uma intervenção imediata junto do Conselho de Administração [da RTP], em primeiro lugar para reconhecer uma ilegalidade e a justeza que se deve aos trabalhadores e por outro lado para tomar medidas para resolver isto de imediato”, sustentou Arménio Carlos durante uma concentração que decorreu hoje de manhã frente às instalações da televisão pública no Monte da Virgem, em Vila Nova de Gaia.

Salientando que os 46 trabalhadores em regime de ‘outsourcing’ (dos quais 27 afetos à RTP Porto e 14 em Lisboa) “prestam um serviço permanente à RTP”, o secretário-geral da CGTP criticou quer a “dicotomia” no Governo, quer a atuação da central sindical UGT, que ditaram o chumbo da integração nos quadros destes funcionários no âmbito do Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP).

“Não se justifica o que se passou na CAB que esteve a discutir esta matéria, em que tivemos os representantes dos ministérios do Trabalho e das Finanças a votar contra a integração destes trabalhadores no quadro da RTP e tivemos o Ministério da Cultura, que é o ministério da tutela, a reconhecer que estes trabalhadores fazem falta à RTP. Para a CGTP só pode haver uma solução: a integração destes trabalhadores no quadro de efetivos”, sustentou.

Para Arménio Carlos, “isto só demonstra que aquilo que está neste momento aqui em jogo para os ministérios do Trabalho e das Finanças não é o interesse do serviço público da RTP, mas o interesse dos encargos da RTP com a contratação de trabalhadores”.

“Ora se o Ministério da Cultura, que é o ministério da tutela, diz que precisa destes trabalhadores no quadro de efetivos, então que se respeite aquilo que é uma necessidade óbvia da empresa, até para poder prestar um melhor serviço público. O que nós reclamamos é que os ministérios do Trabalho, da Cultura e das Finanças se entendam e que se cumpra aquilo que tão prometido foi pelo primeiro-ministro, que diz que está interessado em acabar com a precariedade e tem aqui na RTP um bom exemplo”, acrescentou.

Debaixo das críticas da UGT está também a atuação da congénere UGT, cujo representante terá votado, ao lado dos ministérios das Finanças e do Trabalho, contra a integração destes trabalhadores: “Se a outra organização sindical tivesse um comportamento diferente o problema hoje estava resolvido. É caso para perguntar se existe para defender trabalhadores ou para impedir que estes trabalhadores tenham estabilidade de vida e segurança no emprego”, disse.

Presente na concentração – que juntou algumas dezenas de trabalhadores da RTP, entre precários e efetivos – o operador de câmara da televisão pública em regime de ‘outsourcing’ há quatro anos Paulo Ferreira afirmou-se revoltado com a situação, salientando que estes funcionários foram reconhecidos como “necessidades permanentes” pela própria administração da empresa, trabalhando “22 dias por mês nas instalações e com material da RTP”.

Paulo Ferreira denunciou ainda o facto de estes trabalhadores estarem agora a ser penalizados e alvo de “retaliação” e “represálias” por terem recorrido ao PREVPAP, sendo desde há algum tempo chamados para “menos de metade dos dias de trabalho” que anteriormente faziam e substituídos por outros precários.

“Todos tínhamos 22 dias [de trabalho por mês] e passamos a ter uma média de seis a oito dias por mês. Chamam-nos muito menos dias para trabalhar e alguns colegas não trabalham mesmo há já quase um ano”, disse, acreditando que estão “a ser encostados para saírem do PREVPAP ou assinar qualquer tipo de contrato com a empresa” que os afetou à RTP.

Na mesma situação está a técnica de operação de mistura de vídeo Joana Santos, que trabalhou durante quatro anos em regime de ‘outsourcing’ para a RTP “durante 22 ou mais dias por mês” e que, cerca de um ano depois de se ter inscrito no PREVPAP, diz ter passado a ser substituída por “outra precária numa situação de contrato de prestação de serviços diretamente” para a estação pública.

“O PREVPAP só nos veio complicar a vida, quando o que era suposto era ter-nos solucionado o problema”, lamentou.

Na RTP foram já integrados no âmbito do PREVPAP 130 trabalhadores precários, encontrando-se mais 51 situações apenas dependentes do visto do Ministério das Finanças e outras 46 já aprovadas, mas ainda aguardando o visto dos vários ministérios.

Segundo Nelson Silva, da subcomissão de trabalhadores da RTP, desde o início do PREVPAP já terão sido criados “mais 20 ou 30” postos de trabalho precários na estação pública.

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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