ECONOMIA & FINANÇAS
38% DOS TRABALHADORES SÃO PATRÕES
As associações patronais representam 38% dos trabalhadores, sendo a que presença varia consoante o setor em que se inserem. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
As associações patronais representam 38% dos trabalhadores, sendo a que presença varia consoante o setor em que se inserem: é baixa no ramo da água e do tratamento de lixo (9%) e alta nas atividades financeiras e de seguros (76,2%). O relatório da OCDE, a que o “Jornal de Negócios” e o “Observador” tiveram acesso, refere que “ao mesmo tempo a representação dos empregadores é fraca”.
Segundo o documento, “as estimativas baseadas em dados administrativos (quadros de pessoal) sugerem que em média as organizações de empregadores em Portugal representam apenas 38% dos trabalhadores” e 17,9% das empresas.
“A taxa de sindicalização em Portugal fica apenas ligeiramente acima da média da OCDE (20,5% abaixo do que é observado nos países nórdicos”, dizem ainda os autores.
Deste relatório da OCDE consta a primeira avaliação às medidas laborais do programa de ajustamento cuja representatividade dos parceiros sociais foi posta em causa pelos credores, que se questionaram sobre o poder das associações patronais e sindicais em matéria de contratação coletiva.
A organização internacional adianta que, apesar das reformas postas em prática, o sistema de contratação coletiva em Portugal “continuou a enfrentar problemas de representação”. Em comunicado, o ministério do Trabalho assegurou que ainda não recebeu o relatório oficial da OCDE, para o qual se prevê a divulgação no próximo mês de janeiro.
FONTE: Jornal Económico
ECONOMIA & FINANÇAS
PROIBIÇÃO DE CARROS NOVOS A GASÓLEO E GASOLINA AMEAÇA SOBERANIA DA UE
O Tribunal de Contas Europeu alertou que a proibição da venda de automóveis novos a gasolina e a gasóleo a partir de 2035 pode por em causa a liderança europeia, por falta de competitividade sobretudo no fabrico de baterias.
O Tribunal de Contas Europeu alertou que a proibição da venda de automóveis novos a gasolina e a gasóleo a partir de 2035 pode por em causa a liderança europeia, por falta de competitividade sobretudo no fabrico de baterias.
Num relatório divulgado esta segunda-feira, o Tribunal de Contas Europeu (TCE) destaca um possível choque entre o Pacto Ecológico Europeu e “a soberania industrial” da União Europeia (UE) com a aposta em veículos elétricos.
O TCE constatou que, apesar do grande apoio público, as baterias fabricadas na UE “continuam a custar muito mais do que o previsto”, o que afeta a competitividade dos automóveis elétricos europeus em relação a outros produtores mundiais, podendo também “levar a que os carros elétricos europeus não estejam ao alcance de uma grande parte da população”.
Menos de 10% do fabrico mundial de baterias está sediado na Europa, destaca o texto, sendo a grande maioria produzida na China.
O setor das baterias da UE depende das importações de recursos de países de fora, com os quais o bloco não tem os devidos acordos comerciais: 87% do lítio em bruto provém da Austrália, 80% do manganês da África do Sul e do Gabão, 68% do cobalto da República Democrática do Congo e e 40% da grafite da China, refere a instituição.
O TCE alerta ainda que as infraestruturas de carregamento de veículos ainda levantam muitos obstáculos, quer pela escassez de oferta, quer pela falta de um meio harmonizado de pagamento.
Perante a dificuldade encontrada em reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) no setor rodoviário e o fraco desenvolvimento dos biocombustíveis, a UE aposta nos veículos elétricos como a melhor alternativa possível.
Reduzir ou eliminar as emissões de CO2 dos carros de passageiros é um elemento essencial da estratégia europeia para o clima, cujo objetivo é chegar às zero emissões líquidas de GEE até 2050, ano em que a UE deverá atingir a neutralidade carbónica.
ECONOMIA & FINANÇAS
QUASE 77 MIL EUROS EM COIMAS DEVIDO A PUBLICIDADE ENGANOSA ENTRE 2020 E 2024
A Direção-Geral do Consumidor (DGC) aplicou coimas no valor de 76.900 euros a supermercados devido a publicidade enganosa entre 2020 e 2024, na sequência de 126 processos de averiguação, informou hoje a entidade.
A Direção-Geral do Consumidor (DGC) aplicou coimas no valor de 76.900 euros a supermercados devido a publicidade enganosa entre 2020 e 2024, na sequência de 126 processos de averiguação, informou hoje a entidade.
Os processos foram instaurados na sequência de denúncias e queixas apresentadas tanto por consumidores no livro de reclamações como por outros agentes económicos.
No setor dos supermercados resultaram 35 processos de contraordenação devido a publicidade enganosa, em especial a promoções não efetuadas pelo preço anunciado.
A Direção-Geral do Consumidor também aplicou duas medidas cautelares que determinaram a suspensão imediata de duas campanhas publicitárias.
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