REGIÕES
VIANA DO CASTELO: MOVIMENTO ACUSA GOVERNO DE ‘ENGANAR’ UTENTES COM DESCONTOS NAS PORTAGENS
Um movimento cívico de Viana do Castelo acusou esta terça-feira o Governo de, através de um “embuste jurídico” que utiliza “manhosamente”, estar a “enganar e ludibriar” os utentes da Autoestrada 28 (A28) nos descontos nas portagens.

Um movimento cívico de Viana do Castelo acusou esta terça-feira o Governo de, através de um “embuste jurídico” que utiliza “manhosamente”, estar a “enganar e ludibriar” os utentes da Autoestrada 28 (A28) nos descontos nas portagens.
Em comunicado enviado esta terça-feira à agência Lusa, o movimento “Naturalmente Não às Portagens na A28“, autoestrada que liga Viana do Castelo ao Porto, explicou que o Governo não implementou um desconto de 50% naquela antiga via Sem Custos para o Utilizador (SCUT), como determina a lei, garantindo que o desconto real é de apenas 30%.
“Constatamos agora, atónitos, que os utentes estão a ser enganados e ludibriados, num propósito claro do Governo em espoliar aos utentes das ex-SCUT, um desconto arduamente conquistado, pelos que nunca se resignaram“, refere a nota enviada à Lusa, que reclama “mais respeito dos governantes”.
O movimento cívico, criado em 2010 para contestar a introdução de portagens naquela autoestrada, “exige o cumprimento da lei aprovada na Assembleia da República, por respeito institucional aos órgãos democráticos de um estado de direito”.
“Um diploma publicado em Diário da República no último dia de 2020 revogou os descontos que já estavam a ser aplicados. De forma astuta e ilegal, o Governo revogou diplomas para aplicar descontos sobre tabelas de 2011 que já tinham sido revogadas em 2012, levando a que os 50% aprovados pela Assembleia da República incidam sobre as tabelas de 2010 e 2011. Com esta habilidade, os preços desceram apenas cerca de 30%, subvertendo assim, sem ética e decência, uma deliberação democrática e justa do órgão deliberativo da república”, sustenta.
O movimento “Naturalmente Não às Portagens na A28” considera tratar-se de “um embuste jurídico que o Governo, manhosamente, utilizou para conseguir travar a redução do desconto de 50% nas portagens nas antigas SCUT, aprovado com os votos contra do PS, para ser aplicado pelo Orçamento do Estado 2021 (OE2021) a partir de 1 de julho”.
Para o movimento cívico “a medida aprovada pela AR, (redução de 50% nas portagens das ex-scut), constitui um passo importante na redução desses custos, até à reposição da gratuitidade no uso da A28”.
“A A28 não tem qualquer alternativa. A Estrada Nacional (EN) 13 não é de todo uma alternativa. A aplicação de portagens na A28 tem castigado e prejudicado este território de Viana do Castelo e todo o Alto Minho, pelos entraves à competitividade da região e foram ainda um fator prejudicial para as relações transfronteiriças com a Galiza”, sustenta.
Segundo o movimento, “os custos diretos e indiretos, resultantes das portagens, quer para os cidadãos quer para as empresas, são uma realidade em muitos casos incomportável”, apontando “o aumento de tráfego na ordem de 30 a 40% nas estradas nacionais, que origina mais demora nas estradas, com a consequente perda de produtividade e inevitável aumento de gastos de combustíveis, elevando os custos nacionais com a importação de combustíveis”.
O movimento “Naturalmente Não às Portagens na A28” destaca ainda “o acentuado aumento dos níveis de poluição CO2, com a consequente necessidade de crescerem as compras de licenças de carbono, a o irremediável aumento do desgaste nas estradas nacionais, com o aumento dos custos de manutenção, e o crescimento da sinistralidade, com maiores custos para o Estado”.
A “irrefutável constatação da diminuição de tráfego em todas as ex-scut, particularmente na A28, na ordem dos 35%, a quebra significativa na utilização do aeroporto Sá Carneiro, no Porto, por parte dos nossos vizinhos galegos, cuja redução superou os 50%”, são outras das consequências apontadas pelo movimento pela introdução de portagens na A28.
“Por tudo isto, contra estas injustiças e ataques aos cidadãos e empresas de Viana do Castelo e do Alto Minho, e em nome da coesão territorial tão apregoada e tão urgente neste território, não calaremos a legitimidade de reclamar a gratuitidade do uso da A28 e, no momento presente, o efetivo desconto de 50%, votado e aprovado na AR, pelos representantes do povo português”, reforça.

