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UM DIA PARA ESQUECER

Um dia trágico na Bélgica. O que se sabe ? O que ficou gravado do dia 22 de Março ?Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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O dia que marcou a Bélgica. O que se sabe até agora?
A Europa está em alerta e os combatentes das fileiras do Daesh prometem não dar descanso. Um ataque já reivindicado pelos extremistas vitimou 34 pessoas, sendo este balanço ainda provisório.

Bruxelas ‘acordou’ esta manhã para um cenário destrutivo. 22 de março fica assim marcado pelos atentados terroristas no aeroporto Zaventem e na estação de metro Maebeek.

As ameaças eram constantes, mas nada preparava os belgas para o que poderia acontecer hoje às 8h15. Duas explosões no aeroporto e uma no metro aterrorizaram os cidadãos que seguiam as suas rotinas.

O que terá acontecido para a Bélgica ter sido aterrorizada desta forma?

As autoridades acreditam que a detenção de Salah Abdeslam na sexta-feira poderá ter despoletado esta ‘guerra’ sem vencedores na Europa. Este é o mesmo homem responsável pelos ataques em Paris, a 13 de novembro de 2015. Depois de quatro meses foragido foi ‘caçado’ em Bruxelas, após rusgas policiais. Terão sido os seus companheiros e fiéis combatentes do Daesh a levar a cabo estes atentados.

A polícia belga já terá mesmo emitido um mandado de busca e captura para um suspeito visto nas câmaras de videovigilância do aeroporto, junto de outros dois que se terão feito explodir. A imagem dos três está a ser divulgada nas redes sociais e as autoridades apelam para que quem tenha informações se ‘chegue’ à frente.

Mas ainda no final da tarde, três homens de nacionalidade kosovar foram detidos numa autoestrada pela polícia alemã, que suspeita que estejam envolvidos nos ataques, uma vez que tinham na sua posse plantas de um edifício na Bélgica.

As vítimas de um ataque ‘horrendo’:

Até à noite de terça-feira o balanço que o Ministério da Saúde fazia era de 34 mortos e 250 feridos. Nem todas as nacionalidades foram apuradas, mas a polícia já avançou com existência de uma portuguesa ferida, nove norte-americanos e um britânico. Sendo que não foram apuradas mais nacionalidades.

Estado Islâmico ‘volta’ a atacar:

Três explosões foram sentidas em Bruxelas logo pela manhã, mas o plano era mais extenso. Os terroristas tinham deixado ainda dois pacotes suspeitos – engenhos explosivos – que foram encontrados pela polícia e detonados num ambiente controlado. Mas ainda durante umas rusgas à tarde foi localizada num apartamento uma bomba com pregos, produtos químicos e a bandeira do Daesh.

Estes bombistas suicidas tinham o intuito de ferir o máximo de pessoas possível e foi por isso, que numa das bombas encontrada no aeroporto estavam pregos. Esta situação acaba por ser verificada nos ferimentos das vítimas, que através de um Raio-X divulgado pelo Guardian, se encontra um prego no tórax de uma pessoa.

Sempre assumiram a responsabilidade dos ataques e esta terça-feira não foi diferente. O Estado Islâmico quis lançar o terror e através de um comunicado reivindicou o atentado e prometeu “mais dias negros”.

Bruxelas ‘reage’ com estado de emergência:

Na sequência dos atentados, Bruxelas viu-se obrigada a declarar o estado de emergência e a encerrar o aeroporto de Zaventem até, pelo menos, quarta-feira. Ainda assim, o governo belga decidiu decretar três dias de luto nacional, “um luto excepcional”, como dizia o porta-voz do primeiro-ministro.

Solidariedade nunca vem só:

Portugal, França, Itália, Alemanha e muitos outros países homenagearam as vítimas destes atentados. Fosse na Câmara Municipal de Lisboa, na Torre Eiffel, na Fontana Di Trevi, as luzes com as cores da bandeira belga surgiam na noite escura que se adivinhava.

Portugal e o ‘susto’:

Vários foram os portugueses emigrantes que assistiram aos atentados e em declarações contaram os momentos de terror vividos. E em terras lusas apesar de as autoridades não considerarem que haja “nenhum tipo de ameaça concreta”, o policiamento foi reforçado.

Lá fora o dia também foi agitado:

Não bastando, um tiroteio invadiu uma estação de comboios em Amesterdão após uma troca de tiros, numa tentativa de detenção de três suspeitos. Não houve feridos. Também o terminal de Denver, Estados Unidos, foi evacuado após uma ameaça de bomba, apesar de mais tarde ter sido confirmado de que se trataria de falso alarme.

INTERNACIONAL

BIBLIOTECA SOBRE O NAZISMO E O HOLOCAUSTO ACESSÍVEL NA INTERNET DESDE HOJE

Fotografias do campo de Auschwitz-Birkenau, testemunhos e documentos sobre a ascensão do fascismo na Europa antes da Segunda Guerra Mundial integram um dos maiores arquivos sobre o Holocausto que está acessível desde hoje na internet.

