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NACIONAL

UNIÃO EUROPEIA PROMETE MAIS APOIO PARA RETIRAR OS ‘SEM-ABRIGO’ DAS RUAS

A Comissão Europeia promete “mais dinheiro europeu” para o combate à situação de sem-abrigo, na qual se encontram 700 mil pessoas, saudando o papel “fundamental” da presidência portuguesa do Conselho para lançamento de uma plataforma europeia de coordenação.

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A Comissão Europeia promete “mais dinheiro europeu” para o combate à situação de sem-abrigo, na qual se encontram 700 mil pessoas, saudando o papel “fundamental” da presidência portuguesa do Conselho para lançamento de uma plataforma europeia de coordenação.

“O objetivo concreto é reduzir o número de sem-abrigo. Não posso dizer que, dentro de três anos, teremos metade do número atual de 700.000, […] mas penso que poderemos compreender melhor como as pessoas se tornam sem-abrigo e como podemos ajudá-las melhor a sair do problema”, afirma em entrevista à Lusa em Bruxelas o comissário europeu do Emprego e Direitos Sociais, Nicolas Schmit.

Na entrevista, a propósito do lançamento da Plataforma Europeia de Combate à Situação de Sem-Abrigo, o responsável europeu da tutela assinala que este se “tem vindo a tornar num verdadeiro grande problema e num problema crescente na Europa, que afeta a maioria dos Estados-membros”.

“E as razões para isso são diversas: é a pobreza, são as pessoas que perdem os seus empregos, […] e é especialmente também a falta de habitação a preços acessíveis”, elenca Nicolas Schmit.

Para resolver a situação, é lançada esta plataforma europeia de coordenação, que “reúne todas as partes interessadas”, entre as quais “Estados-membros, organizações não-governamentais, municípios, mas também especialistas nesta questão para verificar o que se pode fazer em conjunto e quais são as boas políticas para encontrar os sem-abrigo”, explica o comissário europeu.

“Nós acreditamos que, sendo um problema europeu, temos de fazer algo também ao nível europeu. E no Pilar Europeu dos Direitos Sociais […] existe um princípio sobre os sem-abrigo e sobre habitação acessível e há uma espécie de compromisso de luta contra os sem-abrigo e para encontrar soluções para a habitação acessível, dando às pessoas a possibilidade de regressarem a uma vida mais normal”, realça.

Nicolas Schmit diz que existe já financiamento europeu, nomeadamente através do Fundo Social Europeu, que “pode ser usado para ajudar também os sem-abrigo”, mas promete sem especificar que “haverá mais dinheiro, mais dinheiro europeu, para financiar projetos destinados a reduzir o número de sem-abrigo na Europa”.

A plataforma lançada visa também conhecer melhor estas pessoas que vivem nas ruas na UE para as ajudar, já que “os dados não são muito fiáveis”, dada a dificuldade na recolha, segundo o comissário europeu. Ainda assim, o responsável retrata estes sem-abrigo são em parte “migrantes europeus cidadãos europeus que vão de um país para outro à procura de emprego”, mas também “migrantes ou refugiados vindos de África ou de outras zonas do mundo”.

O reforço da componente social na UE é uma das principais prioridades da presidência portuguesa do Conselho, que tem vindo a apostar na implementação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, nomeadamente após a Cimeira Social realizada no Porto no início de maio e que serviu para os líderes endossarem o plano de ação proposto pela Comissão.

O objetivo da plataforma europeia é promover o diálogo político sobre a temática, de forma a estabelecer compromissos e progressos concretos nos Estados-membros na luta contra a situação de sem-abrigo. “Penso que sem a presidência portuguesa teria sido muito mais difícil lançar este projeto tão rapidamente como nós o fizemos”, afirma Nicolas Schmit, classificando o papel de Portugal como “fundamental para esta questão”.

“Colocaram-na na sua agenda e agora podemos realmente lançar um processo europeu sobre o combate aos sem-abrigo e penso que isto é algo bastante novo porque temos uma coordenação europeia”, adianta.

Estima-se que perto de 700 mil pessoas durmam nas ruas da Europa, o que representa um aumento de 70% ao longo dos últimos 10 anos e que poderá ser acentuado com a crise gerada pela Covid-19.

Todos os Estados-membros da UE vão passar a usar uma mesma ferramenta no combate ao fenómeno das pessoas em situação de sem-abrigo, uma plataforma apresentada nesta segunda-feira e que representa um compromisso político na partilha de boas práticas.

A plataforma europeia é apresentada nesta segunda-feira, em Lisboa, no decorrer da conferência “Combater a situação de sem-abrigo — Uma prioridade da Europa Social”, organizada pela presidência portuguesa do Conselho da UE, em conjunto com a Comissão Europeia.

Em declarações à agência Lusa, o coordenador da Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-abrigo (ENIPSSA) apontou que a conferência materializa os objetivos da Cimeira Social do Porto, salientando que a presidência portuguesa conseguiu pôr na agenda o tema das pessoas sem-abrigo, refletido no 19.º princípio do Pilar Social Europeu, que fala na necessidade de garantir habitação.

