ECONOMIA & FINANÇAS
RYANAIR CONSOLIDA OPERAÇÃO NO PORTO
A Ryanair destacou o Aeroporto do Porto como uma das bases da companhia “que está a crescer mais rapidamente em toda a Europa”, antecipando uma subida dos passageiros transportados de 3,5 milhões para quatro milhões este ano. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
A Ryanair destacou o Aeroporto do Porto como uma das bases da companhia “que está a crescer mais rapidamente em toda a Europa”, antecipando uma subida dos passageiros transportados de 3,5 milhões para quatro milhões este ano.
“O Porto é uma das nossas bases que está a crescer mais rapidamente não só em Portugal, mas em toda a Europa, onde vemos imensas pessoas que querem vir ao Porto, que é um destino de fim de semana e de ‘city break’ [viagens de curta duração] muito atrativo”, afirmou o presidente executivo da companhia aérea irlandesa de baixo custo, Michael O’Leary.
Falando numa conferência de imprensa para apresentar o calendário inverno 2017 no Porto, O’Leary antecipou que, com a entrada em operação da nova rota para Nápoles, hoje anunciada, e com as 10 novas rotas adicionais que a Ryanair irá operar no Aeroporto Francisco Sá Carneiro no próximo inverno, o total de passageiros ali transportados aumente dos atuais 3,5 milhões para quatro milhões.
O calendário inverno 2017 da companhia no Porto prevê um portfólio com 42 rotas, incluindo uma nova rota para Nápoles (duas vezes por semana) e a inclusão de 10 rotas que transitam do calendário de verão: Carcassone (França), Clermont (França), Copenhaga (Dinamarca), Edimburgo (Reino Unido), Cracóvia (Polónia), Lille (França), Lorient (França), Nuremberga (Alemanha), Estrasburgo (França) e Tenerife (Espanha), que se traduzirão num aumento de 14% do tráfego no Porto.
Do calendário constam também voos adicionais para o Luxemburgo (seis vezes por semana) e para Roma Ciampino (três vezes por semana).
LUSA
ECONOMIA & FINANÇAS
PROIBIÇÃO DE CARROS NOVOS A GASÓLEO E GASOLINA AMEAÇA SOBERANIA DA UE
O Tribunal de Contas Europeu alertou que a proibição da venda de automóveis novos a gasolina e a gasóleo a partir de 2035 pode por em causa a liderança europeia, por falta de competitividade sobretudo no fabrico de baterias.
O Tribunal de Contas Europeu alertou que a proibição da venda de automóveis novos a gasolina e a gasóleo a partir de 2035 pode por em causa a liderança europeia, por falta de competitividade sobretudo no fabrico de baterias.
Num relatório divulgado esta segunda-feira, o Tribunal de Contas Europeu (TCE) destaca um possível choque entre o Pacto Ecológico Europeu e “a soberania industrial” da União Europeia (UE) com a aposta em veículos elétricos.
O TCE constatou que, apesar do grande apoio público, as baterias fabricadas na UE “continuam a custar muito mais do que o previsto”, o que afeta a competitividade dos automóveis elétricos europeus em relação a outros produtores mundiais, podendo também “levar a que os carros elétricos europeus não estejam ao alcance de uma grande parte da população”.
Menos de 10% do fabrico mundial de baterias está sediado na Europa, destaca o texto, sendo a grande maioria produzida na China.
O setor das baterias da UE depende das importações de recursos de países de fora, com os quais o bloco não tem os devidos acordos comerciais: 87% do lítio em bruto provém da Austrália, 80% do manganês da África do Sul e do Gabão, 68% do cobalto da República Democrática do Congo e e 40% da grafite da China, refere a instituição.
O TCE alerta ainda que as infraestruturas de carregamento de veículos ainda levantam muitos obstáculos, quer pela escassez de oferta, quer pela falta de um meio harmonizado de pagamento.
Perante a dificuldade encontrada em reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) no setor rodoviário e o fraco desenvolvimento dos biocombustíveis, a UE aposta nos veículos elétricos como a melhor alternativa possível.
Reduzir ou eliminar as emissões de CO2 dos carros de passageiros é um elemento essencial da estratégia europeia para o clima, cujo objetivo é chegar às zero emissões líquidas de GEE até 2050, ano em que a UE deverá atingir a neutralidade carbónica.
ECONOMIA & FINANÇAS
QUASE 77 MIL EUROS EM COIMAS DEVIDO A PUBLICIDADE ENGANOSA ENTRE 2020 E 2024
A Direção-Geral do Consumidor (DGC) aplicou coimas no valor de 76.900 euros a supermercados devido a publicidade enganosa entre 2020 e 2024, na sequência de 126 processos de averiguação, informou hoje a entidade.
A Direção-Geral do Consumidor (DGC) aplicou coimas no valor de 76.900 euros a supermercados devido a publicidade enganosa entre 2020 e 2024, na sequência de 126 processos de averiguação, informou hoje a entidade.
Os processos foram instaurados na sequência de denúncias e queixas apresentadas tanto por consumidores no livro de reclamações como por outros agentes económicos.
No setor dos supermercados resultaram 35 processos de contraordenação devido a publicidade enganosa, em especial a promoções não efetuadas pelo preço anunciado.
A Direção-Geral do Consumidor também aplicou duas medidas cautelares que determinaram a suspensão imediata de duas campanhas publicitárias.
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