Ligue-se a nós

MAGAZINE

SAÚDE: MAIS DE 40% DOS PORTUGUESES NÃO VÃO AO DENTISTA HÁ MAIS DE UM ANO

Quatro em cada dez residentes em Portugal não visitam o dentista há mais de um ano, revela hoje o Barómetro da Saúde Oral, segundo o qual faltam todos os dentes a 9% dos portugueses, principalmente mulheres.

Online há

em

Quatro em cada dez residentes em Portugal não visitam o dentista há mais de um ano, revela hoje o Barómetro da Saúde Oral, segundo o qual faltam todos os dentes a 9% dos portugueses, principalmente mulheres.

Num ano marcado pela pandemia de covid-19, a percentagem de portugueses que não foram ao médico dentista nos últimos 12 meses subiu quase cinco pontos percentuais, face aos valores de 2019.

Os dados do Barómetro de Saúde Oral, realizado pela consultora QSP para a Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), mostram que 17% dos portugueses diminuíram o número de idas ao dentista, sendo que destes, 56,5% justificam a redução com a pandemia e 9,8% com questões monetárias.

Há, no entanto, diferenças significativas entre o comportamento dos homens e das mulheres. Enquanto 44,1% dos homens não visitam o dentista há mais de um ano, a percentagem entre as mulheres é de 36,7%.

Em 2020 o estudo não foi realizado devido à pandemia e os dados deste ano mostram “um agravamento relativamente às não idas da população portuguesa aos médicos dentistas”, disse à agência Lusa o bastonário da OMD, Miguel Pavão.

Para Miguel Pavão, a situação de pandemia “veio agravar mais ainda a desvalorização da medicina dentária e dos cuidados de saúde oral entre os portugueses”, uma tendência que “é necessário contrariar”.

O Barómetro, que tem validade estatística, revela que aumentou a taxa de pessoas que afirmam que os gastos com o dentista diminuíram, quer consigo, quer com os familiares, uma evolução em linha com a diminuição da frequência das idas ao dentista.

Dos interrogados, 16,6% diminuíram os gastos pessoais e 10,9% cortaram nas despesas de todo o agregado familiar.

Cerca de 28% nunca visitam o dentista ou apenas o fazem em situações de urgência, ainda assim uma melhoria face a 2019.

O número de portugueses que nunca marca consulta para check-up é de 28,6%, um número que também evoluiu positivamente (38,2% em 2019).

Entre as justificações para não marcarem consultas regularmente, 70% dizem não precisar, 22% afirmam não terem dinheiro e 17% alegam não ter problemas com os dentes.

O barómetro conclui que 61% dos portugueses visitam o dentista pelo menos uma vez por ano.

Os resultados desta edição vão ao encontro do verificado em 2019, com quase 70% da população a ter falta de dentes naturais, à exceção dos dentes do siso e com 9% a ter falta de todos os dentes, problema mais sentido entre as mulheres.

Mais de metade (52,6%) dos portugueses com falta de dentes naturais não têm dentes de substituição (+4 p.p.), o que contraria a tendência que se vinha a verificar nas últimas edições do barómetro, o que aponta para uma degradação do estado da saúde oral em Portugal no último ano, fruto dos impactos da pandemia.

Para Miguel Pavão, estes dados mostram que é necessário valorizar a saúde oral principalmente no pós-pandemia, “mostrando que há muitos benefícios ligados à saúde oral”.

“A população portuguesa deverá investir e valorizar mais a saúde oral e também deve haver melhores condições de acesso à Medicina Dentária. Os reforços que existem anualmente, que diria quase corretivos, para o investimento no SNS não aportam nada à saúde oral”, afirmou o bastonário da OMD.

“Ficamos anos, atrás de anos, a verificar realmente que a saúde oral continua a ser o parente pobre ou o parente mais distante para o investimento em saúde oral”, disse, lamentando que os ciclos políticos não sigam “uma verdadeira estratégia para a saúde oral”, o que disse ser preocupante.

Miguel Pavão defendeu a importância de existir “uma estratégia a médio e longo prazo, para que a saúde oral venha a ter impactos e benefícios na população e que estes números realmente possam ser reduzidos”.

MAGAZINE

SAÚDE: CERCA DE UM TERÇO DOS PORTUGUESES SOFRE DE HIPERTENSÃO – OMS

Cerca de um terço dos portugueses sofre de hipertensão, segundo um relatório divulgado hoje pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o impacto da doença no mundo.

Online há

em

Cerca de um terço dos portugueses sofre de hipertensão, segundo um relatório divulgado hoje pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o impacto da doença no mundo.

No perfil traçado pela OMS, através de dados de 2019, há 2,7 milhões de adultos entre os 30 e os 79 anos com pressão arterial elevada, sendo mais prevalecente nos homens (37%) do que nas mulheres (28%).

