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VIANA DO CASTELO: NOVA FÁBRICA VAI CRIAR 500 POSTOS DE TRABALHO

O grupo CTS e Eaton vão abrir em Viana do Castelo, em fevereiro de 2026, uma fábrica de 50 milhões de euros e empregar 500 trabalhadores para produzir unidades de distribuição de eletricidade para os data center.

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O grupo CTS e Eaton vão abrir em Viana do Castelo, em fevereiro de 2026, uma fábrica de 50 milhões de euros e empregar 500 trabalhadores para produzir unidades de distribuição de eletricidade para os data center.

Filip Schelfhout, presidente executivo do CTS Group, que falava na apresentação pública do projeto de investimento na Câmara de Viana do Castelo, adiantou que a nova unidade, a instalar em terrenos situados entre as freguesias de Darque e Vila Nova de Anha, adiantou que a fábrica irá produzir, por ano, 400 toneladas de Unidades de Distribuição de Energia Elétrica (EPOD), para o mercado mundial de data center.

O responsável revelou que a empresa NordicEpod, que resulta da parceira entre o grupo norueguês CTS e a norte-americana Eaton, vai construir a nova fábrica nos 110 mil metros quadrados adquiridos em Viana do Castelo e que os 500 postos de trabalho diretos serão preenchidos com mão-de-obra qualificada, sobretudo engenheiros.

Com um total de construção de 21 mil metros quadrados, a área de produção ficará instalada em 12 mil metros quadrados.

O responsável adiantou que 90% da produção da unidade, que vai entrar em laboração no dia 01 de fevereiro de 2026, destina-se ao mercado europeu e do Médio Oriente, mas estimou entrar no mercado nacional e em outros, face ao crescimento do setor.

Quando começar a laborar, a fábrica irá “despachar”, através do porto de mar de Viana do Castelo, situado a menos de um quilómetro, 10 toneladas EPOD’s, por semana, e 450, por ano, estimando uma faturação anual de 650 milhões de euros.

Em declarações aos jornalistas, Francisco Reis CEO da BIMMS, que pertence ao grupo norueguês, explicou que os EPOD, que atingem 17 metros de comprimento e 3,5 de largura, são “equipamentos pré-fabricados de transformação de energia de média para baixa corrente que se destinam, essencialmente a suportar instalações críticas, como é o caso dos data centers que não podem ter falhas de energia”.

“Estamos a falar de data centers como a Amazon, Google, Meta, TikTok. São data centers que não podem deixar de ter energia elétrica porque se isso acontece o mundo para”, acrescentou.

Além do mercado externo, Francisco Reis disse que se espera o investimento esta segunda-feira anunciado venha a produzir para Portugal.

“O crescimento da fábrica pode ser feito em duas fases. Internamente terá duas linhas extra de produção que podemos ativar quando aumentar a procura, mas também podemos ativar a construção de outras fábricas, se for necessário servir outros mercados”, referiu.

Francisco Reis explicou que “a fábrica terá duas de produção, uma destinada aos EPOD e, outra, de produção de quadros elétricos”.

A “localização dos terrenos, junto ao porto de mar, a 10 minutos de distância do centro da cidade e a motivação do presidente da Câmara” determinaram a escolha de Viana do Castelo para a instalação da nova fábrica.

O autarca socialista Luís Nobre destacou a “magnitude do projeto e dos parceiros envolvidos”, num setor que considerou “emergente”, capaz de “ter um efeito de arrastamento de outros agentes económicos para se instalarem no concelho”.

“O volume de negócios da nova fábrica está estimado em 650 milhões de euros, por anos. Esse valor representa, atualmente, mais de metade das exportações de Viana do Castelo”, apontou.

Para Luís Nobre trata-se de “um investimento com uma forte componente de inovação e de impacto na nossa economia e na nossa riqueza”.

“Precisávamos deste projeto para tornar o nosso porto de mar num fator de criação de riqueza”, disse, referindo que no concelho estão instaladas mais de 30 multinacionais.

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AVEIRO: LUÍS SOUTO MIRANDA É CANDIDATO DO PSD À AUTARQUIA

O atual presidente da Assembleia Municipal de Aveiro, Luís Souto Miranda, vai ser o candidato do PSD à presidência da Câmara de Aveiro, nas eleições autárquicas, informou esta segunda-feira fonte da concelhia do partido.

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O atual presidente da Assembleia Municipal de Aveiro, Luís Souto Miranda, vai ser o candidato do PSD à presidência da Câmara de Aveiro, nas eleições autárquicas, informou esta segunda-feira fonte da concelhia do partido.

Em declarações à Lusa, o presidente da concelhia de Aveiro do PSD, Simão Santana, confirmou que Luís Souto Miranda será o candidato do partido à câmara local, adiantando que “foi uma decisão da direção nacional do PSD”.

