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TUBERCULOSE MATOU EM PORTUGAL 240 PESSOAS EM 2021

A tuberculose matou em Portugal 240 pessoas em 2021, ano em que a incidência se fixou nos 1.700 casos, segundo dados hoje divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no mais recente relatório sobre a doença.

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A tuberculose matou em Portugal 240 pessoas em 2021, ano em que a incidência se fixou nos 1.700 casos, segundo dados hoje divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no mais recente relatório sobre a doença.

Em Portugal, de acordo com a OMS, a taxa de incidência da tuberculose caiu 31% entre 2015 e 2021, situando-se neste último ano em 16 casos por 100 mil habitantes. O número de mortes diminuiu 2,1% no mesmo período.

Os homens surgem à cabeça no número de casos, 1.100 em 2021.

O relatório de 2022 da OMS sobre tuberculose analisa a resposta de 215 países ou territórios à doença infecciosa em 2021. A agência das Nações Unidas disponibilizou dados sobre países e regiões específicos através de uma aplicação para telemóvel e não no relatório global.

No ano passado, Portugal diagnosticou ou notificou 1.500 novos casos. A taxa de cobertura de tratamentos atingiu 89%, tendo a taxa de sucesso da terapêutica para novos casos chegado aos 73%, mas baixando para os 53% em seropositivos (portadores do vírus da sida).

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A infeção com o VIH/sida é um dos fatores de risco da tuberculose e contribuiu para 150 novos casos em Portugal em 2021, segundo a OMS.

O relatório da Organização Mundial da Saúde estima que no ano passado 10,6 milhões de pessoas adoeceram no mundo com tuberculose e 1,6 milhões morreram da infeção.

A pandemia de covid-19, que levou à rutura dos serviços de saúde, é apontada como um dos fatores para o aumento do número de casos em 2021, na ordem dos 4,5% face a 2020, e no número de mortes, mais 100 mil.

A tuberculose é uma doença infecciosa causada pela bactéria ‘Mycobacterium tuberculosis’ e que se transmite por inalação de gotículas expelidas pelo doente quando tosse, fala ou espirra.

Apesar de grave, a doença é potencialmente curável.

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UMA EM CADA 4 PESSOAS NÃO SEGUE INDICAÇÕES DE PRESCRIÇÃO DE ANTIBIÓTICOS

Um quarto dos inquiridos num estudo nacional sobre o uso de antibióticos não segue as indicações de prescrição e mais de sete em cada dez não conseguem identificar o que tomaram.

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Um quarto dos inquiridos num estudo nacional sobre o uso de antibióticos não segue as indicações de prescrição e mais de sete em cada dez não conseguem identificar o que tomaram.

De acordo com este estudo, feito pelo Grupo de Investigação e Desenvolvimento em Infeção e Sépsis (GIS-ID), com o apoio do Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica Portuguesa, apesar de ter melhorado o numero dos confessaram não seguir a prescrição face aos valores de 2020 (1/3), ainda assim “é um fator de preocupação”.

“Há um nível de falência dos tratamentos por causa disso”, disse à Lusa o presidente do GIS-ID, João Gonçalves Pereira”, que alerta para a importância de as pessoas “se responsabilizarem pela sua saúde”.

O responsável lembra que, “quando se começa o tratamento, os sintomas diminuem, mas sem resolver infeção e, se a pessoa interrompe o tratamento, isso facilita a recidiva da infeção e essa recidiva pode ser mais complicada, porque pode parecer sobre a forma de abcesso, implicando tratamento com medicação, mas também tratamento cirúrgico”.

Além disso — sublinha — “mais importante do que a pessoa interromper precocemente é o problema de não cumprir o horário. Isto provoca uma exposição em concentrações subterapêuticas, o que facilita (…) o aparecimento de baterias, no limite, com resistências”.

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“É duplamente preocupante. Há estudos europeus que dizem que as taxas de não cumprimento podem atingir 50 ou 60%. É um problema transversal”, afirma o médico, lembrando que há medidas que podem ajudar a diminuir o problema como usar antibióticos de dose única diária, tentar usar mnemónicas, como juntar o medicamento ao almoço, ao jantar ou ao deitar, para que as pessoas não esqueçam”.

Porque “nenhum doente deixa de tomar por maldade. É por distração, por esquecimento”, acrescenta.

O estudo – semelhante ao realizado em 2020 – mostra que aumentou o valor (80%) dos que apenas tomam antibióticos quando prescritos pelo médico (era 66% em 2020).

“Parece haver maior aderência ao conselho médico, mas há uma grande desresponsabilização das pessoas pela sua própria saúde”, sublinha o presidente do GIS-ID.

O estudo, que pretendeu avaliar o estado atual do conhecimento dos portugueses em relação ao consumo de antibióticos e o potencial impacto destes comportamentos no problema da resistência aos antimicrobiano, mostra que 77% não consegue identificar o antibiótico que toma e nem sempre quem diz saber os identifica corretamente.

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Os dados revelam ainda que aumentou o número de pessoas que referem que a duração do tratamento é a informação mais importante ao ser-lhe prescrito um antibiótico (de 37% em 2020 para 52% em 2022).

