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UCRÂNIA: RÚSSIA BOMBARDEIA TEATRO DE MARIUPOL ONDE ESTAVAM CENTENAS DE CIVIS

As tropas russas bombardearam hoje um teatro de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que servia de abrigo a centenas de civis residentes na cidade cercada, fazendo um número ainda indeterminado de mortos e feridos, segundo fontes ucranianas.

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As tropas russas bombardearam hoje um teatro de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que servia de abrigo a centenas de civis residentes na cidade cercada, fazendo um número ainda indeterminado de mortos e feridos, segundo fontes ucranianas.

A Rada (parlamento) da Ucrânia indicou que no interior do teatro, que ficou reduzido a escombros, se tinham refugiado dos bombardeamentos muitos civis e que se desconhece se há sobreviventes, porque nas imediações do edifício decorre uma intensa batalha e ninguém consegue entrar na zona.

O vice-presidente da câmara de Mariupol, Serhiy Orlov, indicou que no teatro estavam abrigadas entre 1.000 e 1.200 pessoas, mas que neste momento não há ainda números relativos a vítimas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, declarou que se trata de “outro horrível crime de guerra” cometido pela Rússia em Mariupol e que o edifício do teatro “está completamente destruído”.

“Houve um maciço ataque russo ao Drama Theater, onde estavam refugiados centenas de civis inocentes”, escreveu o ministro na rede social Twitter, acrescentando, em tom irónico, que “os russos não podiam saber que era um refúgio civil”.

A situação é desesperada desde há dias em Mariupol, uma estratégica cidade portuária ucraniana na costa do mar interior de Azov, localizada entre a península da Crimeia (anexada pela Rússia em 2014) e o leste separatista de Donbass, pelo que a sua conquista é um objetivo prioritário das tropas russas.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou já a fuga de 4,8 milhões de pessoas, mais de três milhões das quais para os países vizinhos, de acordo com os mais recentes dados da ONU – a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, e muitos países e organizações impuseram à Rússia sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 21.º dia, causou um número ainda por determinar de mortos e feridos, que poderá ser da ordem dos milhares.

Embora admitindo que “os números reais são consideravelmente mais elevados”, a ONU confirmou hoje pelo menos 726 mortos e 1.174 feridos entre a população civil, incluindo várias dezenas de crianças.

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GRUPO WAGNER RETIRA-SE DE BAKHMUT CEDENDO POSIÇÕES AO EXÉRCITO RUSSO

O patrão da empresa russa de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse hoje que as unidades de combatentes contratados iniciam hoje a retirada da cidade ucraniana de Bakhmut cedendo as posições às forças regulares de Moscovo.

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O patrão da empresa russa de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse hoje que as unidades de combatentes contratados iniciam hoje a retirada da cidade ucraniana de Bakhmut cedendo as posições às forças regulares de Moscovo.

“Estamos a retirar com muito cuidado”, disse o oligarca Yevgeny Prigozhin numa mensagem vídeo publicada na rede digital de mensagens Telegram.

No domingo, após o anúncio sobre a “tomada total” de Bakhmut, após 10 meses de combates, o empresário já tinha dito que os combatentes do grupo Wagner iam retirar-se a partir de hoje.

De acordo com Prigozhin, os combatentes contratados a soldo de Moscovo vão ficar acantonados em “campos de treino em zonas da retaguarda”.

“Vamos trocar de posições com os militares [Exército da Rússia] e deixar ficar munições e rações de combate”, acrescentou.

Em tom irónico, o oligarca disse que “deixa ficar dois homens contratados pelo grupo Wagner”, caso os “militares (russos) precisem de ajuda para defender as posições”.

“Antes do dia 01 de junho vamos reunir-nos, vamos descansar e preparar-nos. Depois receberemos outra missão”, disse o empresário que aparece nas imagens junto a um carro de combate.

Na quarta-feira, Prigozhin reconheceu que o grupo Wagner perdeu na campanha ucraniana 10 mil reclusos que se encontravam no sistema prisional russo e que foram contratados para combaterem em território ucraniano.