REGIÕES
VISEU: ELEITA CIDADE EUROPEIA DO DESPORTO EM 2024

A Associação das Capitais e Cidades Europeias do Desporto (ACES Europe) declarou Viseu como Cidade Europeia do Desporto em 2024, numa comunicação oficial enviada hoje ao município, anunciou o seu presidente, Fernando Ruas.
“É com enorme orgulho que Viseu recebe esta comunicação e se assume, oficialmente, Cidade Europeia do Desporto 2024”, afirmou o presidente da Câmara, Fernando Ruas.
No entender do autarca, trata-se de “uma oportunidade única para o concelho, para a sua comunidade de associações, clubes e atletas que, ao longo dos anos, tem trabalhado afincadamente para provar o seu valor, com resultados positivos dentro e fora de portas”.
“Vamos poder mostrar ainda mais o nosso valor e potencial enquanto palco europeu do desporto e atividade física”, frisou.
O anúncio foi feito depois de, na semana passada, os observadores da ACES Europe e da ACES Portugal terem visitado a cidade de Viseu.
“Parabéns por este prémio, porque a vossa cidade é, de facto, um bom exemplo do desporto para todos, como instrumento de saúde, integração, educação e respeito, que são os principais objetivos da ACES Europe”, referiu o presidente e fundador desta associação, Gian Francesco Lupattelli, acrescentando que Viseu desenvolveu “uma política desportiva exemplar, com programas e atividades”.
Viseu sucede a Viana do Castelo, estando a cerimónia oficial do anúncio marcada para o final do ano, no Parlamento Europeu, em Bruxelas.
REGIÕES
PESO DA RÉGUA: MARCELO E COSTA NAS COMEMORAÇÕES DO 10 DE JUNHO
As celebrações oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas regressam a Portugal, a Peso da Régua, após uma comemoração descentralizada junto das comunidades portuguesas na África do Sul que juntou o Presidente da República e o primeiro-ministro.

As celebrações oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas regressam a Portugal, a Peso da Régua, após uma comemoração descentralizada junto das comunidades portuguesas na África do Sul que juntou o Presidente da República e o primeiro-ministro.
De acordo com o programa divulgado, pelas 10:30 haverá uma cerimónia militar do hastear da bandeira nacional na praça do município, no Peso da Régua, mas Marcelo Rebelo de Sousa apenas chega ao local ao fim da tarde.
No Museu do Douro, a partir das 20:00, decorrerá a apresentação de cumprimentos do corpo diplomático acreditado em Portugal ao Presidente da República, local onde se juntará o primeiro-ministro, António Costa, para um ‘cocktail’ e “animação cultural representativa da região”.
De seguida, pelas 21:30, no mesmo local, Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa vão assistir a um concerto comemorativo do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, aberto à população, pela orquestra Ligeira do Exército.
O programa do dia termina com um fogo-de-artifício comemorativo, a partir do Rio Douro.
No sábado, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, os dois governantes vão participar na cerimónia militar comemorativa, que contará com a tradicional intervenção do chefe de Estado e comendante supremo das Forças Armadas e do presidente da comissão organizadora das celebrações, enólogo João Nicolau de Almeida.
Este ano, as comemorações do Dia de Portugal começaram no dia 05 na África do Sul e terminam em Portugal, no Peso da Régua, distrito de Vila Real, onde terá lugar a cerimónia militar do 10 de Junho.
O atual modelo de duplas celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas foi lançado por Marcelo Rebelo de Sousa no ano da sua posse, 2016, em articulação com o primeiro-ministro, António Costa.
Em território português, tem lugar uma cerimónia de caráter mais solene e militar, que associa o 10 de Junho às Forças Armadas. No estrangeiro, a data é festejada junto de emigrantes portugueses e lusodescendentes, aos quais o chefe de Estado se refere como fazendo parte do “território espiritual” da nação.
Em 2020 e 2021, este modelo foi interrompido devido à pandemia de covid-19, e só houve cerimónias em território nacional. Em 2022, por motivos de saúde, António Costa não participou nas cerimónias do 10 de Junho, que se realizaram em Braga e Londres.
Já em 2016 o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas foi celebrado entre Lisboa e Paris, em 2017 entre o Porto e o Brasil, em 2018 entre os Açores e os Estados Unidos da América e em 2019 entre Portalegre e Cabo Verde.
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