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ECONOMIA & FINANÇAS

CONTABILISTAS APONTAM “DIFICULDADES TÉCNICAS” NA ENTREGA DO IRS

A Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) dá conta da existência “problemas técnicos” no Portal da Autoridade Tributária (AT) na entrega do IRS. E apela ao Ministério das Finanças “uma rápida solução” para uma situação que está a afectar milhares de contribuintes.

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A Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) dá conta da existência “problemas técnicos” no Portal da Autoridade Tributária (AT) na entrega do IRS. E apela ao Ministério das Finanças “uma rápida solução” para uma situação que está a afectar milhares de contribuintes.

A Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) revela que que estão a ocorrer “problemas técnicos” no Portal da Autoridade Tributária (AT) na entrega do IRS, cujo prazo começou neste domingo, 1 de abril e decorre até 31 de maio, sendo o primeiro ano em que a entrega tem de ser feita obrigatoriamente por via eletrónica. O ‘bug’ no Portal da AT, segundo a OCC, está a afectar “milhares de contribuintes” no cumprimento das suas obrigações declarativas. A bastonária da OCC já pediu esclarecimentos às Finanças e apela a “uma rápida solução”.

Em comunicado, a bastonária da OCC, começa por recordar que o prazo para a entrega do IRS de 2017 arrancou este domingo, tendo-se dois meses para o cumprimento de algumas das mais importantes obrigações declarativas do nosso calendário fiscal.

Porém, Paula Franco prossegue com críticas aos problemas técnicos que milhares de contribuintes estão a sentir para submeter a sua declaração de imposto desde o início da campanha do IRS deste ano, referente aos rendimentos de 2017.

“Lamentavelmente, o Portal da AT tem apresentado problemas técnicos, dificultando o exercício da profissão aos contabilistas certificados e o cumprimento das obrigações dos contribuintes”, realça.

Segundo este responsável, a OCC já entrou em contacto com a Secretaria de Estados dos Assuntos Fiscais, alertando para os problemas existentes e disponibilizando toda a sua colaboração para a sua “rápida resolução”, pois, acrescenta, apesar do prazo para cumprimento das obrigações terminar em dois meses, “é importante, para uma organização e planeamento da agenda profissional e cumprimento integral dos prazos fiscais, que o Portal da AT corresponda, a qualquer momento e perante qualquer pico de utilização, às necessidades dos profissionais e dos contribuintes”.

A bastonária da OCC assegura que irá “acompanhar atentamente” esta situação, alocando todos os seus esforços, de forma a se garantir que os contabilistas certificados não sairão prejudicados pelos problemas existentes no Portal da AT.

O Jornal Económico questionou também o Ministério das Finanças, ao final da manhã, se tem conhecimento dos problemas técnicos no Portal da AT que estão a afectar os contribuintes que desde ontem, 1 de Abril, estão a tentar submeter a declaração de IRS e não estão a conseguir efectuar a validação. Mas até ao momento, não obteve qualquer resposta, ficando também por esclarecer quais são os procedimentos que pretende desencadear para solucionar os erros no sistema informático no portal da AT que dá conta de “problemas de comunicação” aos contribuintes que querem entregar a declaração de IRS.

Mais de 250 mil já entregaram a declaração:

A entrega do IRS de 2017 arrancou no domingo, tendo 256.817 contribuintes já validado ou preenchido a sua até às 8 da manhã desta segunda-feira. Os números foram avançados pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais à Antena 1. António Mendonça aconselha que “não é preciso fazer tudo no início, nem deixar tudo para a última hora”, numa altura em que se registam problemas técnicos do Portal das Finanças.

O governante defende que é “preciso desmistificar” as falhas, considerando que “é normal” que os sistemas possam ter alguns problemas de funcionamento devido à grande afluência”. “Elas poderão ser temporárias, e não serem atribuíveis ao sistema informático mas ao nosso browser”, assegurou António Mendonça.

O gabinete de Mário Centeno informou ainda que 123.744 cidadãos optaram pelo IRS Automático que se aplica aos contribuintes com filhos que tenham recebido apenas rendimentos de trabalho dependente ou de pensões em 2017.

Na declaração automática, o contribuinte deve confirmar se a declaração provisória corresponde à sua situação tributária em todos os seus elementos: pessoais (nome, NIF, estado civil, dependentes, etc.) e materiais (rendimentos, retenções na fonte, contribuições sociais, despesas para dedução à colecta, IBAN, etc.).

Caso todos os elementos estejam correctos e completos, pode confirmar a declaração provisória, convertendo-a em definitiva, sendo considerada entregue. Mas se o contribuinte detectar alguma falha, não deve confirmar a declaração provisória e deve entregar a declaração nos termos normais”.

Se o contribuinte não fizer nada até ao final do prazo de submissão do IRS, a declaração provisória converte-se assim mesmo em definitiva, considerando-se cumprida a obrigação declarativa. Tratando-se de um contribuinte casado é considerada entregue a declaração provisória correspondente à tributação separada (o regime-regra).

Lígia Simões | JE

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IMPOSTOS: 64 AUTARQUIAS VÃO AGRAVAR O IMI DE IMÓVEIS DEVOLUTOS OU EM RUÍNAS

O número de autarquias que indicou à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que quer aplicar a taxa agravada de IMI para prédios devolutos e em ruínas ascende a 64, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças. Em causa está a aplicação de um agravamento das taxas do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI), previsto na lei, com reflexo no imposto relativo a 2023 e cujo primeiro pagamento tem lugar durante o próximo mês de maio.