Numa entrevista recente ao ideólogo oficial de Moscovo Konstantin Dolgov, o oligarca admitiu ter contratado um total de 50 homens que se encontravam presos em estabelecimentos prisionais russos.

Anteriormente, Prigozhin disse que tinham morrido entre 15 mil a 16 mil homens (mercenários do grupo Wagner) na campanha de Bakhmut.

O oligarca russo, estimou que entre 50 mil a 70 mil efetivos das forças ucranianas morreram na batalha.

Os Estados Unidos afirmam que a Rússia perdeu cerca de 100 mil combatentes em Bakhmut.

A situação sobre a batalha do leste da Ucrânia ainda não foi verificada por fontes independentes.

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GUERRA: GRUPO WAGNER ADMITE FRACASSO DA CAMPANHA MILITAR RUSSA

O chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, admitiu hoje o fracasso da campanha militar da Rússia na Ucrânia, afirmando que nenhum dos objetivos foi atingido.

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O chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, admitiu hoje o fracasso da campanha militar da Rússia na Ucrânia, afirmando que nenhum dos objetivos foi atingido.

“Aoperação militar especial foi lançada com o objetivo de ‘desnazificação’, mas transformámos a Ucrânia numa nação conhecida em todo o mundo”, Prigozhin na rede social Telegram, citado pela agência espanhola EFE.

O empresário, que tem estado ao comando dos mercenários do grupo Wagner na linha da frente, disse que a invasão russa fez dos ucranianos “os gregos e os romanos da época do florescimento”.

Prigozhin é um aliado do Presidente Vladimir Putin, que ordenou a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, para “desmilitarizar e desnazificar” o país vizinho, entre outros objetivos.

Desde o início da guerra, Prigozhin tem sido um duro crítico do estado-maior russo e do ministro da Defesa, Serguei Shoigu.

O chefe do grupo Wagner considerou que a Rússia também falhou o objetivo da desmilitarização da Ucrânia.

“Se antes do início da operação especial, eles [os ucranianos] tinham, digamos, 500 tanques, agora têm 5.000. Se na altura eram capazes de combater 20.000 soldados, agora têm 400.000”, afirmou.

“Acontece que estamos a militarizar a Ucrânia, e de que forma!”, criticou, numa alusão ao fornecimento de armamento por parte dos aliados ocidentais de Kiev como resultado da invasão.

Prigozhin disse também que o grupo Wagner “é o melhor exército do mundo”.

“Para ser correto, devo dizer que o segundo melhor exército do mundo é o exército russo. Mas penso que os ucranianos têm um dos exércitos mais fortes”, afirmou.

Prigozhin disse que os militares ucranianos conseguem usar com sucesso qualquer sistema de armas, seja soviético ou da NATO (sigla inglesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Também comparou a motivação dos soldados ucranianos à dos soviéticos durante a guerra contra a Alemanha nazi.

“Fazem tudo para atingir o objetivo supremo, tal como nós fizemos durante a Grande Guerra Patriótica”, disse.

A Grande Guerra Patriótica é a designação dada na Rússia ao período da Segunda Guerra Mundial entre o início da invasão da então União Soviética, em 1941, e a capitulação da Alemanha, em 1945.

Prigozhin criticou igualmente os filhos da elite russa pela vida de luxo que exibem nas redes sociais, quando “as pessoas comuns veem os filhos serem-lhes devolvidos em caixões de zinco, feitos em pedaços”.

“E não devemos pensar que são centenas, agora são dezenas de milhares de familiares dos mortos. E serão certamente centenas de milhares”, acrescentou.

Prigozhin advertiu que esta dualidade de critérios “pode acabar como em 1917, numa revolução”, referindo-se ao conflito de que resultou o fim da monarquia e a tomada do poder pelos bolcheviques liderados por Vladimir Lenine.

Além do fornecimento de armas, os aliados ocidentais de Kiev têm decretado pacotes de sanções contra a Rússia para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

Desconhece-se o número de vítimas do conflito, que mergulhou a Europa naquela que é considerada como a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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