Segundo o documento, para Portugal atingir uma taxa de controlo de 50%, seria preciso tratar de forma eficaz mais de 69.000 pessoas hipertensas.

Se o cenário de progresso fosse alcançado, 16.000 mortes poderiam ser evitadas até 2040, de acordo com a OMS, que calculou 32.600 óbitos provocados pela hipertensão em 2019.

No panorama internacional, o organismo das Nações Unidas refere que aproximadamente quatro em cada cinco pessoas com hipertensão não são tratadas de forma adequada, alertando que, se os países conseguissem aumentar o controlo, poderiam ser evitadas 76 milhões de mortes nos próximos 27 anos.

Também seriam ser evitados 120 milhões de acidentes vasculares cerebrais, 79 milhões de ataques cardíacos e 17 milhões de casos de insuficiência cardíaca entre 2023 e 2050.

A hipertensão afeta um em cada três adultos em todo o mundo, levando a acidentes vasculares cerebrais, ataques cardíacos, insuficiências cardíacas, danos renais e outros problemas de saúde.

“A hipertensão pode ser controlada de forma eficaz com regimes de medicação simples e de baixo custo e, no entanto, apenas uma em cada cinco pessoas a controla”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, citado jum comunicado sobre o relatório.

A idade avançada, a genética e os maus hábitos alimentares podem aumentar o risco de hipertensão, mas uma dieta mais saudável, parar de fumar e ser mais ativo pode ajudar a reduzir a pressão arterial.

“Os programas de controlo da hipertensão continuam negligenciados (…) muito subfinanciados. O reforço do controlo da hipertensão deve fazer parte do caminho de todos os países rumo à cobertura universal de saúde, sustentado em sistemas de saúde que funcionem bem, equitativos e resilientes, construídos sobre uma base de cuidados de saúde primários”, realçou.

Para o Embaixador Global da OMS para Doenças e Lesões Não Transmissíveis, Michael R. Bloomberg, a maioria dos ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais no mundo podem ser prevenidos com medicamentos e outras intervenções, como a redução de sal na alimentação.

“Tratar a hipertensão através de cuidados de saúde primários salvará vidas e poupará, ao mesmo tempo, milhares de milhões de dólares por ano”, acrescentou.

De acordo com o presidente da organização internacional Resolve to Save Lives, Tom Frieden, “a cada hora, mais de 1.000 pessoas morrem de derrames e ataques cardíacos”, sendo que a “maioria das mortes é provocada por hipertensão”.

O relatório está a ser apresentado na 78.ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, que aborda os avanços alcançados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, incluindo os de saúde em matéria de preparação e resposta a pandemias, erradicação da tuberculose e obtenção da cobertura universal de saúde.

LER MAIS

MAGAZINE

CINEMA E DESPORTO: UMA UNIÃO DE SUCESSO

O desporto é uma máquina de histórias, algumas épicas, outras autênticas tragédias gregas. As lendas que nascem no relvado e nos campos pelo mundo fora ocupam um lugar especial no coração dos adeptos. No entanto, é quando o cinema entra nesta equação que os contos desportivos se tornam histórias eternas.

Online há

em

O desporto é uma máquina de histórias, algumas épicas, outras autênticas tragédias gregas. As lendas que nascem no relvado e nos campos pelo mundo fora ocupam um lugar especial no coração dos adeptos. No entanto, é quando o cinema entra nesta equação que os contos desportivos se tornam histórias eternas.

A indústria do cinema é por excelência o canal de difusão de grandes histórias. Os realizadores estão sempre a criar e procurar histórias dignas de um filme.

O desporto tem tudo o que o cinema gosta. Se existe um segmento que pode oferecer narrativas envolventes, é este. A união de cinema e desporto é uma das mais sólidas e bem-sucedidas. Grandes relatos do universo desportivo ganharam os ecrãs e comoveram os espetadores, mesmo aqueles que não tinham nenhum conhecimento sobre a modalidade. Neste artigo, visitaremos os filmes e desportos de sucesso nos grandes ecrãs.

UMA HISTÓRIA QUASE PERFEITA

A NFL, liga de futebol americano, é uma das modalidades mais celebradas dos Estados Unidos. A cada época, milhões de adeptos seguem todas as partidas até à chegada do tão esperado Super Bowl, a grande final da competição.

Por si só, cada época traz consigo diversas histórias, que são bem exploradas na série Quarterback, uma parceria da NFL com a Netflix. Nesta série documental, três jogadores da posição “nobre” do futebol americano — o quarterback — revelam a sua rotina e como dividem o tempo entre os treinos, jogos, viagens e, claro, a família.

