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VILA REAL: PEÇA DE TEATRO ‘O ENSAIO DOS ABUTRES’ ESTREIA AMANHÃ 25-09-2020

A Peripécia Teatro estreia na sexta-feira, em Vila Real, o espetáculo “O Ensaio dos Abutres” que resulta de uma coprodução com a associação ecologista Palombar e sensibiliza para a conservação da ave necrófaga considerada “determinante” para o ecossistema.

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A Peripécia Teatro estreia na sexta-feira, em Vila Real, o espetáculo “O Ensaio dos Abutres” que resulta de uma coprodução com a associação ecologista Palombar e sensibiliza para a conservação da ave necrófaga considerada “determinante” para o ecossistema.

A companhia Peripécia, sediada em Vila Real, e a Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural, uma organização não governamental de ambiente (ONGA), de Vimioso, distrito de Bragança, uniram-se em defesa da vida selvagem.

A peça tinha estreia prevista para maio, no Teatro Municipal de Vila Real, mas a pandemia de Covid-19 atrasou o projeto e a estreia está, agora, marcada para sexta-feira.

Sérgio Agostinho, ator e responsável pela companhia, disse esta quinta-feira à agência Lusa que o espetáculo representou um “duplo desafio”, o da criação e o de encontrar um local para os ensaio e palco de estreia. Ao local escolhido, localizado junto ao antigo quartel da Associação Humanitária Bombeiros Cruz Branca, chamaram a “Cena”.

Na sala predomina a cor negra e no palco está montada apenas uma estrutura de madeira. Os músicos Vítor Hugo Ribeiro e Tiago Santos vão tocar ao vivo e, em cena, os atores Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho dão vida a várias personagens cruzando diferentes linguagens como a poesia, a dança, a ironia e o humor.

“É um espetáculo em que não paramos do princípio ao fim. São múltiplas personagens, mas mais do que personagem são linguagens diferentes, de um momento para o outro os intérpretes têm que assumir tons diferentes, formas de estar diferentes, às vezes muito contrastantes e, isso, para nós é evidentemente um desafio e para o público também”, afirmou Sérgio Agostinho.

A peça procura alertar para a importância das aves necrófagas e teve como ponto de partido o projeto científico “Sentinelas”, que tem como objetivo combater o uso ilegal de venenos em Portugal. Pretende ainda promover uma reflexão sobre a “perceção distorcida” que existe sobre estas aves, muitas vezes associadas à morte, e denunciar os diferentes tipos de caça furtiva de que são vítimas.

“Há muitíssimos sinónimos para abutre e todos eles são pejorativos. Nós, como criadores, mudamos completamente a nossa forma de olhar para estas aves e isso, provavelmente, vai acontecer com o espetador também. Não há nenhuma razão para pensarmos mal destas aves porque não fazem nada de mal ao homem”, salientou o autor.

O diretor da produção, Luís Blat, referiu que “são várias as mensagens dentro do espetáculo”.

“Tentamos mostrar o que são os abutres, as suas qualidades, o que representaram ao longo do tempo em diferentes culturas e, sobretudo, procuramos também um paralelismo com a sociedade atual. Procuramos quem seriam os abutres, no sentido pejorativo da palavra, na nossa sociedade”, salientou.

O texto, que é apresentado pela primeira vez, tem também por base excertos de diferentes obras e manifestos de autores como Baudelaire, David Abram e Niall Binns.

Mais de 90% da população europeia dos abutres encontra-se na Península Ibérica. O projeto “Sentinelas” resulta de uma parceira entre a Palombar e a Universidade de Oviedo, em Espanha, e procura, através da colocação de dispositivos GPS e anilhas nas espécies necrófagas, recolher informação sobre o uso ilegal de venenos no norte de Portugal, ou caça furtiva, que representam um problema para a conservação da biodiversidade, dos ecossistemas e para a saúde pública.

Por sua vez, a Peripécia Teatro desenvolve até 2021 o ciclo “Terra. Arte. O Homem no Meio” que “questiona o ser humano e a relação com o meio onde se insere”.

O projeto é financiado pelo Ministério da Cultura e pelo município de Vila Real.

Após a temporada inaugural, que se estenderá até 04 de outubro, com seis representações, “O Ensaio dos Abutres” entra em digressão pelo Fundão, Caminha, Sabrosa, Macedo de Cavaleiros, Palmela, Bragança e Tondela.

Serão cumpridas as normas obrigatórias, como uso de máscara e lotação limitada do espaço.

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PORTO: MP QUER FERNANDO MADUREIRA E “POLACO” NA PRISÃO POR AGRESSÃO A POLÍCIAS

O Ministério Público (MP) pediu a condenação de Fernando Madureira e de outros oito arguidos acusados de agressões a agentes da PSP, que protegiam adeptos do Benfica, antes de uma partida de hóquei em patins, em 2018.

