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NACIONAL

MARCELO REBELO DE SOUSA INTERNADO PARA CIRURGIA

Marcelo Rebelo de Sousa internado para operação a uma hérnia e cancela agenda até 01 de Janeiro de 2018.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, cancelou a agenda prevista para hoje e até dia 01 de janeiro para ser operado a uma hérnia umbilical, anunciou a Presidência em comunicado. A cirurgia ao chefe do Estado está a ser feita pela equipa do médico Eduardo Barroso.

Uma nota da Presidência dá conta de que Marcelo Rebelo de Sousa “foi esta tarde internado no Hospital Curry Cabral para ser operado a uma hérnia umbilical”, numa intervenção “há muito prevista para o início de Janeiro, mas os médicos assistentes decidiram antecipá-la, por ter encarcerado”, pode ler-se.

“O Chefe do Estado cancelou, por isso, toda a agenda de hoje, bem como as dos próximos dias, incluindo as deslocações previstas para 31 de dezembro e 1 de Janeiro, à área da tragédia de Outubro”, acrescenta a mesma fonte.

O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, segunda figura do Estado, e o primeiro-ministro, António Costa, foram previamente informados do que iria acontecer, afirmou à Lusa fonte da presidência.

Ainda hoje será emitido um boletim clínico sobre o estado de saúde de Marcelo Rebelo de Sousa, de acordo com a Presidência. A cirurgia ao chefe do Estado está a ser feita pela equipa do médico Eduardo Barroso.

“Por definição, uma hérnia é um buraco”, explica Paulo Alves, cirurgião geral no Hospital de Leiria e no Hospital Soerad, em Torres Vedras. “Neste caso — umbilical —, o umbigo é uma cicatriz, uma zona mais frágil, e há um buraco desta camada que reveste o abdómen”, acrescenta.

Os motivos podem ter a ver “com os esforços, com o envelhecimento ou com a diminuição da resistência dos tecidos”, levando à abertura de buracos nessas “zonas frágeis”, explica o cirurgião.

O episódio que precipitou a intervenção tem a ver com a saída do conteúdo, através desse orifício. “Encarcerar é o conteúdo de dentro, do abdómen, que exterioriza através do orifício da hérnia e fica digamos que encravado, em termos comuns”, explica Paulo Alves.

“É um orifício relativamente pequeno; com os esforços sai e depois não se consegue pôr para dentro”. Se a situação se prolongar, isto é, “se ficar muito tempo encarcerada, com o aperto, pode comprometer a circulação e fazer gangrena [morte de um tecido], fazer necrose do que lá está dentro. Pode ser só gordura ou até uma zona intestinal”, acrescenta o clínico de Leiria.

Intervenção “relativamente simples”:

“Na maior parte dos casos, quando se programa — não como este caso de urgência —, faz-se em cirurgia de ambulatório, vão para casa no próprio dia. Quando é de urgência depende das condições locais, se existe gangrena ou não, qual é o estado da hérnia”.

“Como não foi uma coisa programada, depende de como é que aquilo [a hérnia] está, como está encarcerado. Normalmente é uma cirurgia simples, com uma recuperação relativamente rápida, mas não se pode fazer esforços durante algum tempo para facilitar a cicatrização”, explica Paulo Alves.

“O recobro para ir para casa é rápido, mas o recobro para fazer esforços demora mais tempo”, diz. Mas a resposta “depende da pessoa, do tipo de trabalho que tem”.

“Habitualmente aconselho, aos meus doentes, um mês sem fazer esforços, em média. Claro que pessoas que tenham profissões de pouco esforço já conseguem fazer a sua vida do dia-a-dia ao fim de duas semanas. Pessoas com trabalhos mais pesados convém dar mais tempo, tem de ser adequado a cada situação”, conclui o cirurgião.

Agenda cancelada nos próximos dias:

Na agenda de hoje, Marcelo Rebelo de Sousa tinha prevista uma ronda de audiências com representantes dos juízes e dos magistrados do Ministério Público para discutir o pacto de justiça e os estatutos destas duas classes e uma cerimónia de entrega de insígnias a Carlos Ramos, que salvou várias pessoas no acidente ferroviário de Alcafache, em 1985.

Em 01 de janeiro, é tradicional o Presidente dirigir ao país uma mensagem de Ano Novo, que este ano deveria ser feita a partir de Vouzela, um dos concelhos afetados pelos incêndios de outubro, região que ia visitar nesses dias.

Em 31 de dezembro, o Presidente tinha planeado visitar os concelhos de Oliveira do Hospital, distrito de Coimbra, e no dia 01 de janeiro de 2018 iria a Arganil, também no distrito de Coimbra, Santa Comba Dão e Vouzela, ambos no distrito de Viseu, de onde iria fazer, em direto, a mensagem de Ano Novo.

Marcelo Rebelo de Sousa passou o dia de Natal em Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra, concelhos afectados pelos incêndios de Junho.

NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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NACIONAL

GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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