Ligue-se a nós

INTERNACIONAL

UCRÂNIA: FORAM ENCONTRADOS SEIS CORPOS CARBONIZADOS EMPILHADOS EM BUCHA

Seis corpos carbonizados empilhados foram hoje examinados na cidade ucraniana de Bucha, na região administrativa de Kyiv, onde surgiram provas gráficas de assassínios e tortura após a retirada dos militares russos daquela localidade.

Online há

em

Seis corpos carbonizados empilhados foram hoje examinados na cidade ucraniana de Bucha, na região administrativa de Kyiv, onde surgiram provas gráficas de assassínios e tortura após a retirada dos militares russos daquela localidade.

Não ficou claro quem eram as pessoas ou em que circunstâncias foram mortas. Um dos corpos era mais pequeno, provavelmente de uma criança, indicou à agência de notícias AP o chefe da polícia na região de Kiev Andrii Nebytov.

Também se verificou que um outro corpo tinha um ferimento de bala na cabeça.

A pilha de corpos vista pelos jornalistas da AP encontrava-se junto a um bairro residencial, perto de um parque infantil colorido e vazio, e era visível para os transeuntes.

“É horrível”, disse o ministro do Interior ucraniano, Denys Monastyrsky, no local, em declarações à imprensa.

O governante afirmou que o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, deveria “ir para o inferno”.

A AP viu dezenas de cadáveres em torno de Bucha, de onde as forças russas se retiraram na última semana.

As imagens de alguns dos corpos com os braços amarrados horrorizaram o mundo. Muitas vítimas vistas pelas AP pareciam ter sido baleadas à queima-roupa, algumas na cabeça.

As autoridades ucranianas disseram que os corpos de pelo menos 410 civis foram encontrados em cidades próximas de Kiev, que foram recapturadas do controlo russo nos últimos dias.

O gabinete do procurador-geral ucraniano descreveu um quarto descoberto em Bucha como uma “câmara de tortura”.

As imagens macabras de corpos espancados ou queimados deixados a céu aberto ou enterrados levaram a pedidos de sanções mais duras contra o Kremlin, especialmente o corte das importações de combustível da Rússia.

Vários países europeus, incluindo Portugal, reagiram com a expulsão de dezenas diplomatas russos, e o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que Vladimir Putin deveria ser julgado por crimes de guerra.

INTERNACIONAL

INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS

O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

Online há

em

O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.

A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.

O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.

“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.

O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.

Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.

O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.

Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.

Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.

Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.

Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).

LER MAIS

INTERNACIONAL

WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

Online há

em

Imagem ilustrativa gerada por AI.

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.

Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.

O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.

O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.

O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.

“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.

A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.

Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.

LER MAIS

MAIS LIDAS