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ECONOMIA & FINANÇAS

IMPOSTOS: EMPRESÁRIOS PEDEM REDUÇÃO DO IRC PARA 17%

A CIP – Confederação Empresarial de Portugal elaborou um documento com 80 propostas para incrementar o crescimento do país, incluindo a redução do IRC para um máximo de 17% até ao final da próxima legislatura.

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A CIP – Confederação Empresarial de Portugal elaborou um documento com 80 propostas para incrementar o crescimento do país, incluindo a redução do IRC para um máximo de 17% até ao final da próxima legislatura.

No documento, chamado “Portugal a Crescer Mais”, a organização “considera fundamental que o próximo Governo implemente uma estratégia de médio-longo prazo para que as empresas e o país sejam capazes de vencer os grandes desafios que se colocam no futuro. Essa estratégia deverá estar assente em três vetores: aumento da competitividade, talento e bem-estar das pessoas e sustentabilidade”.

Para essa estratégia funcionar, “é condição indispensável para que as empresas cresçam, para que possam suportar aumentos salariais e para que as exportações continuem a ser o principal motor da recuperação”, assegura o presidente da CIP, António Saraiva, em comunicado.

Por isso, a Confederação defendeu “retomar o compromisso da redução da taxa de IRC, fixando-a no máximo em 17% até ao final da próxima legislatura”. Atualmente, a taxa nominal é de 21%.

A CIP salientou ainda que é importante aplicar medidas fiscais que favoreçam as Pequenas e Médias Empresas (PME), bem como o investimento.

“Da mesma forma, é essencial garantir que a tributação sobre as empresas não é agravada e que não serão criados novos impostos que afetem o tecido empresarial”, referiu a CIP.

A organização acredita que é também importante reforçar o apoio ao sistema nacional de garantia mútua, “através do financiamento nacional e europeu”, bem como “focar os recursos da Caixa Geral de Depósitos no apoio ao setor produtivo e em especial às PME e às empresas exportadoras, mediante a atribuição de uma nova Carta de Missão com objetivos bem definidos”.

António Saraiva destaca ainda o papel dos recursos humanos. “É crucial colocar em marcha um plano que promova a reconversão da força de trabalho para enfrentarmos o desafio da transformação digital. Ao mesmo tempo, assumimos a conciliação da vida profissional, pessoal e familiar como sendo um princípio fundamental numa sociedade moderna, como é o caso da sociedade portuguesa”, assegura o líder da CIP.

Neste âmbito, a Confederação pede que se estabeleçam “pactos de regime sobre os sistemas educativo e de formação profissional” que estejam em linha com “as necessidades presentes e futuras da sociedade e das empresas”.

A CIP propõe também medidas para uma “melhor conciliação entre a vida familiar e profissional”, incluindo o “desenvolvimento de uma rede de infraestruturas de apoio – como creches com horários alargados e a um custo acessível ou facilidades de transporte para a organização de atividades extracurriculares – ao mesmo tempo que apoia a criação de mecanismos que facilitem às PME oferecerem seguros de saúde aos seus colaboradores”.

No mesmo comunicado, a CIP defende que o aumento do salário mínimo nacional evolua com base em “critérios económicos, objetivos e quantificáveis”, definidos em sede de Concertação Social. De acordo com a organização, deverá também ser debatida “a regulamentação do exercício do direito à greve, evitando que, através desta, se subjuguem outros direitos fundamentais”.

A Confederação já apresentou este documento “às principais forças políticas presentes a eleições”, para contribuir para os respetivos programas eleitorais.

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CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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