Já pelos lados dos cinemas, um dos filmes mais espetaculares sobre a NFL conta a comovente história de Michael Oher, que com o apoio de uma família branca conseguiu alcançar o sonho de se tornar num jogador profissional. O filme rendeu um Óscar de Melhor Atriz para Sandra Bullock, que interpreta a matriarca da família.

Tudo parece perfeito no filme. No entanto, recentemente, o protagonista da história revelou que a família Tuohy não o adotou, conforme contado no filme, apenas foram os seus representantes legais, lucrando muito com a história de superação.

O DRIBLE ENCARNADO

O mundo do futebol é outro campo cheio de histórias lendárias. A mais recente foi escrita no Qatar, quando Lionel Messi, o melhor jogador argentino de todos os tempos e um dos melhores da história, conseguiu — finalmente — alcançar o sucesso com a seleção argentina. Este caso ainda não virou filme, já a história de Eusébio, a estrela portuguesa, foi contada em Ruth: A Pérola do Índico.

Nos anos 60, o desporto-rei ouvia pela primeira vez um nome que terminaria eternizado na modalidade: Eusébio. O jovem promissor fazia muito sucesso nos relvados e o Sporting já tinha tudo acertado para contar com este talento no seu plantel. Contudo, o Benfica entrou em cena e, com um drible desconcertante, deixou os Leões a ver navios e trouxe aquele que se tornaria o maior jogador da história da equipa encarnada.

O filme tem a transferência de Eusébio como centro da história. No entanto, é também um relato histórico do período ditatorial em Portugal e em como a sociedade portuguesa e todos os aspetos da vida eram afetados pelo regime autoritário.

MENTE FRIA, CORAÇÃO QUENTE

Para além das modalidades físicas, onde o suor e o esforço são as estrelas, o cinema também encontra nos desportos mentais um mundo de referências e inspiração para criar filmes que apostam no luxo dos casinos e na tensão das mesas de jogos.

Uma das modalidades mais celebradas nos ecrãs é o blackjack, também conhecido como “vinte e um”. Ao impor uma dinâmica desafiante, na qual o jogador deve vencer o croupier, o jogo oferece por si uma história “perfeita”.

O blackjack nasceu e cresceu num mundo sem internet, no entanto, a modalidade continua a crescer, agora no mundo online. Apoiado em plataformas especializadas, o jogo viu o número de praticantes aumentar e também ganhou novos modos de jogo, todos perfeitamente adaptados ao novo contexto digital.

Nos grandes ecrãs, a modalidade aparece como plano de fundo para diversas histórias, além de ter um lugar especial na saga de James Bond, o agente secreto mais conhecido do planeta. No entanto, o jogo tem destaque noutro grande filme, Rain Man – Encontro de Irmãos.

A história conta a divisão de uma herança, enquanto Charlie Babbit (Tom Cruise) recebeu uma rosa, Raymond Babbit (Dustin Hoffman) recebeu toda a fortuna. Com isto, Babbit também descobre que tem um irmão perdido. O plano de Charlie era simples, encontrar o irmão e dividir a herança.

Tudo muda quando Charlie descobre que Raymond é um autista com altas capacidades. Uma das cenas mais destacadas da produção envolve blackjack. Charlie tem um problema e Raymond, com as suas habilidades, consegue salvar o irmão, vencendo numa mesa do famoso jogo de cartas.

A produção venceu diversos prémios Óscares, entre eles, o de Melhor Filme; Dustin Hoffman ficou com a estatueta de Melhor Ator; Barry Levinson a de Melhor Realizador e Melhor Guião Original.

Com efeito, estas são então algumas das histórias que mostram que a parceria entre o cinema e o desporto é feita de sucessos, tanto nos sets de filmagem, como no relvado.

Ao terem histórias de superação e utilizarem as modalidades como combustível da história, os realizadores conseguem retirar o melhor de cada narrativa desportiva e emocionar a audiência.

LER MAIS

JORNAL ONLINE


Jornal Audiência

RÁDIO ONLINE


LINHA CANCRO


DESPORTO DIRETO


GOLOS: BRAGA X SPORTING


GOLOS: PORTO X AROUCA


GOLOS: GIL VICENTE X BENFICA


GOLOS: RIO AVE X PORTO


RÁDIO REGIONAL: SD | HD





RÁDIO REGIONAL VILA REAL




RÁDIO REGIONAL CHAVES




RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA




RÁDIO REGIONAL MIRANDELA



MUSICBOX


WEBRADIO 100% PORTUGAL




WEBRADIO 100% POP-ROCK




WEBRADIO 100% OLDIES




WEBRADIO 100% LOVE SONGS




WEBRADIO 100% DANCE




WEBRADIO 100% BRASIL




WEBRADIO 100% INSPIRATION


PAGAMENTO PONTUAL


KEYWORDS

MAIS LIDAS