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NACIONAL

TRABALHADORES DA IBERSOL EM GREVE POR MELHORES SALÁRIOS

Cerca de meia centena de trabalhadores da Ibersol manifestaram-se hoje frente à sede do grupo, no Porto, contra a precariedade dos vínculos laborais e exigindo melhores salários e condições de trabalho, progressão na carreira e fim da precariedade.

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Cerca de meia centena de trabalhadores da Ibersol manifestaram-se hoje frente à sede do grupo, no Porto, contra a precariedade dos vínculos laborais e exigindo melhores salários e condições de trabalho, progressão na carreira e fim da precariedade.

Em declarações à agência Lusa, o coordenador do Sindicato da Hotelaria do Norte disse que, apesar da “abertura negocial” manifestada, a Ibersol tem vindo sucessivamente a recusar “qualquer proposta para melhorar as condições de vida e de trabalho” dos funcionários do grupo, que cumprem hoje uma greve na região norte do país.

“Marcou uma reunião para esta segunda-feira, mas recusou avançar com qualquer proposta concreta”, afirmou Francisco Figueiredo.

Em comunicado, o grupo Ibersol — que representa em Portugal as marcas Pizza Hut, Burger King, KFC, O Kilo, Pasta Caffé, Pans, Miit, entre outras cafetarias e quiosques — considerou que quer a greve, quer a ação de protesto desta manhã, “são ações de caráter extemporâneo”, já que as reivindicações feitas “são do âmbito da contratação coletiva”, devendo por isso ser discutidas “em sede própria, no seio da sua associação, a AHRESP [Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal]”.

“O sindicato não foi sensível a este argumento, não obstante ter assinado em agosto último a revisão ao contrato coletivo de trabalho pelo qual a Ibersol se rege e cumpre escrupulosamente”, sustenta, assegurando que a empresa “mantém uma postura construtiva de auscultação dos interesses dos seus colaboradores e de melhoria contínua das condições de trabalho”.

Em causa estão os salários praticados na empresa, que o sindicato diz serem “muito baixos” e com “grandes diferenças entre categorias”, sendo que “há trabalhadores que trabalham há mais de 20 anos e não são promovidos na categoria profissional nem no nível salarial”, enquanto outros “repõem valores de falhas, mas não recebem abono de falhas” ou “estão classificados e remunerados como aprendizes e estagiários, mas exercem funções próprias de categorias superiores”.

Também denunciado por Francisco Figueiredo é o valor das ajudas de custos aos distribuidores, que diz estar “desatualizado”, e a alegada “discriminação” entre os distribuidores com mota da empresa face aos que operam com mota própria, assim como o desrespeito pelos dias de descanso semanal e pelo horário de trabalho e os elevados níveis de precariedade laboral no grupo.

Na concentração que decorreu esta manhã, no Porto, os trabalhadores aprovaram uma moção com uma lista de 15 exigências, entre as quais a subida dos salários dos distribuidores e operadores, a progressão na carreira ao fim de três anos, o pagamento do abono de falhas e do trabalho suplementar, a classificação profissional e remuneração de acordo com as funções efetivamente exercidas e a igualdade de tratamento na atribuição de prémios.

Ainda reclamado é a atualização das ajudas de custo dos distribuidores, a garantia de dois dias de folga consecutivos por semana, a previsibilidade dos horários de trabalho, a alteração dos regulamentos internos para “não discriminarem trabalhadores” e a passagem a efetivos de todos os trabalhadores a termo que ocupam postos de trabalho com caráter permanente.

O grupo Ibersol registou no primeiro semestre deste ano um aumento homólogo de 12,2% do resultado líquido consolidado, para 10,9 milhões de euros, tendo o volume de negócios crescido 3,4%, para 211,3 milhões de euros, e o EBITDA consolidado progredido 3,3%, para 26,5 milhões de euros.

O grupo tem como principal accionista a ‘holding’ ATPS, de António Teixeira e António Pinto de Sousa, com 55% do capital.

LUSA

NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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NACIONAL

25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

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