REGIÕES
O TURISMO TROUXE MAIS LIXO PARA LISBOA
O presidente da Câmara de Lisboa identificou hoje a produção de resíduos, que teve um crescimento de 40% em sete anos, como uma das áreas em que a capital tem de se adaptar ao turismo.
O presidente da Câmara de Lisboa identificou hoje a produção de resíduos, que teve um crescimento de 40% em sete anos, como uma das áreas em que a capital tem de se adaptar ao turismo.
“A produção de resíduos na cidade está a aumentar a cerca de 5% ao ano, sete anos a crescer a 5% dá um acumulado superior a 40%. Adaptar um serviço de recolha, de tratamento, a um crescimento tão rápido, num período tão curto, é extraordinariamente exigente, principalmente quando estamos a trabalhar a partir das regras do setor público”, defendeu Fernando Medina (PS).
Falando perante o 30.º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo, em Lisboa, o autarca apontou a mobilidade como outra área desafiada pelo crescimento turístico, sublinhando a necessidade da aposta no transporte público.
“As pessoas queixam-se, naturalmente e bem, dos problemas de trânsito, mas Lisboa vive uma contradição: quanto mais sucesso nós tivermos no turismo, e ainda bem que o estamos a ter, mais dificuldade nós vamos ter no domínio da mobilidade”, sustentou.
Fernando Medina chegou atrasado quase uma hora ao pavilhão Carlos Lopes, um atraso que o próprio justificou com a sua participação na reunião do executivo municipal e que a organização do evento tinha anteriormente referido, perante o congresso, que se prendia com o trânsito e a existência de uma manifestação.
“Estamos a crescer a quase dois dígitos há cerca de sete anos seguidos. Quem disser que nós temos de parar com o crescimento está a cometer um erro, porque nós não podemos deitar riqueza fora, mas também quem disser que nós não temos de adaptar nada também está a errar, porque uma cidade transforma-se muito”, defendeu o presidente da câmara da capital.
Para Fernando Medina, tal implica um “trabalho sistemático de adaptação”, mas não uma “alteração de política diferente daquela que está expressa no Plano Diretor Municipal (PDM)”.
O autarca socialista disse que essas opções do PDM vão “permitir o desenvolvimento de unidades hoteleiras como resposta, aliás, ao aumento de procura”, o que considera desejável.
Na sua intervenção num painel com os presidentes da câmara de Almada, Inês de Medeiros (PS), e de Cascais, Carlos Carreiras (PSD), Medina reiterou a tese segundo a qual “é um erro muito grave de análise atribuir ao turismo os problemas de habitação”.
Para Fernando Medina, o aumento do preço da habitação é, por outro lado, consequência de um período prolongado de taxas de juro bancárias baixas, em que o imobiliário e a atividade bolsista surgem como alternativas.
LUSA
REGIÕES
MATOSINHOS: UMA BREVE VIAGEM PELA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA CONSERVEIRA
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Primórdios e Expansão (Séc. XIX – XX)
A história da indústria de conservas em Matosinhos remonta ao século XIX, quando a proximidade do mar e a abundância de peixe fresco impulsionaram o surgimento das primeiras fábricas. Estas pequenas empresas, muitas vezes familiares, utilizavam técnicas artesanais para conservar o peixe, garantindo o seu consumo ao longo do ano.
No início do século XX, a indústria de conservas em Matosinhos experimentou um crescimento significativo. A modernização das fábricas, com a introdução de maquinaria e novas tecnologias, permitiu aumentar a produção e diversificar os produtos. As conservas de sardinha, atum e cavala tornaram-se um símbolo de Portugal, sendo exportadas para diversos países e apreciadas pela sua qualidade e sabor.