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Fotografias do campo de Auschwitz-Birkenau, testemunhos e documentos sobre a ascensão do fascismo na Europa antes da Segunda Guerra Mundial integram um dos maiores arquivos sobre o Holocausto que está acessível desde hoje na internet.

A Biblioteca Wiener sobre o Holocausto, com sede em Londres, reúne centenas de milhares de documentos originais sobre a situação dos judeus europeus antes de 1939, o regime nazi e o Holocausto.

A biblioteca decidiu tornar acessível hoje, no 80.º aniversário da libertação de Auschwitz, parte da sua coleção, nomeadamente fotografias, cartas e testemunhos que atestam os crimes nazis no campo da Polónia (https://wienerholocaustlibrary.org/).

“A necessidade de defender a verdade tornou-se ainda mais urgente devido ao ressurgimento do antissemitismo e de outras formas de desinformação e ódio”, explicou Toby Simpson, diretor da biblioteca, citado num comunicado.

“Ao disponibilizar gratuitamente uma grande quantidade de provas em linha [‘online’], estamos a garantir que os arquivos históricos são acessíveis a todos”, afirmou, segundo a agência francesa AFP.

Entre os mais de 150.000 documentos disponíveis em linha pela primeira vez, encontram-se numerosas fotografias tiradas aquando da libertação do campo de Auschwitz, em 27 de janeiro de 1945.

Também ficaram acessíveis documentos utilizados nos julgamentos de Nuremberga, durante os quais os principais dirigentes do Terceiro Reich, o regime nazi alemão de Adolf Hitler, foram julgados.

A biblioteca publica também cerca de 500 folhetos e livros de propaganda antifascista, distribuídos na Alemanha na década de 1930 e disfarçados de anúncios de champôs ou livros de receitas, para escapar à vigilância do regime nazi.

Revela também documentos que mostram a ascensão do fascismo no Reino Unido antes e depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

“Numa altura em que figuras de extrema-direita ameaçam a Europa e não só, estas coleções revelam não só as origens destas ideologias perigosas, mas também as motivações e estratégias daqueles que, ao longo da História, as mantiveram à distância”, disseram os responsáveis pela biblioteca.

A Biblioteca Wiener sobre o Holocausto foi fundada na década de 1930 por Alfred Wiener, que fez campanha contra o nazismo nas décadas de 1920 e 1930.

Depois de fugir da Alemanha para os Países Baixos, em 1933, começou a recolher provas da perseguição dos judeus.

Continuou o seu trabalho a partir do Reino Unido, onde se exilou pouco antes do início da guerra e onde a biblioteca ainda se encontra, no centro de Londres.

Sobreviventes de Auschwitz, acompanhados pelo Presidente polaco, Andrzej Duda, depositaram flores hoje de manhã em frente ao Muro da Morte do campo, onde os prisioneiros eram fuzilados.

Alguns usavam lenços às riscas azuis e brancas, simbolizando os antigos uniformes prisionais. Ao pé do muro, acenderam velas em memória dos mortos e tocaram o muro com uma mão, em silêncio.

A cerimónia, sob o portão de entrada de Birkenau, deverá começar às 16:00 locais (15:00 em Lisboa) e contará com a presença de 54 delegações internacionais, algumas das quais lideradas por chefes de Estado, mas o foco estará nos sobreviventes, segundo a organização.

“Este ano, estamos a centrar-nos nos sobreviventes e na sua mensagem”, disse à AFP o porta-voz do museu de Auschwitz, Pawel Sawicki.

“Não haverá discursos de políticos”, acrescentou.

Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no campo entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.

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PAPA DIZ QUE HOLOCAUSTO NÃO PODE SER ESQUECIDO OU NEGADO

O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

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O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

“Amanhã é o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, 80 anos após a libertação do campo de concentração de Auschwitz. O horror do extermínio de milhões de judeus e de pessoas de outras religiões durante esses anos não pode ser esquecido nem negado”, afirmou o Papa no final da oração do Angelus dominical.

Lembrando que, durante esses anos, foram também mortos “muitos cristãos, muitos mártires”, Francisco apelou a que “todos trabalhem em conjunto para erradicar o flagelo do antissemitismo e outras formas de discriminação e perseguição religiosa”.

“Construamos juntos um mundo mais fraterno e justo, educando os jovens a ter um coração aberto a todos na lógica da fraternidade, do perdão e da paz”, concluiu.

Proclamado oficialmente em novembro de 2005, o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, que se assinala na segunda-feira, comemora a libertação pelas tropas soviéticas, em 1945, do campo de concentração e extermínio nazi alemão de Auschwitz-Birkenau.

Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no local entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.

Na segunda-feira, uma cerimónia oficial com a presença de cerca de meia centena de sobreviventes e 54 delegações internacionais assinalará o 80.º aniversário da libertação do local.

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