DESPORTO
SPORTING: SOUSA SINTRA DIZ QUE DEPOIS DA INVASÃO NÃO SE REFORÇOU A SEGURANÇA
O antigo presidente do Sporting Sousa Cintra disse hoje em tribunal que a segurança na academia não foi reforçada depois da invasão desta por um grupo de adeptos, em 15 de maio de 2018.
O antigo presidente do Sporting Sousa Cintra disse hoje em tribunal que a segurança na academia não foi reforçada depois da invasão desta por um grupo de adeptos, em 15 de maio de 2018.
“Não houve nada do outro mundo [em termos de segurança]. Tivemos apenas mais atenção”, disse Sousa Cintra, durante a 30.ª sessão do julgamento da invasão à academia.
Sousa Cintra, que presidiu ao clube entre 1989 e 1995 e ocupou a presidência da SAD durante dois meses, por nomeação, após a saída de Bruno de Carvalho, explicou que, depois da invasão, reuniu com as claques e disse nunca ter tido qualquer problema com os grupos organizados de adeptos.
“Quando assumi a presidência da SAD falei com as claques, tivemos uma reunião com eles e dissemos: ‘Precisamos da vossa ajuda para que tudo corra bem’. Nunca tive nenhum problema com as claques, nem eu, nem o Torres Pereira [presidente da comissão de gestão]”, disse.
Sousa Cintra referiu que quando foi presidente do clube, na década de 90, sempre teve uma boa relação com as claques e enalteceu o seu papel no apoio à equipa.
“Sempre tive uma boa relação com as claques, nos anos todos que servi o Sporting. Eu entendia que as claques eram indispensáveis para os clubes, davam uma alegria constante ao jogo”, sublinhou.
À entrada para o tribunal, Sousa Cintra assumiu “não conhecer” o arguido Guilherme Gata de Sousa, que o arrolou como testemunha de defesa.
Na sala de audiência, Sousa Cintra classificou a invasão à academia como “a tempestade que se passou em Alcochete” e referiu que a “liberdade [das claques] tem que estar sempre acompanhada da responsabilidade”.
O julgamento, que prossegue à tarde com a audição de testemunhas abonatórias, envolve 44 arguidos, acusados da coautoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.
Bruno de Carvalho, à data presidente do clube, ‘Mustafá’, líder da Juventude Leonina, e Bruno Jacinto, ex-oficial de ligação aos adeptos do Sporting, estão acusados de autoria moral de todos os crimes.
DESPORTO
FPF: CONSELHO DE DISCIPLINA ABRE PROCESSO DISCIPLINAR JOGO “CHAVES X ESTORIL”
O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) abriu hoje um processo disciplinar, de caráter urgente, aos incidentes no jogo entre o Desportivo de Chaves e o Estoril Praia, da 30.ª jornada da I Liga.
O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) abriu hoje um processo disciplinar, de caráter urgente, aos incidentes no jogo entre o Desportivo de Chaves e o Estoril Praia, da 30.ª jornada da I Liga.
“Instauração de processo disciplinar, com atribuição de natureza urgente, à Grupo Desportivo de Chaves — Futebol SAD, a Pedro Miguel da Costa Álvaro, a Marcelo Henrique Passos Carné, a Nuno Miguel Pereira Diogo, a André das Neves Paquete de Oliveira, a Tiago Filipe Alves Araújo, a Vasco César Freire de Seabra e a António Baptista Nobre, por deliberação da Secção Profissional”, refere o CD da FPF em comunicado.
Segundo o documento, a abertura deste processo acontece devido à “factualidade constante dos relatórios oficiais de jogo e a participação apresentada pela Estoril Praia Futebol SAD”.
“O processo foi enviado, dia 24 de abril de 2024, à Comissão de Instrutores da Liga Portugal, ficando excluída a publicidade até ao fim da instrução”, acrescenta o órgão disciplinar.
No jogo referente à 30.ª jornada da I Liga, disputado no domingo em Chaves, uma invasão de campo quando decorria o período de descontos resultou em desacatos e agressões entre adeptos flavienses e jogadores do Estoril Praia, com o guarda-redes Marcelo Carné e o defesa Pedro Álvaro a serem expulsos com cartão vermelho direto.
Após uma paragem de cerca de 20 minutos, o jogo foi retomado, com a equipa da casa a chegar ao 2-2 com um golo aos 90+20 minutos, por intermédio de Morim, quando o avançado João Carlos defendia a baliza do Estoril Praia, devido à expulsão do guarda-redes e numa altura em que o emblema ‘canarinho’ já tinha esgotado as substituições.
A equipa da casa marcou primeiro, por intermédio de João Correia, aos 32 minutos, mas os estorilistas conseguiram a reviravolta, com golos de Basso (58) e Fabrício (71), cedendo o empate depois do reinício do encontro.
DESPORTO
FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL JOGA-SE ÀS 17:15 DE 26 DE MAIO
A final da Taça de Portugal de futebol, entre Sporting e FC Porto, vai disputar-se às 17:15 de 26 de maio, no Estádio Nacional, confirmou hoje a Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
A final da Taça de Portugal de futebol, entre Sporting e FC Porto, vai disputar-se às 17:15 de 26 de maio, no Estádio Nacional, confirmou hoje a Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Os ‘dragões’, terceiros classificados da I Liga, venceram as duas últimas edições da Taça de Portugal e chegaram à final depois de eliminarem o Vitória de Guimarães, nas meias-finais.
Líder do campeonato, o Sporting afastou o Benfica nas meias-finais e regressa à final pela primeira vez desde 2018/19, época em que bateu o FC Porto no encontro decisivo no Estádio Nacional, onde as duas equipas se voltam a encontrar.
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