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ECONOMIA & FINANÇAS

CRISE: CIP MANIFESTOU ‘APREENSÃO’ PELO FUTURO PRÓXIMO AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

A CIP – Confederação Empresarial de Portugal manifestou hoje “apreensão” relativamente ao futuro, na reunião com o Presidente da República em Belém, disse aos jornalistas o seu presidente, António Saraiva.

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A CIP – Confederação Empresarial de Portugal manifestou hoje “apreensão” relativamente ao futuro, na reunião com o Presidente da República em Belém, disse aos jornalistas o seu presidente, António Saraiva.

“Transmitimos ao senhor Presidente da República a nossa apreensão pelo próximo futuro. A economia portuguesa está a viver, como sabemos, um momento extraordinário, como o mundo o está a viver. São necessárias respostas igualmente extraordinárias”, disse aos jornalistas António Saraiva, após reunião com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, em Lisboa.

Segundo o responsável da confederação empresarial, “estando a economia a passar por esta enorme crise e todos os setores, sem exceção, com reduções significativas das suas atividades (…), há que acautelar o futuro, preservar o mais possível os postos de trabalho”.

O presidente da CIP defendeu que o regime de ‘lay-off’ simplificado, que será substituído por uma nova medida de apoio à retoma de atividade a partir de agosto, “visava precisamente” o objetivo de preservação do emprego.

“Não quis o Governo estendê-lo até final do ano, como era nosso objetivo, e por isso se retirará daí as inevitáveis consequências que possam daí advir”, alertou António Saraiva, rejeitando dizer que mesmo com a manutenção desse regime “o desemprego não iria aumentar”.

O representante dos patrões apelou à tomada de “medidas para minorar esse mesmo desemprego”, dando “condições às empresas para que elas, que por modo próprio terão que salvar os seus negócios, [possam] gizar iniciativas para transformar os seus modelos de negócio, terão, como muitas que estão a fazer, reinventar-se”, quer para o mercado interno, quer para exportação.

“Esse caminho está a ser feito pelas empresas, e esse ninguém pode fazê-lo a não ser as próprias empresas. Mas as empresas precisam de ajuda, de ter algum tempo para ultrapassem esta dificuldade e fazerem novos caminhos”, sustentou o presidente da CIP.

Segundo António Saraiva, os setores mais expostos são o turismo e a restauração, mas “seguir-se-ão outros” porque as encomendas “neste momento esgotam-se em setembro” em setores como como o têxtil, calçado, metalomecânica e indústria automóvel, e não acautelam a situação das empresas até ao final do ano, como aconteceria em situações normais, o que poderá causar desemprego.

O responsável assinalou que “aquelas [empresas] que não conseguindo reinventar-se, alterar modelos de negócio” poderão desaparecer, “porque os modelos de negócio ficaram obsoletos”, já que “a pandemia veio exponenciar aquilo que, de alguma maneira, já eram fragilidades empresariais que se verificavam”.

Assim, o responsável da confederação patronal voltou a criticar o “ruído” e a “burocracia” do novo modelo de apoio às empresas posterior ao ‘lay-off’ simplificado, “num momento em que a rapidez é um fator determinante para evitar esse desemprego potencial”.

António Saraiva disse também que a CIP vai “continuar a exigir” a manutenção da modelação dos horários e banco de horas individual, no atual contexto de crise e de recurso ao teletrabalho.

O presidente da CIP anunciou ainda que vai apresentar, em setembro, um estudo que demonstra que “a carga fiscal que hoje incide sobre todos os setores de atividade é brutal”, e que irá apresentar propostas nesse âmbito do Orçamento do Estado para 2021.

ECONOMIA & FINANÇAS

SNS GASTOU MAIS DE 100 MILHÕES EM EXAMES DE RADIOLOGIA NOS “PRIVADOS”

O Estado gastou mais de 100 milhões de euros com exames de radiologia em 2022, um montante que faz com que seja a terceira maior despesa convencionada do Serviço Nacional de Saúde (SNS), anunciou hoje o regulador.

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O Estado gastou mais de 100 milhões de euros com exames de radiologia em 2022, um montante que faz com que seja a terceira maior despesa convencionada do Serviço Nacional de Saúde (SNS), anunciou hoje o regulador.

“Os exames de radiologia constituem a terceira maior despesa convencionada com o SNS”, adianta a informação sobre a monitorização a esta área feita pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS).

Segundo o documento, os encargos com o setor convencionado de radiologia diminuíram 14,8%, tendo sido gastos cerca de 106 milhões de euros em 2022, menos 18 milhões do que no ano anterior.

Já no primeiro semestre de 2023, os encargos com este setor convencionado foram de cerca de 68 milhões de euros, indica ainda a ERS.

