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MADEIRA: 90% DOS TÉCNICOS DE DIAGNÓSTICO EM GREVE

A greve de hoje dos técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica regista uma adesão de 90% na Região Autónoma da Madeira, onde operam cerca de 300 profissionais, indicou o sindicato do setor, vincando o serviço de farmácia paralisou a 100%.

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A greve de hoje dos técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica regista uma adesão de 90% na Região Autónoma da Madeira, onde operam cerca de 300 profissionais, indicou o sindicato do setor, vincando o serviço de farmácia paralisou a 100%.

“Se incluirmos o turno da tarde, calculamos em 90% a adesão total no dia de hoje à greve”, disse Roberto Silva, delgado do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (STSS), no decurso de uma manifestação esta tarde no Funchal.

O protesto juntou cerca de meia centena de profissionais, que percorreram algumas ruas da capital madeirense, concentrando-se depois junto ao Palácio de São Lourenço, residência oficial do representante da República para a Madeira.

Roberto Silva indicou que a greve dos técnicos de diagnóstico e terapêutica impediu a realização de 2.000 exames de diagnóstico e cerca de 4.000 atos terapêuticos.

De acordo com o sindicalista, a adesão no período da manhã ao nível do Serviço Regional de Saúde (SESARAM) foi de 100% na Farmácia, 80% nos serviços de Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Terapia da Fala, Análises Clínicas, Ortóptica e 50% nos de Anatomia Patológica e Cardiopneumologia.

O SESARAM não revelou, até ao momento, dados sobre a paralisação.

Os profissionais estão “indignados e revoltados” com a publicação do Decreto Lei que regulamenta a carreira dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica e apelam “à reposição de justiça”, no âmbito de um protesto nacional que passou por uma manifestação frente à Assembleia da República, em Lisboa.

“Acreditamos que devido a esta paralisação, que é enorme no país inteiro, vai haver repercussões e estamos à espera que os grupos parlamentes cumpram o que prometeram ao longo de todo este processo negocial, que é rever os termos da carreira, que é ímpar na administração pública”, afirmou Roberto Silva.

O sindicalista sublinhou que o processo é nacional, mas disse que estão em curso negociações com o Governo da Madeira no sentido de regularizar a contagem do tempo de serviço, como aconteceu com os professores, em que o executivo regional assumiu o descongelamento das carreiras na totalidade.

Os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica são um grupo profissional que abrange 18 profissões de saúde, como analistas clínicos, técnicos de radiologia ou fisioterapia.

LUSA

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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