Sobre a importância de entregar os medicamentos que já não usa nas farmácias, apenas metade dos inquiridos disse que o faz. São principalmente as mulheres (30% vs. 20% dos homens).

Mis de um em cada dez (14%) admitem ter antibióticos armazenados em casa e mais de metade destes (57%) diz tê-lo desde o último tratamento. São mais os homens quem armazena medicamentos em casa (58% vs. 42%) e os mais velhos (+55 anos) são quem menos o faz.

Questionados sobre para que servem os antibióticos, 42% indicaram que são para infeções causadas por bactérias, um valor que aumentou face a 2020 (36%).

Quanto à consciência sobre a resistência aos antimicrobianos, 30% nunca ouviu falar – uma melhoria ligeira face a 2020, em que 34% nunca tinha ouvido falar. São sobretudo as mulheres (54%) que consideram que este é um problema de extrema relevância e, principalmente, os mais velhos (>65 anos, com 22%).

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Mais de metade (54%) sabe que o consumo de antibióticos está ligado ao aparecimento da resistência aos antimicrobianos. Quem menos referiu ter conhecimento foi a faixa etária dos mais jovens (<=25 anos).

Um em cada cinco disse ter conhecimento de um familiar ou amigo (18% em 2020) que já teve uma infeção por um micróbio resistente aos antibióticos e 3% confessaram que eles próprios já passaram por essa situação (4% em 2020)

O estudo envolveu 1.600 inquéritos válidos e estão representados 213 concelhos de Portugal Continental e ilhas.

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O IMPACTO DOS MICROPLÁSTICOS NA SAÚDE HUMANA – ESTUDO

Os níveis de microplásticos estão “a afetar o trato digestivo” das aves marinhas, mas as alterações que já ocorrem na natureza poderão “servir como sinal de alerta para os problemas de saúde” que possam estar a ocorrer nos humanos.

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Os níveis de microplásticos estão “a afetar o trato digestivo” das aves marinhas, mas as alterações que já ocorrem na natureza poderão “servir como sinal de alerta para os problemas de saúde” que possam estar a ocorrer nos humanos.

As conclusões resultam de um estudo realizado por uma equipa de cientistas da Universidade de Ulm, na Alemanha, com investigadores do Instituto de Investigação em Ciências do Mar, OKEANOS, da Universidade dos Açores e das Universidades Acadia e McGill, do Canadá.

Neste estudo, os cientistas examinaram e caraterizaram o microbioma gastrointestinal de duas espécies de aves marinhas, o fulmar (Fulmarus glacialis) e o cagarro (Calonectris borealis). Os microplásticos do trato gastrointestinal foram também analisados.

Segundo os investigadores, até agora, “apenas alguns estudos piloto sobre esta problemática foram publicados” e os resultados, desenvolvidos em condições laboratoriais, “são frequentemente baseados em altas concentrações de microplásticos, não representativas das concentrações observadas na natureza”.

Mas, neste novo estudo, os investigadores mostram que “alterações no microbioma já ocorrem na natureza”, o que pode ter impactos “não apenas nos indivíduos, a curto prazo, mas também consequências de longo prazo, para várias espécies interligadas”, porque “é esperada uma acumulação de poluentes ao longo da cadeia alimentar”.

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Os investigadores do Instituto OKEANOS afirmam que as conclusões deste estudo refletem “uma situação real, demonstrando efeitos da ingestão de microplásticos em animais salvagens”.

“Sendo que já foi demonstrado que os humanos também incorporam microplásticos, estes estudos devem servir como sinal de alerta para os problemas de saúde que poderão estar a ocorrer também em nós, humanos”, apontam.

De acordo com o estudo, publicado na revista “Nature Ecology & Evolution”, quanto maior for a incidência de microplásticos no estômago e no intestino das aves marinhas, maior será o impacto na diversidade do seu microbioma (conjunto de microorganismos que vivem nos tecidos e fluidos dos seres vivos).

“A contaminação por microplásticos é um problema ambiental de impacto global, pois essas partículas (menores de 5 milímetros), têm uma ampla distribuição, inclusive em áreas remotas, como a Antártica e o mar profundo”, referem os investigadores.

De acordo com Yasmina Rodríguez, coautora do estudo e investigadora no Instituto OKEANOS, “apesar do aumento contínuo nas concentrações de plásticos no meio marinho, até agora não tinha sido demonstrado que os microplásticos nas concentrações ambientais atuais, alteravam as comunidades microbianas do trato digestivo de animais selvagens”.

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“Assim, com esta descoberta, acreditamos que novas linhas de investigação surgirão para aprofundar o conhecimento sobre os impactos que a ingestão do nosso lixo causa na saúde dos animais”, assinala a investigadora, citada em comunicado de imprensa.

Os cientistas consideraram o microbioma intestinal como “um indicador de saúde, um componente chave da imunidade e bem-estar do animal hospedeiro”.

“Além das consequências de lesões mecânicas, patogénicos transportados com os microplásticos ou distúrbios químicos causados pelos polímeros plásticos, podem também ser considerados como causas potenciais”, explica Christopher Pham, coautor do estudo e investigador responsável pela equipa que estuda os impactos lixo marinho, no Instituto OKEANOS.

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