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SPORTING CP X ESTRELA DA AMADORA: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

Excelente jogo com alternância no marcador e um vencedor contestado, mas incontestável. Domínio do Sporting na primeira parte, boa reação do Estrela no início da segunda que lhe permitiu dar a cambalhota no marcador e remontada da equipa leonina, com muito mérito de Ruben Amorim, que alterou a sua habitual estrutura tática 1-3-4-3, para 1-4-2-4 tornando a sua equipa mais rápida, imprevisível e com maior presença na área.

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Excelente jogo com alternância no marcador e um vencedor contestado, mas incontestável. Domínio do Sporting na primeira parte, boa reação do Estrela no início da segunda que lhe permitiu dar a cambalhota no marcador e remontada da equipa leonina, com muito mérito de Ruben Amorim, que alterou a sua habitual estrutura tática 1-3-4-3, para 1-4-2-4 tornando a sua equipa mais rápida, imprevisível e com maior presença na área.

O golo de Marcus Edwards é para mais tarde recordar.

Ruben Amorim fez descansar Gonçalo Inácio e Morita. Matheus Reis jogou como central sobre a esquerda e Nuno Santos como ala esquerdo, jogando Daniel Bragança ao lado de Hjulmand, lugar normalmente ocupado por Morita.

No Estrela Leo Jabá, jogou como ponta-de-lança, Mansur como defesa esquerdo com João Reis a jogar à sua frente, mas não abdicou do mesmo sistema tático com os dois jogadores dos corredores laterais a funcionar como defesas nunca conseguindo no plano ofensivo projetar-se para o ataque.

Uma primeira parte em que confirma o bom desempenho defensivo que tem tido no campeonato, onde só tinha sofrido 12 golos tendo jogado com adversários como o Benfica, Porto e Braga. Tinha aqui um teste de grau de dificuldade elevado a jogar contra Gyokeres, Pedro Gonçalves, Marcus Edwards, Paulinho e Trincão.

A resistência estrelista durou até aos 33 minutos e só foi desfeita pelo mérito da desmarcação e excelente trabalho do avançado sueco que assistiu Daniel Bragança que com um remate muito colocado não deu hipótese a António Filipe que depois da lesão de Bruno Brígido é o guarda-redes titular do Estrela da Amadora.

O Sporting dominou praticamente toda a primeira parte, domínio também consentido pela estratégia do Estrela, que baixou o bloco para tentar explorar a transição/contra-ataque, teve muita posse de bola, mas não conseguiu criar muitas oportunidades de golo por mérito da boa organização defensiva contrária.

No corredor direito a lesão de Geny Catamo, retira a Ruben Amorim uma arma importante para dar velocidade e capacidade de desequilíbrio no início ou decorrer do jogo e a equipa sentiu a sua falta. Ao Estrela faltou na primeira parte mais capacidade para se libertar da pressão leonina e nas transições criar situações para marcar.

As alterações de Sérgio Vieira no intervalo deram a capacidade de desdobramento para o ataque que faltou na primeira parte. Retirou Mansur e recuou João Reis para a sua posição natural de defesa esquerdo, derivou Léo Jabá para a ala direita, onde é melhor jogador e colocou um jogador móvel Kikas para confundir a marcação dos centrais sportinguistas. Não podia ter melhor início de segunda parte com a marcação do golo do empate na transformação de um penalti indiscutível e depois no aproveitamento da velocidade, movimentação e capacidade de finalização do Kikas passou para a frente no marcador.

Ruben Amorim retira dois centrais (Matheus Reis e Coates) colocando em campo dois jogadores (St. Juste e Gonçalo Inácio) mais rápidos para contrariar a velocidade dos jogadores do Estrela que a vencer iriam jogar em contra-ataque e altera taticamente a equipa passando para o 1-4-2-4, com St. Juste como lateral direito, a dupla de centrais com Diomande e Inácio, Pedro Gonçalves recuou para o lugar de Bragança e Paulinho ao lado de Gyokeres, ficando as alas para Trincão e Marcus Edwards. Esta alteração tática foi decisiva para a excelente reação do Sporting que passou para a frente no marcador e só não aumentou a diferença porque António Filipe dez duas defesas sensacionais a remates de Pedro Gonçalves e Trincão.

Num jogo em que os treinadores tiveram intervenções decisivas na forma como mexeram nas suas equipas, os melhores individualmente foram, no Sporting, Marcus Edwards que marca um golo digno de Maradona ou Lionel Messi, Gyokeres, Pedro Gonçaves e Diomande.

No Estrela da Amadora, Kialonda Gaspar começa a justificar o acompanhamento de clubes de maior dimensão e a confirmar a qualidade que tem exibido nesta parte inicial do campeonato, provavelmente no final da época ou até na reabertura do mercado em janeiro poderá dar o salto para equipas com maiores objetivos. Também Leo Jabá, que marcou bem o penalti e fez o passe para o golo de Kikas esteve em bom plano e o guarda-redes António Filipe também se exibiu muito bem.

André Narciso que era um árbitro que nas suas primeiras aparições, na Primeira Liga exagerava nas faltas que assinalava fez um bom jogo e pode tornar-se num bom valor da arbitragem nacional. Bem auxiliado pelo VAR Fábio Melo.