“Uma maneira de o operacionalizar, em negociação com a Comissão Europeia, é lançar esta plataforma europeia que os Estados-membros vão assinar e na qual se vão comprometer para efetivamente trabalharem todos de forma mais coordenada a combater este problema social complexo”, explicou Henrique Joaquim.

O responsável admitiu que esta plataforma “vai ser antes de mais um compromisso político”, mas destacou que o objetivo é partilhar boas práticas, rentabilizar recursos ou até procurar novas formas de financiamento para que cada um dos 27 Estados-membros possa ter uma estratégia nacional, à semelhança do que já acontece em Portugal.

“Queremos que seja um instrumento de trabalho no qual nos congreguemos de uma forma europeia”, destacou, sublinhando que o objetivo passa por que todos os países se coordenem e haja uma “visão integrada de combate a este problema social”.

De acordo com Henrique Joaquim, apesar da partilha de soluções ter uma dimensão europeia, essas soluções terão sempre de ser adaptadas aos contextos nacionais e locais e, no limite, a cada pessoa em situação de sem-abrigo. E é para esse trabalho de proximidade que contribuem pessoas como Joaquim Borges ou Elda Coimbra, ambos viveram nas ruas de Lisboa durante vários anos, ambos têm um passado ligado ao consumo de várias drogas, mas conseguiram mudar de vida e hoje trabalham no apoio a outras pessoas em situação de sem-abrigo, Joaquim em Loulé, Elda em Lisboa.

À Lusa, Joaquim contou como começou a consumir drogas a partir dos 13 anos, deixou de estudar aos 14 e aos 18 anos já consumia drogas duras. Viveu cerca de seis anos na rua e é no dia em que completa 29 anos, a 5 de outubro de 1996, na sequência de três overdoses, que percebeu que “ia morrer a usar drogas” e decide pedir ajuda.

Hoje vive em Loulé, onde é funcionário da autarquia local, casou, tem casa própria e a 11 de junho comemorou 24 anos de abstinência. Trabalha diretamente com pessoas em situação de sem-abrigo e lembra que pode acontecer a qualquer um ficar numa situação de tal vulnerabilidade que acabe a viver na rua. Defende que os programas de apoio a estas pessoas não podem funcionar a seis meses ou um ano e que, no mínimo, deveriam durar 10 anos de forma a garantir um acompanhamento que trabalhe pela inclusão destas pessoas na sociedade.

O coordenador da ENIPSSA garantiu que um dos princípios que a presidência portuguesa quer que fique inscrito na declaração é que as respostas encontradas “têm que ser o mais possível personalizadas” e que a plataforma terá uma linha temporal de 10 anos “para combater significativamente o problema”.

De acordo com Henrique Joaquim, esta ferramenta irá também servir para uniformizar indicadores e conceitos, ou seja, que seja comum a definição do que é uma pessoa sem-abrigo, para depois ser também possível “monitorizar de forma mais consistente a evolução do fenómeno”.

Adiantou igualmente que o projeto de levantamento do número de pessoas sem-abrigo em Portugal está em curso e em fase avançada e que a primeira fase de recolha já foi feita, estando agora a ser feita a validação dos dados estatísticos. “Para já, empiricamente podemos dizer que não aparenta ter havido um aumento muito significativo, o que não significa que não tenha havido situações novas”, revelou, garantindo que estes dados serão publicados o mais rapidamente possível.

Elda Coimbra, que viveu na rua durante cerca de 10 anos depois de ter ficado desempregada, garante que há muitas mulheres sem-abrigo em Portugal, vítimas de maus-tratos, agressões ou violações. Vive há quatros anos num apartamento “Housing-first”, trabalha no apoio a pessoas sem-abrigo através da associação CRESCER e acalenta o sonho de construir uma associação de apoio a mulheres sem-abrigo.

NACIONAL

25 DE ABRIL: HÁ 17 RUAS EM PORTUGAL COM O NOME DE “OLIVEIRA SALAZAR”

As principais figuras do antigo regime, 50 anos após o fim da ditadura em Portugal, mantêm-se presentes em pelo menos 721 artérias do país, de 195 concelhos, sendo que 17 têm o nome de Salazar.

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As principais figuras do antigo regime, 50 anos após o fim da ditadura em Portugal, mantêm-se presentes em pelo menos 721 artérias do país, de 195 concelhos, sendo que 17 têm o nome de Salazar.

De entre estradas, avenidas, ruas, vias, travessas, azinhagas, alamedas, praças, largos, escadas, calçadas, becos, terreiros, pracetas, pontes e bairros, permanecem no espaço público largas centenas de topónimos de protagonistas do Estado Novo, de acordo com a base de dados dos CTT — Correios de Portugal facultada à agência Lusa, embora Humberto Delgado ou Aristides de Sousa Mendes também fiquem como símbolos de resistência na ditadura.

