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ASSOCIAÇÃO AQUI MORA GENTE RECEBEU ‘DEZENAS DE QUEIXAS’ SOBRE O RUÍDO NA NOTURNO

A Associação Aqui Mora Gente recebeu nos últimos meses “dezenas de queixas” relativas ao ruído das pessoas que saem à noite em Lisboa e bebem nas ruas, alertando que o modelo da animação noturna terá de ser alterado.

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A Associação Aqui Mora Gente recebeu nos últimos meses “dezenas de queixas” relativas ao ruído das pessoas que saem à noite em Lisboa e bebem nas ruas, alertando que o modelo da animação noturna terá de ser alterado.

“Temos dezenas e dezenas de queixas [nos últimos meses], todos os dias a gente recebe [queixas]. Não é para admirar porque são milhares de pessoas na rua, que se mantêm na rua, toda a noite, cheios de álcool, só pode dar mal resultado”, disse à Lusa Isabel Sá da Bandeira, da associação que integra moradores de bairros residenciais que se dizem invadidos pela diversão noturna.

Isabel Sá da Bandeira falava a propósito dos vários incidentes que têm marcado a noite nas últimas semanas, com um registo do aumento da violência, como o caso de um segurança a agredir um cliente com socos e pontapés numa discoteca em Albufeira e a morte de um jovem de 23 anos no Porto, que foi espancado na via pública junto a um estabelecimento noturno, já depois de vários incidentes na noite de Lisboa na zona do Cais do Sodré.

A responsável frisou que as queixas são “sobretudo do ruído que dura toda a noite, até às quatro, cinco, seis da manhã”, com pessoas a “gritar por todo o lado e a fazer porcaria”.

“Ouvimos barulho de caixotes a ser atirados ao chão, vidros partidos e tudo e mais alguma coisa”, exemplificou.

Quanto ao policiamento, Isabel Sá da Bandeira reconheceu não poder avançar se existe “mais ou menos” pois afirmou não sair à noite no seu bairro.

“Os moradores chegam à noite e fecham-se em casa, fecham as janelas para não ouvir tanto barulho e não andam na rua”, frisou.

No entanto, a responsável reconhece ser “muito difícil para a polícia andar na rua, no meio de milhares de pessoas”, sublinhando que “não são dois ou quatro agentes que se conseguem impor a milhares de pessoas que estão alcoolizadas na rua”.

“É só pensar que não conseguem. Por mais autoridade que tenham o que podem fazer perante as pessoas que estão alcoolizadas e a fazer distúrbio?”, questionou.

Isabel Sá da Bandeira lembrou também o facto de ser proibido por lei beber na rua, mas realça que “toda a gente o faz”, acusando de “hipocrisia câmara e juntas de freguesia que permitem a abertura de bares quando sabem que as pessoas não cabem lá dentro e esses mesmos bares servem para a rua”.

“A noite como está é um barril de pólvora. Não sei quantas pessoas mais irão ser esfaqueadas e mortas até que se faça alguma coisa. Há muito álcool, toda a gente sabe que dá estes resultados, muita gente aglomerada, muita gente jovem e até muito turista que também vem por causa do álcool, já que este tipo de turismo tem sido fomentado”, acrescentou.

Para a responsável, urge mudar o modelo da noite fomentando “coisas que tenham outro interesse e que sejam dentro de portas, espetáculos de música como deve ser”, dando como exemplo a abertura dos teatros São Carlos e São Luís para outro tipo de espetáculos.

“Elevar o nível cultural da cidade para mudar o modelo que existe. É insustentável para toda a gente, não só para os moradores”, defendeu.

Isabel Sá da Bandeira alertou ainda para o facto de, nos últimos dois meses, terem aberto 13 bares e quatro lojas de conveniência no Cais do Sodré, entre o Corpo Santo e a rua da Boavista.

“Trata-se de bares que não conseguem ter mais de 10 pessoas dentro de portas, as pessoas estão na rua, abrem para servir as pessoas na rua. Não é viável”, acusou.

De acordo com Isabel Sá da Bandeira, os problemas na noite de Lisboa têm acontecido sobretudo no Bairro Alto, Príncipe Real, Santa Catariana e Cais do Sodré.

Para a responsável, os ‘stakeolders’ – como Governo, Câmara Municipal, moradores e estabelecimentos comerciais – vão ter de se unir e “mudar o ‘chip’ para fazer da noite uma coisa melhor”.

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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