Luís Souto vai assim disputar a presidência da Câmara com o irmão Alberto Souto Miranda, que liderou a autarquia aveirense, entre 1998 e 2005, e que também já anunciou a sua candidatura pelo PS.

Licenciado em Biologia pela Universidade de Aveiro, Luís Souto, de 60 anos, é especialista na área de Genética Forense e Populacional, mestre em Genética Aplicada, pela Universidade do Porto, e doutorado em Ciências Biomédicas, pela Faculdade de Medicina -Universidade de Coimbra.

Atualmente, é docente de bioética e genética forense na Universidade de Aveiro e desempenha o cargo de presidente da Assembleia Geral da ADERAV – Associação para Estudo e Defesa do Património Natural e Cultural da Região de Aveiro e da Confraria dos Ovos Moles.

Luís Souto é o segundo candidato à presidência da Câmara de Aveiro a surgir, depois de Alberto Souto Miranda, pelo PS.

Atualmente, a Câmara Municipal de Aveiro é liderada pelo social-democrata Ribau Esteves que completará o seu terceiro mandato e que não poderá, por esse motivo, recandidatar-se.

As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro de 2025.

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ORQUESTRA DO NORTE: TRABALHADORES COM SALÁRIOS EM ATRASO APELAM AO GOVERNO

A Comissão de Trabalhadores da Orquestra do Norte denunciou esta segunda-feira a falta de pagamento dos subsídios de férias e Natal e dos salários de dezembro e janeiro e apelou ao Governo para que ajude a encontrar uma solução.

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A Comissão de Trabalhadores da Orquestra do Norte denunciou esta segunda-feira a falta de pagamento dos subsídios de férias e Natal e dos salários de dezembro e janeiro e apelou ao Governo para que ajude a encontrar uma solução.

Segundo a Comissão de Trabalhadores, em comunicado, esta é “uma situação que tem sido recorrente nos últimos 2/3 anos, chegando a receber apenas oito vezes no ano de 2024 em ciclos de 2/3 meses. A agravar a situação, o número de concertos sofreu uma enorme diminuição passando quase a metade do habitual desde 2018”.

A Comissão de Trabalhadores refere que, “a partir de 2018, com a redução do efetivo da Orquestra e a mudança na direção artística (sem o conhecimento e aval dos músicos), coincidência, ou não, o número de concertos baixou drasticamente e as dificuldades aumentaram”.

Os representantes dos trabalhadores afirmam que “a comunicação com a direção executiva é praticamente nula ou inexistente”, ficando sem resposta as “várias solicitações de reunião ou de informações como relatórios de contas, situações contratuais de músicos, dívidas a reforços entre outros”.

“Sobre a situação financeira, a resposta é sempre justificada numa narrativa repetitiva e gasta sobre o aumento do número contratual de efetivos, como se não fosse uma obrigação contratual ao abrigo dos estatutos das orquestras regionais”, salientam.

A Comissão de Trabalhadores interroga-se sobre “o que foi feito, desde 2018, para fazer face a estas despesas, assim como com os encargos com processos judiciais e respetivas indemnizações a ex-trabalhadores”.

No texto enviado aos jornalistas, lamentam também “a falta de condições da sala de ensaios” que, “além de dificultar a ação dos seus profissionais, já têm causado alguns problemas de saúde”.

No mesmo texto, são dirigidas congratulações às autarquias de Amarante, Guimarães, Vila Real, Marco de Canaveses, Vila Nova de Gaia e às Associações Artística Vimaranense e Setúbal Voz “pela confiança mantida no trabalho da Orquestra e pela continuação dos seus contratos-programa únicos no ano de 2024”.

“Os trabalhadores mais antigos confirmam que existem municípios, que fazem parte da atual constituição da Associação Norte Cultural, onde a Orquestra não tem contratos-programa ou sequer um único concerto há vários anos, chegando às duas décadas, o que torna toda esta situação lamentável e fragiliza ainda mais a sua própria sustentabilidade”, acrescentaram.

“São 33 anos ininterruptos da Orquestra do Norte. São 33 anos a levar a cultura aos locais mais recônditos deste país. Apelamos, por isso, ao apoio da ministra da Cultura, Dra. Dalila Rodrigues, para que nos ajude a encontrar uma solução, que a todos inquieta”, acrescenta a comissão de trabalhadores.

A agência Lusa solicitou esclarecimentos ao diretor executivo da Associação Norte Cultural/Orquestra do Norte, José Bastos, mas até ao momento não obteve resposta.

A Associação Norte Cultural foi constituída em 1992, tendo como membros fundadores as câmaras municipais de Alijó, Bragança, Vila Real, Guimarães, Vieira do Minho, Póvoa de Lanhoso, Montalegre, Terras de Bouro, Torre de Moncorvo, Caminha, Chaves e Fafe.

A Fundação Casa de Mateus, a Fundação Cupertino de Miranda e alguns cidadãos também integraram o elenco de fundadores da associação.

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