NACIONAL
MARCELO: ‘RESPEITAR AS DIFERENÇAS’ PORQUE SOMOS TODOS DIFERENTES
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje em Palmela que os portugueses têm de ‘aceitar e respeitar a diferença com abertura e tolerância’, durante uma visita ao Colégio Islâmico de Palmela
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje em Palmela que os portugueses têm de ‘aceitar e respeitar a diferença com abertura e tolerância’, durante uma visita ao Colégio Islâmico de Palmela
“Somos todos diferentes, e ainda bem que somos todos diferentes. Aceitar a diferença e respeitar a diferença, com abertura de alma e tolerância, é um dever, não porque vem na Constituição, mas porque vem da nossa natureza humana. Somos pessoas”, sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa na visita ao Colégio Islâmico, um estabelecimento de ensino com 264 alunos, maioritariamente pertencentes à comunidade islâmica portuguesa.
“E, por isso, o mundo que temos de construir, na comunidade mais próxima, no país, no mundo, tem de ser um mundo de amor, de compreensão, de paz, de diálogo, de abertura, de respeito dos outros, e de tolerância”, acrescentou o chefe de Estado, numa aparente resposta indireta ao artigo da historiadora Fátima Bonifácio.
No artigo publicado no jornal Público do último sábado, Fátima Bonifácio manifestava-se contra a eventual adoção de quotas raciais, mas acabou por ser alvo de várias críticas de alguns setores da via positiva nacional, que consideraram tratar-se de um texto xenófobo e racista.
Sem nunca se referir diretamente ao polémico artigo, ou à autora, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que é necessário contrapor alguns valores à intolerância.
“Quando, de vez em quando, surgem vozes intolerantes, a melhor resposta à intolerância é oferecer o amor, o diálogo e a tolerância. Não contem connosco para alimentar o radicalismo do ódio, o radicalismo da intolerância, porque isso só vai dar força àqueles que não querem construir uma comunidade de fraternidade, solidariedade e amor”, salientou.
O Presidente da República sublinhou ainda que nunca irá responder a questões que possam contribuir para “alimentar ódios, malquerenças ou intolerâncias”.
“Estão enganados. Eu nunca darei essa resposta. Pelo contrário, terei a paciência para, uma vez, dez vezes, cem vezes, tentar explicar o que deve ser essa capacidade de diálogo e de tolerância”, disse.
Na visita ao colégio islâmico de Palmela, o Presidente da República enalteceu o trabalho realizado naquele estabelecimento de ensino ao longo de duas décadas e congratulou-se com o facto de estar numa escola com muitas dezenas de alunas e muito premiada a nível nacional e internacional.
“Esta escola já tem mais de 20 anos. Começou como uma escola pequenina e depois foi crescendo. Começou por ser uma escola mais virada para a comunidade portuguesa e depois internacionalizou-se. Começou por ser uma escola que ensinava valores e preparava as pessoas; hoje ganha prémios em todo o mundo, cá dentro e em todo o mundo, na robótica, no Corão. Ganha prémios de canto, ganha prémios científicos”, disse o Presidente da República.
“É uma escola de excelência porque mantém uma formação de valores a pensar numa comunidade que é importantíssima no nosso país [comunidade islâmica], e tem de continuar a fazer isso. Mas, além disso, está aberta a outras e outros, que têm outras religiões, ou não têm religião. E é nessa abertura que se vê o essencial da vossa fé, que é uma fé aberta, ecuménica, dialogante”, acrescentou.
O Presidente da República falou aos jornalistas à margem da visita que efetuou ao Colégio islâmico de Palmela, mas escusou-se a fazer comentários sobre os últimos quatro anos de governação ou sobre o Estado da Nação, lembrando que, em última análise, quem vai fazer o balanço dos últimos quatro anos de governação será o povo português nas próximas eleições legislativas.