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O Ministério Público (MP) pediu a condenação de Fernando Madureira e de outros oito arguidos acusados de agressões a agentes da PSP, que protegiam adeptos do Benfica, antes de uma partida de hóquei em patins, em 2018.

O processo, que está a ser julgado no Tribunal do Bolhão, no Porto, tem nove arguidos, incluindo Madureira, líder da claque Super Dragões, Hugo Carneiro, conhecido por “Polaco” – ambos em prisão preventiva no âmbito da “Operação Pretoriano” -, e outros sete elementos, acusados do crime de participação em rixa no contexto de espetáculo desportivo.

Nas alegações finais, a procuradora do MP pediu a condenação de todos os arguidos, alguns a penas efetivas de prisão, mas sem especificar nomes, admitindo que, em relação aos arguidos primários (sem antecedentes criminais), as penas possam ser suspensas ou substituídas pelo pagamento de multa.

A magistrada sustentou que os arguidos agiram “em coautoria e em comunhão de esforços”, sublinhando “a gravidade dos factos, o tumulto criado e o número de intervenientes” na rixa, que, refere a acusação do MP, envolveu o arremesso de pedras e de tochas contra os agentes policiais, que protegiam os adeptos do Benfica que chegavam à estação de Metro do Dragão, para assistirem ao jogo de hóquei em patins, em abril de 2018, no Pavilhão Dragão Caixa.

Para a procuradora do MP, os testemunhos dos agentes da PSP e as imagens de videovigilância “desmentem” as versões apresentadas em julgamento por Fernando Madureira e por outros três arguidos – cinco mantiveram-se em silêncio -, segundo as quais nada tiveram a ver com a rixa, pois estavam a distribuir bilhetes quando se aperceberam “da confusão instalada junto ao metro”.

O MP frisa que as testemunhas colocaram “todos os arguidos” no local da contenda, lembrando que um dos agentes policiais foi atingido na face por uma pedra arremessada pelo grupo.

Advogados de defesa argumentam

Já o advogado de Fernando Madureira, que assistiu à sessão por videoconferência a partir do estabelecimento prisional onde está em prisão preventiva, apontou “incongruências” aos depoimentos dos agentes policiais, sustentando não ter havido qualquer tipo de premeditação ou “coautoria moral” por parte do seu cliente.

Gonçalo Cerejeira Namora sublinhou que nada se pode provar contra o seu constituinte, pois o mesmo nada teve a ver com os factos em julgamento, acrescentando que Madureira estava a distribuir cerca de 600 bilhetes para o jogo de hóquei em patins.

Nesse sentido, o advogado pugnou pela absolvição do seu constituinte.

O advogado de Hugo “Polaco” também pediu a absolvição do seu cliente e de outro arguido, negando a participação dos seus constituintes na rixa, mas admitiu a condenação de outros dois arguidos, os quais assumiram a sua intervenção nos factos, mas a penas de multa, pois, disse, são ambos primários.

As restantes defesas pediram igualmente a absolvição dos respetivos constituintes.

A leitura da sentença ficou marcada para 23 de maio, às 9h30.

Em julgamento estão alegadas agressões a adeptos do Benfica e a agentes da PSP cometidas antes de um jogo de hóquei em patins, em 2018, nas imediações do Estádio do Dragão e do pavilhão do FC Porto.

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AVEIRO: ATLETA MORREU EM MARATONA APÓS PARAGEM CARDIORRESPIRATÓRIA

Um atleta de 43 anos que participava este domingo na maratona de Aveiro sofreu uma paragem cardiorrespiratória no decorrer da prova, acabando por morrer, disse à Lusa fonte da Câmara de Aveiro.

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Um atleta de 43 anos que participava este domingo na maratona de Aveiro sofreu uma paragem cardiorrespiratória no decorrer da prova, acabando por morrer, disse à Lusa fonte da Câmara de Aveiro.

Segundo a fonte, o incidente ocorreu ao quilómetro 33, a vítima foi assistida no local e transportada ainda com vida para o hospital onde acabou por morrer.

O atleta era português, residente na Grande Lisboa, acrescentou.

O vencedor da maratona foi o marroquino Mohamed Chaaboud, com o tempo de 02:09:19.290.

O atleta português melhor classificado nesta prova foi Carlos Costa que chegou à meta em quinto lugar.

A maratona levou a Aveiro mais de 20 mil pessoas, de 91 nacionalidades diferentes.

Organizada pela Global Sport, promovido pelo Município de Aveiro e Turismo do Centro de Portugal e com o apoio do Município de Ílhavo, a prova dividiu-se em quatro distâncias: a maratona, 42 quilómetros, a meia-maratona, 21 quilómetros, corrida, 10 quilómetros, e a caminhada, 5 quilómetros.

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