José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

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ANDRÉ VILLAS-BOAS: “O FC PORTO ESTÁ LIVRE DE NOVO”

André Villas-Boas afirmou hoje que “o FC Porto está livre de novo”, assumindo a vitória nas eleições de sábado para os órgãos sociais do clube portista, cujos resultados oficiais ainda não foram anunciados pela Mesa da Assembleia-Geral.

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André Villas-Boas afirmou hoje que “o FC Porto está livre de novo”, assumindo a vitória nas eleições de sábado para os órgãos sociais do clube portista, cujos resultados oficiais ainda não foram anunciados pela Mesa da Assembleia-Geral.

“Graças a vocês, hoje o FC Porto está livre de novo. Este é o FC Porto dos sócios e para os sócios, que vai ser competitivo, que lidera pelo exemplo, um FC Porto vencedor”, disse, no discurso na sede de candidatura, prometendo “fazer história”.

Villas-Boas, que subiu ao palanque ao som do hino do FC Porto e dos “filhos do Dragão”, cantados em êxtase pela sala, falou de “uma noite histórica e um orgulho enorme”.

“O nosso clube está vivo e demonstrou toda a vossa força hoje. Fazendo fé nas notícias das últimas horas, esta poderá ser uma estrondosa vitória. Dedico esta vitória a todos os portistas, esta é a vitória dos associados do FC Porto”, referiu, apesar de os resultados da votação ainda não serem oficialmente conhecidos.

Ex-treinador do FC Porto, André Villas-Boas está prestes a tornar-se o 34.º presidente da história do clube, quebrando um ‘reinado’ de mais de quatro décadas de Pinto da Costa, na sequência do ato eleitoral mais participado de sempre, com mais de 26.000 votantes.

A inédita eleição de André Villas-Boas, de 46 anos, implica o fim do ‘reinado’ presidencial de Pinto da Costa, de 86 anos, que já comandava o FC Porto há 42 anos, desde 17 de abril de 1982, tornando-se, desde então, o dirigente com mais títulos e longevidade do futebol mundial.

De resto, o antigo treinador da equipa de futebol dos ‘dragões’ deixou uma palavra de reconhecimento a Pinto da Costa, garantindo que o emblema portista “sempre será a sua casa”.

“Neste momento histórico para o FC Porto e para o futebol português, quero deixar uma palavra às restantes candidaturas, em especial à de Jorge Nuno Pinto da Costa. O meu agradecimento por tudo que ele deu, pela vida que deu, e a garantia de que esta é e sempre será a sua casa”, salientou, numa referência sublinhada por fortes aplausos dos seus apoiantes.

Para Villas-Boas, será necessário manter a coragem “para recuperar de novo lugar que é do FC Porto por destino”, precisando: “Somos o bastião da região norte, somos o FC Porto, o melhor clube de Portugal”.

Ao encabeçar um projeto que rotulou de “salvamento”, Villas-Boas deu conta de “um trabalho árduo” pela frente “numa casa que tem de ser arrumada e estruturada”.

O jovem dirigente terminou um discurso assumidamente de vitória repetindo a ideia tantas vezes reforçada ao longo da campanha.

“O FC Porto é nosso e há-de-ser, é dos seus sócios, de todos nós. Só há um FC Porto. Viva o FC Porto!”, concluiu.

As eleições dos órgãos sociais do FC Porto para o quadriénio 2024-2028 foram disputadas por três candidaturas, lideradas por Pinto da Costa (lista A), André Villas-Boas (B) e Nuno Lobo (C), empresário e professor, incluindo ainda uma lista independente ao Conselho Superior comandada por Miguel Brás da Cunha (D).

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FC PORTO: HÁ FESTA DE VITÓRIA NA SEDE DE VILLAS-BOAS

“Villas-Boas olé” foi a reação de uma sala cheia e em euforia perante a provável vitória do candidato da Lista B, conforme os números avançados pelas televisões à contagem dos votos nas mais concorridas eleições do FC Porto.

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“Villas-Boas olé” foi a reação de uma sala cheia e em euforia perante a provável vitória do candidato da Lista B, conforme os números avançados pelas televisões à contagem dos votos nas mais concorridas eleições do FC Porto.

Passavam poucos minutos das 22:30 quando os presentes começaram a entoar os primeiros cânticos de vitória: “Villas-Boas olé”, “Porto” e “o Porto é nosso” foram as palavras mais ouvidas numa sala repleta e em êxtase.

Ninguém tira os olhos dos ecrãs de televisão que fazem o acompanhamento da contagem dos 26.741 votantes, batendo por larga margem o anterior recorde, de 10.731, nas eleições de 1988, mas já ninguém acredita noutro desfecho.

Na sala, muitos deixam escapar um suado “já está”, mas também se ouviram desabafos de quem não esqueceu o trabalho de Pinto da Costa no clube.

As eleições para os órgãos sociais do FC Porto para o quadriénio 2024-2028 são disputadas por três candidaturas, lideradas pelo atual presidente Pinto da Costa (lista A), André Villas-Boas (B), antigo treinador da equipa de futebol, e Nuno Lobo (C), empresário e professor, incluindo ainda uma lista independente ao Conselho Superior comandada por Miguel Brás da Cunha (D).

Pinto da Costa soma 42 anos seguidos de presidência, detendo o estatuto de dirigente com mais títulos e longevidade do futebol mundial.

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