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VALONGO: RECIVALONGO ‘RESPONDE’ À AUTARQUIA EM COMUNICADO

Em resposta à notícia: VALONGO: AUTARCA DENUNCIA DESCARGA ILEGAL DE LIXIVIADO IMINENTE EM ATERRO, a Rádio Regional recebeu um esclarecimento da RECIVALONGO, que aqui reproduzimos integralmente.

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Em resposta à notícia: VALONGO: AUTARCA DENUNCIA DESCARGA ILEGAL DE LIXIVIADO IMINENTE EM ATERRO, a Rádio Regional recebeu um esclarecimento da RECIVALONGO, que aqui reproduzimos integralmente.

ESCLARECIMENTO ENVIADO PELA RECIVALONGO

Perante o alarme social causado pelo Presidente da Câmara Municipal de Valongo na comunicação social, a Recivalongo informa que:

  • As declarações do Presidente da Câmara Municipal de Valongo são falsas, como poderão confirmar todas as entidades licenciadoras e fiscalizadoras a quem a Recivalongo vem prestando informação de forma regular, proativa e adequada.
  • A Recivalongo nunca efetuou nem prevê realizar qualquer descarga de lixiviados para o meio hídrico. Por incapacidade das Águas de Valongo, a Recivalongo tem desde 2017 um contrato com as Águas do Norte para o tratamento de lixiviados. Para evitar a acumulação de lixiviados no aterro do Sobrado, estes têm sido deslocados via camiões até ao destino de tratamento, nas Águas do Norte, pelo que as acusações feitas pela autarquia de Valongo não fazem qualquer sentido.
  • De igual modo, a multa referida pelo Presidente da Câmara Municipal de Valongo está neste momento em fase de contestação por parte da Recivalongo uma vez que os fundamentos que a originam são falsos. Não só é falso que a Recivalongo tenha feito tal descarga, como o Presidente falta à verdade quando diz que a multa diz respeito a uma descarga para a ribeira de Vilar, contradizendo o próprio auto da Câmara Municipal, que refere descarga para o colector municipal.
  • A Recivalongo tem prestado toda a colaboração e informação no âmbito da Comissão de Acompanhamento constituída pela Agência Portuguesa do Ambiente, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional Norte, a Administração Regional de Saúde do Norte e a Câmara de Valongo.
  • A Recivalongo repudia as falsas declarações prestadas pelo autarca de Valongo, tendo já tomado as medidas necessárias do ponto de vista jurídico para proteger o bom nome da empresa.
  • A Recivalongo trata os resíduos de mais de 1.000 empresas da região desde 2012 e está devidamente licenciada para o exercício das suas atividades cumprindo com todos os requisitos legais e normativos. Os seus sistemas de gestão da qualidade e gestão ambiental encontram-se igualmente certificados. Adicionalmente, a empresa foi alvo de mais de 20 ações de fiscalização em 2019, tendo demonstrado a total conformidade em todas as vistorias.
  • A Recivalongo obedece às melhores práticas da sua atividade, contribuindo para a Economia Circular. A empresa manterá a transparência e cooperação que têm caracterizado o seu relacionamento com o Governo e as entidades licenciadoras e fiscalizadoras. A Recivalongo reitera o seu compromisso com a comunidade local ouvindo as opiniões genuínas da população e cumprindo escrupulosamente com todos os requisitos legais e normativos.
1 COMENTÁRIO

1 COMENTÁRIO

  1. Bernardino Fonseca

    18 de Março, 2020 at 19:53

    Sem entrar em avançados comentários , sinto-me incomodado com tanta boa gente preocupado com algo que lhe pouco diz respeito, quanto ao ambiente e no que e sua obrigação de contribuírem para a limpeza e ambiente nada fazem. Com isto digo os cidadãos deste concelho estão mal habituados, senão vejam todos os dias na Rua Rodrigues de Freitas entre a Farmácia Confiança e a entrada para o prédio 1446 os habitantes colocam os seus lixos mal condicionados logo a saída dos prédios, durante todo o dia e fins de semana. Será com estas atitudes pessoas que merecem melhor ambiente.
    Muito perto existem locais próprios……………. bem visíveis e limpos. Obrigado

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BOTICAS: AUTARQUIA “GARANTE” INEXISTÊNCIA DE CONTRAPARTIDAS DA EMPRESA MINEIRA

A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.

