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NACIONAL

UBER “SÓ” PAGOU 34 MIL EUROS DE IMPOSTOS

De acordo com as contas da Uber Portugal, a subsidiária portuguesa pagou apenas 34 mil euros em impostos sobre o rendimento, no ano passado. O grosso das receitas vai directamente para a sede na Holanda e escapa aos impostos do país.
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UBER PAGOU "APENAS" 34 MIL EUROS DE IMPOSTOS

O Jornal Económico escreve que a plataforma de mobilidade registou vendas de 715 mil euros o ano passado, um número inferior à Ginginha do Rossio. E diz que o grosso das receitas “vai directamente para a sede na Holanda”.
A subsidiária portuguesa da Uber pagou 34 mil euros em impostos sobre o rendimento em 2015. O número foi avançado na edição desta sexta-feira, 14 de Outubro, do Jornal Económico.

A publicação diz citar as contas da Uber Portugal. “O grosso das receitas vai directamente para a sede na Holanda [Uber BV] e escapa aos impostos do país”, concretiza.

O Jornal Económico diz ainda que a sociedade da Uber registada em Portugal registou vendas de 715 mil euros em 2015. “Até a Ginginha do Rossio reportou mais receitas que a Uber Portugal: teve vendas de 779 mil euros no ano passado”, compara. Isto para cerca de mil condutores, que terão realizado um milhão de viagens.

O semanário explica que os parceiros da Uber ficam com 70 a 80% do valor cobrado aos clientes nas viagens.

“Quando se recebe uma factura da plataforma Uber, ela não é emitida em nome da empresa nascida nos Estados Unidos. Está em nome do que o grupo designa de parceiros – condutores a recibos verdes ou empresas que contratam parceiros a recibos verdes, muitas vezes para turnos de 12 horas”, conta.

Os dados são publicados após o protesto dos taxistas na passada segunda-feira, 10 de Outubro, contra as plataformas de mobilidade Uber e Cabify. Com destino à Assembleia da República, a marcha lenta acabou por se centrar na Rotunda do Relógio – que permite o acesso ao aeroporto de Lisboa – após confrontos com a polícia.

JE/N

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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