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O número de autarquias que indicou à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que quer aplicar a taxa agravada de IMI para prédios devolutos e em ruínas ascende a 64, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças. Em causa está a aplicação de um agravamento das taxas do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI), previsto na lei, com reflexo no imposto relativo a 2023 e cujo primeiro pagamento tem lugar durante o próximo mês de maio.

Em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério liderado por Miranda Sarmento refere que no seu conjunto aquelas 64 autarquias identificaram 5.729 imóveis devolutos e outros 7.047 devolutos localizados em zona de pressão urbanística.

As taxas do IMI são anualmente fixadas pelas autarquias num intervalo que, no caso dos prédios urbanos (edificado e terrenos para construção), está balizado entre 0,3% e 0,45%, mas a lei prevê agravamentos, que são diferentes, para aquelas duas situações.

Assim, para os devolutos em geral as taxas do imposto “são elevadas, anualmente, ao triplo nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano (…)”. Na prática, isto significa que os proprietários dos imóveis devolutos localizados numa daquelas 64 autarquias pagarão uma taxa de, por exemplo, 0,9% sobre o valor patrimonial em vez dos 0,3% aplicados na generalidade das situações.

Já nos imóveis devolutos e localizados em zonas de pressão urbanística, o agravamento da taxa é maior, com a lei a determinar que esta “é elevada ao décuplo, agravada, em cada ano subsequente, em mais 20%”. O Código do IMI também prevê taxas agravadas para as casas em ruínas — contemplando valores semelhantes aos dos devolutos das zonas de pressão urbanística e dos outros -, tendo sido identificados nesta situação 4.305 imóveis, segundo os dados da mesma fonte oficial.

Os 64 municípios que comunicaram à AT a intenção de fazer uso destes mecanismos especiais previsto no Código do IMI comparam com os 24 que tomaram esta iniciativa relativamente aos imóveis devolutos para o IMI de 2021 e pago em 2022 e com as 40 que assim optaram para os degradados e em ruínas. De referir que 2021 é o último ano para o qual foram facultados dados oficiais.

No apuramento das casas devolutas são tidos em conta indícios de desocupação como “a inexistência de contratos em vigor com empresas de telecomunicações e de fornecimento de água, gás e eletricidade” ou “a inexistência de faturação relativa a consumos de água, gás, eletricidade e telecomunicações”, mas há exceções. Entre as exceções estão as casas de férias ou de arrendamento temporário, as casas que se encontrem em obras de reabilitação, desde que certificadas pelos municípios, as casas para revenda e as de emigrantes ou de portugueses residentes no estrangeiro no exercício de funções públicas.

As decisões das autarquias sobre as taxas de IMI devem ser comunicadas à Autoridade Tributária e Aduaneira até 31 de dezembro, por transmissão eletrónica de dados, para vigorarem no ano seguinte. Na ausência desta informação, dentro daquela data, a AT procede ao cálculo do IMI com base na taxa mínima de 0,3%.

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IMPOSTOS: CONTRIBUINTES JÁ ENTREGARAM TRÊS MILHÕES DE DECLARAÇÕES DE IRS

Os contribuintes já entregaram quase três milhões de declarações de IRS, segundo a informação disponível no Portal das Finanças, e cerca de 75% correspondem a pessoas com rendimentos exclusivamente de trabalho dependente e pensões.

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Os contribuintes já entregaram quase três milhões de declarações de IRS, segundo a informação disponível no Portal das Finanças, e cerca de 75% correspondem a pessoas com rendimentos exclusivamente de trabalho dependente e pensões.

De acordo com a mesma informação, foram submetidas até ao início do dia de hoje 2.204.579 declarações relativas a rendimentos de trabalho dependente e de pensões e 709.787 de contribuintes com outras tipologias de rendimentos, num total de 2.914.366 declarações.

Relativamente às liquidações, em resposta a questões da Lusa sobre eventuais dificuldades e atrasos neste procedimento referidas por alguns fiscalistas, fonte oficial do Ministério das Finanças indicou não ter sido identificado qualquer problema.

“Não só não foi identificado qualquer problema nos processamentos de validação das declarações modelo 3 de IRS, como, efetivamente, até ao final do dia 22 de abril se registava um aumento de mais de 440 mil declarações validadas relativamente ao período homólogo do ano passado”, sublinhou a mesma fonte oficial.

Assim, adiantou, naquela data tinham sido validadas 1.926.176 declarações, contra 1.484.318 no período homólogo de 2023.

O Ministério das Finanças indica ainda que “as declarações são submetidas a procedimentos complexos de validação da informação nelas constante, sendo esses procedimentos mais complexos quando o número de anexos da declaração é maior”.

“Aquando da submissão da declaração modelo 3, o contribuinte tem logo disponível a respetiva prova de entrega”, nota o Ministério das Finanças, acrescentando que “o facto de um contribuinte não conseguir aceder ao comprovativo da declaração modelo 3 significa apenas que essa declaração ainda não foi objeto do procedimento de validação”.

A campanha de entrega da declaração de IRS relativa aos rendimentos de 2023 iniciou-se a 01 de abril e decorre até 30 de junho.

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