Sobrevivendo à iniciativa de apagar a ideologia e memórias de 48 anos de ditadura, após o 25 de Abril de 1974, pelo menos 17 ruas mantêm o nome de António de Oliveira Salazar, que governou entre 1932 e 1968, primeiro como ministro das Finanças e depois como presidente do Conselho de Ministros (primeiro-ministro).

Em Santa Comba Dão, distrito de Viseu, o ditador que nasceu na antiga freguesia de Vimieiro dá nome a avenida (e apelido a escola), em Armamar, no mesmo distrito, destaca-se com outra avenida, praça e travessa, em Castelo Branco e Leiria, com duas ruas, e Ansião (Leiria), Cadaval (Lisboa), Carregal do Sal e Penodono (Viseu), Odemira (Beja), Santo Tirso (Porto), Tomar (Santarém), Vila Flor (Bragança), Vila Nova de Gaia (Porto), na maioria com uma rua cada.

Na cadeira de Salazar sucedeu Marcelo Caetano, último primeiro-ministro do Estado Novo, que se rendeu no Quartel do Carmo na “revolução dos cravos”, com 16 placas, de quatro ruas em Pombal, em distintos lugares ou freguesias, e um beco em Peniche, no distrito de Leiria, duas ruas e largo em Cadaval, avenida e largo na Maia (Porto), largo em Arganil (Coimbra), travessa em Penalva do Castelo (Viseu), e ruas em Rio Maior e Tomar (Santarém) e Cascais e Sintra (Lisboa).

O último Presidente da República do Estado Novo, Américo Tomás, almirante apelidado pelo povo de “corta-fitas”, dá nome a avenida na Covilhã (Castelo Branco), e ruas de Celorico da Beira (Guarda), Ferreira do Zêzere (Santarém), e Cadaval e Loures (Lisboa).

O marechal Francisco Craveiro Lopes, Presidente da República entre 1951 e 1958, figura em 16 placas de duas ruas em Loures e em Odivelas (Lisboa), avenidas em Vendas Novas (Évora), Cascais e Lisboa, e rua em Almeirim, Santarém, Bragança, Castelo Branco, Mirandela (Bragança), Peniche, Ponte de Sor (Portalegre), Santa Maria da Feira (Aveiro) e Vila Nova de Gaia.

O general Óscar Carmona, chefe de Estado entre 1926 e 1951, soma 41 referências toponímicas, de avenidas em Cascais (duas e uma rua), em Chaves (Vila Real), Santa Comba Dão, Tabuaço (Viseu) e Vila Flor, e ruas também nos distritos de Aveiro, Beja, Bragança, Castelo Branco, Faro, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém e Viseu.

Carmona dá ainda nome a praças em Alcanena e Entroncamento (Santarém), Castelo Branco e Felgueiras (Porto), a largos em Anadia (Aveiro), Fronteira (Portalegre), Leiria e Odivelas, e uma ponte em Vila Franca de Xira (Lisboa).

O marechal Gomes da Costa, monárquico que foi Presidente da República em 1926, deposto por um golpe liderado por Carmona, possui 35 topónimos, e Carrazeda de Ansiães (Bragança) lidera em número, com duas ruas e uma travessa, seguindo-se Almeirim com duas ruas, ou Nisa (Portalegre) e Portimão (Faro) com uma rua e uma travessa cada.

O nome do marechal está também patente em avenidas de Oeiras, Lisboa, Matosinhos, Vila Nova de Gaia e Porto, assim como em ruas da Horta (Açores) e municípios dos distritos de Beja, Braga, Beja, Coimbra, Évora, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Viseu, Santarém ou Setúbal.

O escritor e jornalista António Ferro dá nome a rua e praceta em Cascais, a ruas em Amadora (Lisboa), Matosinhos, Portalegre e Portimão e praceta em Oeiras.

Pelo menos 72 topónimos nos distritos de Aveiro, Beja, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo e Vila Real têm o nome de Duarte Pacheco, engenheiro que foi ministro das Obras Públicas e responsável por projetos como o aeroporto de Lisboa e a Ponte Salazar, rebatizada Ponte 25 de Abril, que liga Lisboa a Almada.

O cônsul português em França Aristides de Sousa Mendes, que concedeu à revelia de Salazar vistos a judeus, que fugiam ao exército alemão nazi, na Segunda Guerra Mundial, regista 63 topónimos nos distritos de Aveiro, Beja, Braga, Bragança. Coimbra, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu.

O general Humberto Delgado, que tentou derrubar o regime salazarista através de eleições, possui 448 topónimos, com destaque para Sintra, com 17 placas em quatro avenidas, nove ruas, duas pracetas e duas travessas, em distintos lugares ou freguesias, seguido de Loures, com 16, dos quais 12 ruas, dois largos e uma praça.

Além da toponímia, figuras do Estado Novo estão ainda presentes na estatuária ou na ponte e viaduto Duarte Pacheco, em Penafiel e Lisboa, respetivamente.

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NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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