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A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.

“Nunca, e fique sublinhado, a Savannah Resources se sentou à mesa com o município de Boticas para negociar o que quer que fosse. Nem ‘royalties’, nem qualquer outro tipo de contrapartida, muito menos nos valores apresentados pela empresa, que fala numa compensação anual ao município de Boticas de 10 milhões de euros”, afirmou a autarquia do norte do distrito de Vila Real.

Essas conversações ou negociações, acrescentou, “nem sequer fariam sentido, tendo em conta a posição clara do município contra esta exploração”.

O município de Boticas presidido por Fernando Queiroga quis reiterar a sua posição contra o projeto de mineração, garantindo que se mantém ao lado da população que contesta a exploração e que vai apoiar todas as iniciativas que tenham como objetivo travar a mina do Barroso.

“A Câmara de Boticas subordina esta posição não só por todas as questões de caráter ambiental e de saúde pública que a exploração mineira acarreta, mas também pela forma ‘pouco séria’ e ‘pouco transparente’ com que este processo sempre se desenvolveu, com a Savannah Resources a usar de um discurso e uma estratégia intimidatórios, ao mesmo tempo que anuncia o ‘paraíso’ ao nível do desenvolvimento socioeconómico da região”, referiu.

A autarquia disse que a empresa se apresenta como um “‘profeta salvador’ capaz de resolver todos os problemas que afetam este território, ao criar uma espécie de ‘época dourada’ para a economia local ao distribuir, qual Robin dos Bosques dos tempos modernos, riqueza por toda a região”.

“Podem prometer os milhões que entenderem, onde entenderem, podem falar dos empregos, das estradas, dos hospitais, das escolas, das creches, dos centros de dia, num sei lá mais de contrapartidas, mas isso não passa de promessas atiradas para o ar”, salientou.

Acrescentou que a “realidade é que a única coisa que se tem visto é destruição, devassa, falta de respeito pelo espaço público e privado e sobretudo muita arrogância”.

“Podemos ser pobres, podemos ser um concelho pequeno no número de habitantes, podemos ter um orçamento municipal limitado, mas temos orgulho na gestão rigorosa, criteriosa e sem desperdício dos recursos financeiros, que faz de nós o 6.º município do país com melhor eficiência financeira e uma autarquia familiarmente responsável há 12 anos consecutivos”, pode ler-se ainda no comunicado.

O município lembrou ainda a condição do território do Barroso ser Património Agrícola Mundial e garantiu que “não há dinheiro, nem ouro, nem lítio, que cheguem perto da riqueza” desta ruralidade.

“O mais importante são e serão sempre as pessoas. Esta é a nossa verdadeira riqueza. Não tem preço e não é negociável”, concluiu.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) viabilizou ambientalmente a exploração de lítio na mina do Barroso emitindo uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada em maio de 2023.

A empresa já disse que prevê iniciar a produção em 2027.

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MACEDO DE CAVALEIROS: SUSPEITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DETIDO PELA GNR

A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.

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A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.

A detenção aconteceu na terça-feira daquele concelho do distrito de Bragança. A GNR vinha a investigar o caso.

Segundo descreveu a Guarda, os militares “apuraram que o suspeito exerceu violência física, psicológica e verbal contra a vítima, sua mulher de 52 anos”.

No seguimento das diligências policiais, numa busca domiciliária, foi apreendida uma arma de fogo alterada ao suspeito, mais 12 munições.

O homem foi presente a tribunal no dia seguinte, quarta-feira. Como medidas de coação, ficou proibido de ter ou usar armas de fogo, vai ter de frequentar um programa específico para tratar dependência de álcool e não podeo contatar a vítima ou aproximar-se a menos de 200 metros da casa e do trabalho dela.

A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.

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