Marcelo Rebelo de Sousa escusou-se também a comentar a decisão do dirigente socialista Carlos de César de não se recandidatar a deputado da Assembleia da República nas próximas eleições legislativas.
LUSA
NACIONAL
LISTA OFICIAL DOS 17 MINISTROS DO GOVERNO DE LUÍS MONTENEGRO
O Presidente da República aceitou hoje a lista de 17 ministros proposta pelo primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, para o XXIV Governo Constitucional.
O Presidente da República aceitou hoje a lista de 17 ministros proposta pelo primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, para o XXIV Governo Constitucional.
A posse dos ministros do XXIV Governo Constitucional está prevista para terça-feira e a dos secretários de Estado para dois dias depois.
A lista de nomes propostos por Luís Montenegro para ministros do XXIII Governo Constitucional é a seguinte:
Primeiro-ministro
Luís Montenegro
Ministro de Estado e de Negócios Estrangeiros
Paulo Rangel
Ministro de Estado e das Finanças
Joaquim Miranda Sarmento
Ministro da Presidência
António Leitão Amaro
Ministro Adjunto e da Coesão Territorial
Manuel Castro Alemida
Ministro dos Assuntos Parlamentares
Pedro Duarte
Ministro da Defesa Nacional
Nuno Melo
Ministra da Justiça
Rita Júdice
Ministra da Administração Interna
Margarida Blasco
Ministro da Educação, Ciência e Inovação
Fernando Alexandre
Ministra da Saúde
Ana Paula Martins
Ministra das Infraestruturas e Habitação
Miguel Pinto Luz
Ministro da Economia
Pedro Reis
Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social
Maria do Rosário Palma Ramalho
Ministra do Ambiente e Energia
Maria da Graça Carvalho
Ministra da Juventude e Modernização
Margarida Balseiro Lopes
Ministro da Agricultura e Pescas
José Manuel Fernandes
Ministra da Cultura
Dalila Rodrigues
NACIONAL
LUÍS MONTENEGRO APRESENTA HOJE COMPOSIÇÃO DO NOVO GOVERNO
O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, apresenta hoje ao Presidente da República a composição do seu Governo minoritário, antes de tomar posse na próxima terça-feira no Palácio Nacional da Ajuda.
O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, apresenta hoje ao Presidente da República a composição do seu Governo minoritário, antes de tomar posse na próxima terça-feira no Palácio Nacional da Ajuda.
Este calendário foi anunciado pelo próprio presidente do PSD, após a audiência com Marcelo Rebelo de Sousa na qual foi indigitado como primeiro-ministro, na sequência das eleições legislativas antecipadas de 10 de março que deram a vitória à Aliança Democrática (coligação PSD, CDS-PP e PPM).
Nessa altura, Luís Montenegro disse ter expectativa de formar Governo com base na maioria “constituída pelos deputados do PSD e do CDS-PP”, uma vez que não dispõe do apoio de uma maioria absoluta no parlamento.
Montenegro e os ministros do XXIV Governo Constitucional tomam posse na terça-feira e os secretários de Estado dois dias depois.
Na quarta-feira, o primeiro-ministro cessante, António Costa, depois de um mandato de cerca de oito anos, recebeu Luís Montenegro na residência oficial de São Bento, uma espécie de passagem de testemunho na liderança do executivo.
Já no dia anterior, o PSD e a Iniciativa Liberal informaram que não vão avançar “nesta altura para a celebração de entendimentos alargados”, incluindo os que diziam respeito à formação do novo Governo.
Depois da tomada de posse na próxima semana, o passo seguinte será a apresentação do programa do Governo.
Segundo a Constituição, esse documento com as linhas orientadoras da governação para os próximos quatro anos é submetido à apreciação da Assembleia da República no prazo máximo de dez dias após a sua nomeação, o que deverá acontecer nos primeiros 12 dias de abril.
A Constituição determina também que um Governo só entra em plenitude de funções após a apreciação do seu programa pelo parlamento, se não for rejeitado.
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