De acordo com os dados agora divulgados, o SNS gastou cerca de 103 milhões em 2019, valor que baixou para os 77 milhões em 2020 (primeiro ano da pandemia da covid-19), voltando a subir para os 124 milhões em 2021.

Em novembro de 2023, estavam registados na ERS 870 estabelecimentos prestadores de cuidados na área da radiologia, 108 (12,4%) públicos e 762 (87,6%) de natureza privada, cooperativa ou social (não públicos). Mais de metade dos estabelecimentos não públicos têm convenção com o SNS (420).

Em termos de acesso, a ERS apurou que 149 concelhos de Portugal continental não têm oferta convencionada na valência de radiologia (eram 152 em 2022) e, desse total, 117 não têm qualquer oferta não pública, com ou sem convenção.

A região de saúde com menor oferta é o Alentejo, com 34 concelhos sem estabelecimentos na área de radiologia (72,3% dos concelhos da região), enquanto que os concelhos com maior número de estabelecimentos não públicos são Lisboa (87), Porto (53), Coimbra (27), Cascais (18), Braga (17), Loures (16), Sintra (16) e Setúbal (15).

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IMPOSTOS: 64 AUTARQUIAS VÃO AGRAVAR O IMI DE IMÓVEIS DEVOLUTOS OU EM RUÍNAS

O número de autarquias que indicou à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que quer aplicar a taxa agravada de IMI para prédios devolutos e em ruínas ascende a 64, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças. Em causa está a aplicação de um agravamento das taxas do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI), previsto na lei, com reflexo no imposto relativo a 2023 e cujo primeiro pagamento tem lugar durante o próximo mês de maio.

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O número de autarquias que indicou à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que quer aplicar a taxa agravada de IMI para prédios devolutos e em ruínas ascende a 64, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças. Em causa está a aplicação de um agravamento das taxas do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI), previsto na lei, com reflexo no imposto relativo a 2023 e cujo primeiro pagamento tem lugar durante o próximo mês de maio.

Em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério liderado por Miranda Sarmento refere que no seu conjunto aquelas 64 autarquias identificaram 5.729 imóveis devolutos e outros 7.047 devolutos localizados em zona de pressão urbanística.

As taxas do IMI são anualmente fixadas pelas autarquias num intervalo que, no caso dos prédios urbanos (edificado e terrenos para construção), está balizado entre 0,3% e 0,45%, mas a lei prevê agravamentos, que são diferentes, para aquelas duas situações.

Assim, para os devolutos em geral as taxas do imposto “são elevadas, anualmente, ao triplo nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano (…)”. Na prática, isto significa que os proprietários dos imóveis devolutos localizados numa daquelas 64 autarquias pagarão uma taxa de, por exemplo, 0,9% sobre o valor patrimonial em vez dos 0,3% aplicados na generalidade das situações.

Já nos imóveis devolutos e localizados em zonas de pressão urbanística, o agravamento da taxa é maior, com a lei a determinar que esta “é elevada ao décuplo, agravada, em cada ano subsequente, em mais 20%”. O Código do IMI também prevê taxas agravadas para as casas em ruínas — contemplando valores semelhantes aos dos devolutos das zonas de pressão urbanística e dos outros -, tendo sido identificados nesta situação 4.305 imóveis, segundo os dados da mesma fonte oficial.

Os 64 municípios que comunicaram à AT a intenção de fazer uso destes mecanismos especiais previsto no Código do IMI comparam com os 24 que tomaram esta iniciativa relativamente aos imóveis devolutos para o IMI de 2021 e pago em 2022 e com as 40 que assim optaram para os degradados e em ruínas. De referir que 2021 é o último ano para o qual foram facultados dados oficiais.

No apuramento das casas devolutas são tidos em conta indícios de desocupação como “a inexistência de contratos em vigor com empresas de telecomunicações e de fornecimento de água, gás e eletricidade” ou “a inexistência de faturação relativa a consumos de água, gás, eletricidade e telecomunicações”, mas há exceções. Entre as exceções estão as casas de férias ou de arrendamento temporário, as casas que se encontrem em obras de reabilitação, desde que certificadas pelos municípios, as casas para revenda e as de emigrantes ou de portugueses residentes no estrangeiro no exercício de funções públicas.

As decisões das autarquias sobre as taxas de IMI devem ser comunicadas à Autoridade Tributária e Aduaneira até 31 de dezembro, por transmissão eletrónica de dados, para vigorarem no ano seguinte. Na ausência desta informação, dentro daquela data, a AT procede ao cálculo do IMI com base na taxa mínima de 0,3%.

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