Apogeu e Reconhecimento (Séc. XX)
As décadas de 50 e 60 foram de ouro para a indústria de conservas em Matosinhos. As fábricas operavam a todo o vapor, empregando milhares de pessoas e contribuindo para o desenvolvimento da região. As conservas de peixe de Matosinhos eram reconhecidas internacionalmente, conquistando prémios e distinções em feiras e exposições.
O sucesso da indústria de conservas em Matosinhos deveu-se a vários fatores, como a qualidade do peixe, a experiência dos trabalhadores, o investimento em tecnologia e a forte ligação à tradição. As conservas de peixe tornaram-se um produto de excelência, representando o melhor de Portugal e da sua gastronomia.
Desafios e Adaptação (Séc. XXI)
No entanto, o século XXI trouxe novos desafios para a indústria de conservas em Matosinhos. A globalização, a concorrência de outros países e as mudanças nos hábitos de consumo exigiram uma adaptação constante. As fábricas modernizaram-se, investindo em novas tecnologias e processos de produção, e apostaram na diversificação de produtos, como as conservas gourmet e os produtos biológicos.
O Legado e o Futuro
Apesar dos desafios, a indústria de conservas em Matosinhos mantém-se viva, continuando a produzir conservas de peixe de alta qualidade. As fábricas, muitas delas centenárias, são um testemunho da história e da cultura da região, preservando técnicas artesanais e transmitindo conhecimentos de geração em geração.
A indústria de conservas em Matosinhos representa um legado valioso, que deve ser preservado e valorizado. As conservas de peixe são um produto único, com um sabor autêntico e uma história rica, que merece ser apreciado e divulgado. O futuro da indústria de conservas em Matosinhos passa pela inovação, pela sustentabilidade e pela valorização do património cultural, garantindo que este setor continue a ser um pilar da economia e da identidade portuguesas.
Uma viagem no tempo pela história da indústria conserveira de Matosinhos é uma imersão num universo de tradição, sabor e cultura. As conservas de peixe são um tesouro gastronómico que merece ser descoberto e apreciado, representando o melhor de Portugal e da sua gente.
Artigo gerado por AI
REGIÕES
PORTO: TINO DE RANS CONFIRMA NOVA CANDIDATURA À AUTARQUIA
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
“O Porto precisa de movimento, precisa de frescura e é isto que esta candidatura vai trazer”, afirmou Tino de Rans na Estação de São Bento, no Porto, a segurar uma mala de viagem onde se lia o lema da campanha “Porto a Bom Porto”.
O candidato à autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira que não pode recandidatar-se devido à limitação de mandatos, disse pretender ainda dar voz às pessoas, fixar os jovens e respeitar os idosos.
Na sua opinião, o Porto tem coisas “muito importantes”, mas falta-lhe algo simples que é fixar as pessoas na cidade.
“Fico triste quando um concelho com este potencial tem vindo a perder muita gente”, referiu.
Segundo Tino de Rans, é importante criar condições, nomeadamente habitação a preços acessíveis, para fixar os jovens no Porto.
Além disso, acrescentou, é necessário ouvir as pessoas para saber o que estas veem, querem e pensam para a cidade.
“O Porto tem potencial e futuro”, atirou o candidato, de 53 anos.
Tino de Rans, que diz conhecer o Porto muito bem fruto da sua profissão, assumiu que também quer voltar a ver as pessoas felizes com a cidade.
Entretanto, a Direção Política Nacional do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), partido fundado por Tino de Rans, manifestou “enorme surpresa” pela candidatura deste às eleições autárquicas.
O RIR revelou que Tino de Rans nunca apresentou à direção do partido qualquer projeto de candidatura à Câmara do Porto, nem expressou interesse nisso.
Considerando-se “totalmente desrespeitado” pelo fundador do partido, o RIR vincou que “não tem donos, nem pode ficar manietado à vontade e à vaidade do seu fundador”.
Motivo pelo qual irá reunir, a seu tempo, para decidir se apoiará ou não a candidatura de Tino de Rans às eleições autárquicas de 2025.
As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.
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