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PONTE DE LIMA: JUSTIÇA ESTÁ A INVESTIGA AS CONTAS DAS ‘FEIRAS NOVAS’

O Ministério Público (MP) de Viana do Castelo está a investigar alegadas irregularidades nas contas da Associação Concelhia das Feiras Novas, responsável pela organização daquela romaria de Ponte de Lima, disse hoje à Lusa fonte judicial.

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O Ministério Público (MP) de Viana do Castelo está a investigar alegadas irregularidades nas contas da Associação Concelhia das Feiras Novas, responsável pela organização daquela romaria de Ponte de Lima, disse hoje à Lusa fonte judicial.

De acordo com a mesma fonte, “a participação deu entrada no MP de Ponte de Lima no dia 13 de setembro, tendo sido remetida, no mesmo dia, por razões materiais, para o MP de Viana do Castelo”.

A fonte acrescentou que “a participação foi formalizada por Jorge Silva, presidente da comissão política concelhia do PS de Ponte de Lima contra a Câmara de Ponte de Lima, funcionários do município e a Associação Concelhia das Feiras Novas”.

A participação resultou de uma entrevista que a vice-presidente do executivo municipal, Mecia Martins, concedeu, em agosto, ao Jornal Alto Minho, com o título “Mecia Martins quer que a Judiciária descubra a quem pagam os feirantes nas Feiras Novas”.

“Nessa entrevista, a vice-presidente denuncia uma série de situações e condutas que envolvem a Câmara de Ponte de Lima, seus funcionários e a Associação Concelhia das Feiras Novas, da qual o município é o principal associado, que indiciam o cometimento de crimes públicos”, lê-se na participação.

Para sustentar a queixa apresentada, o PS aponta as declarações da vice-presidente que classificou o caso como “grave”, defendendo que “a Polícia Judiciária e as Finanças deviam olhar para ele com outros olhos” por envolver “muito dinheiro”.

À agência Lusa, a presidente daquela associação, e vereadora a meio tempo na Câmara de Ponte de Lima (de maioria CDS-PP), afirmou “não ter sido contactada pelo MP”, escusando-se, “nesta fase”, a prestar mais declarações sobre o assunto.

Contactado pelo CDS-PP, o presidente da autarquia, Victor Mendes, disse não ter “nada a comentar”.

Já o líder da concelhia socialista, Jorge Silva, disse que “daquela entrevista resultam factos que configuram crimes que têm de ser investigados”, que voltaram a ser discutidos na última assembleia municipal, realizada no sábado.

“O PS solicitou ao executivo informação sobre as contas da Associação Concelhia das Feiras Novas. Já nos forneceram alguns dados, mas faltam documentos de suporte. Sabemos que as contas de 2017 e 2018 foram aprovadas à pressa. As de 2017 no dia 2 de setembro e, as de 2018, no dia 24 do mesmo mês”, especificou.

Jorge Silva adiantou que a associação que organiza a romaria “não aprovou os planos de atividades de 2017 e 2018, contrariando a política do município de atribuir apoios a coletividades com esses documentos aprovados”.

Na edição de 19 de agosto, o jornal Alto Minho referia que “a vice-presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima votou favoravelmente a autorização de exploração dos parques de estacionamento para a Associação Concelhia das Feiras Novas durante o período das festas, que decorreram entre 04 e 09 de setembro, mas apresentou uma declaração de voto”.

No documento “exigiu que seja apresentado o relatório de contas da exploração do mesmo, afirmando ainda não terem sido apresentados os dos anos de 2017 e 2018”.

“É uma situação que a mim me incomoda. Tem que vir tudo discriminado. Não posso compactuar em atirar o dinheiro do povo para dentro de um saco preto. Não contem comigo para isso. Temos de ser responsáveis. Já falei muitas vezes internamente, votei favoravelmente, dei um voto de confiança, mas deixei bem claro que o caminho vai ter de ser este, porque se o caminho não for este não contem mais com o meu voto favorável para a Associação Concelhia das Feiras Novas”, sustentou a vice-presidente, na entrevista, explicando os motivos da sua posição.

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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