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LISBOA: SOCIAL-DEMOCRATA CARLOS MOEDAS CONQUISTOU A CAPITAL AO PS
O social-democrata Carlos Moedas foi eleito presidente da Câmara Municipal de Lisboa, com 34,25% dos votos, nas eleições autárquicas de domingo, ‘roubando’ a autarquia ao PS, que liderou o executivo autárquico da capital nos últimos 14 anos.
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O social-democrata Carlos Moedas foi eleito presidente da Câmara Municipal de Lisboa, com 34,25% dos votos, nas eleições autárquicas de domingo, ‘roubando’ a autarquia ao PS, que liderou o executivo autárquico da capital nos últimos 14 anos.
Carlos Moedas vai suceder na presidência da Câmara Municipal de Lisboa ao socialista Fernando Medina, que se recandidatou ao cargo na coligação Mais Lisboa (PS/Livre).
Segundo os resultados oficiais divulgados hoje pelo Ministério da Administração Interna, a coligação Novos Tempos Lisboa (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) conseguiu sete vereadores, com 34,25% dos votos (83.121 votos); a coligação Mais Lisboa obteve sete vereadores, com 33,3% (80.822 votos); a CDU (PCP/PEV) dois, com 10,52% (25.528 votos); e o Bloco de Esquerda (BE) conseguiu um mandato, com 6,21% (15.063).
O PSD volta assim a liderar a Câmara Municipal de Lisboa, com Carlos Moedas a considerar que venceu “contra tudo e contra todos”.
Referindo não ter palavras para agradecer o “voto de confiança” que lhe foi dado pelos lisboetas, Carlos Moedas comprometeu-se a ser o presidente de todos, com a missão de “unir” e “mudar Lisboa”.
Em segundo lugar, de acordo com os resultados oficiais das autárquicas de domingo, ficou o atual presidente da autarquia, Fernando Medina, que várias sondagens davam como o provável vencedor.
Fernando Medina assumiu a derrota pelas 02:30 de hoje, e felicitou Carlos Moedas por “uma indiscutível vitória pessoal e política”.
Já o cabeça de lista da CDU, João Ferreira, conseguiu 10,52% dos votos e mantém os dois vereadores eleitos.
“Apesar do quadro de resultados apurado até agora ser ainda limitado, quer estes resultados, quer as projeções parecem apontar para o facto de que a CDU cresceu em Lisboa. Este resultado, a confirmar-se, é indissociável do reconhecimento do trabalho desenvolvido pelos eleitos e de uma identificação crescente do projeto da CDU para a cidade”, disse João Ferreira, na vereação da autarquia da capital desde 2013, quando ainda estava por apurar a grande maioria das freguesias de Lisboa.
O BE voltou a eleger um vereador, Beatriz Gomes Dias, que não prestou declarações sobre os resultados.
Nos últimos 31 anos, o PS governou a Câmara de Lisboa 26 anos e os sociais-democratas assumiram a presidência do município durante outros cinco.
Nas autárquicas de 2017, o PS — cuja lista integrou dois movimentos de cidadãos (um criado por Helena Roseta e outro por José Sá Fernandes) – obteve 42% dos votos para o executivo (106.037), conquistando oito mandatos e perdendo a maioria absoluta que detinha no mandato anterior, enquanto a coligação CDS-PP/MPT/PPM conseguiu 20,59% dos votos (51.984) e quatro mandatos.
A seguir ficou o PSD, que arrecadou 11,22% dos votos (28.336), elegendo dois vereadores, e a CDU, com 9,55% dos votos (24.110) e também dois mandatos. Já o BE voltou à vereação ao obter 7,14% dos votos (18.025).
Os bloquistas elegeram como vereador Ricardo Robles, que saiu do cargo em 2018 na sequência da polémica que envolveu a venda de um imóvel e foi substituído por Manuel Grilo.
Após as eleições, BE e PS assinaram um acordo de governação (com a atribuição de pelouros) no concelho de Lisboa, que em 2020 tinha 509.565 residentes, dos quais 28,26% com 65 ou mais anos, segundo a plataforma estatística Eyedata.
De 01 de agosto de 2007 até 06 de abril de 2015, a autarquia foi liderada pelo socialista António Costa, eleito pela primeira vez em eleições intercalares.
Em abril de 2015, tomou posse Fernando Medina (PS), que sucedeu a Costa para este se concentrar na sua candidatura a primeiro-ministro.
Antes, de 2002 a 2007, a capital teve gestão social-democrata, com os presidentes Pedro Santana Lopes (de 23 de janeiro de 2002 a 17 de julho de 2004 e depois de 14 de março de 2005 até setembro desse ano) e António Carmona Rodrigues (como presidente substituto de 17 de julho de 2004 a 14 de março de 2005 e depois como presidente de 28 de outubro de 2005 a 18 de maio de 2007).
Por ter sido constituído arguido no caso Bragaparques – no âmbito do processo de permuta e venda dos terrenos do Parque Mayer e da Feira Popular em Entrecampos, atos entretanto considerados nulos pelos tribunais -, Carmona Rodrigues deixou a presidência do município da capital em 2007.
Antes dos cinco anos de governação social-democrata, tinha sido o PS a estar no poder, com Jorge Sampaio, de 1990 a 1995, e João Soares, entre 1995 e 2002.
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OPERAÇÃO PRETORIANO: 12 ARGUIDOS COMEÇAM A SER JULGADOS DIA 17 DE MARÇO
Os 12 arguidos da Operação Pretoriano, entre os quais o antigo líder dos Super Dragões Fernando Madureira e a mulher Sandra Madureira, vão começar a ser julgados em 17 de março, disse esta terça-feira à agência Lusa fonte judicial.
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Os 12 arguidos da Operação Pretoriano, entre os quais o antigo líder dos Super Dragões Fernando Madureira e a mulher Sandra Madureira, vão começar a ser julgados em 17 de março, disse esta terça-feira à agência Lusa fonte judicial.
A primeira audiência de julgamento, agendada para 17 de março, às 9h30, no Tribunal São João Novo, no Porto, vai servir para os arguidos prestarem declarações ao coletivo de juízes, caso assim o queiram.
Além de dia 17, já estão sessões marcadas para os dias 18, 20, 24 e 25 de março e, também, para os meses de abril e maio, adiantou a mesma fonte.
Na contestação, Fernando Madureira e Sandra Madureira apresentaram um rol de 54 testemunhas, mas a juíza frisou que o máximo é de 20, podendo, tal número, ser ultrapassado caso seja requerido ou justificado.
“Da contestação apresentada não consta qualquer requerimento e/ou justificação para que tal número seja ultrapassado”, vincou a juíza, no despacho a que a Lusa teve acesso.
Desta forma, os arguidos Fernando e Sandra Madureira deverão indicar um máximo de 20 testemunhas, caso sejam comuns, ou 20 cada caso não o sejam, decidiu a magistrada.
Recorde-se que o Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto decidiu, após o pedido de abertura de instrução por alguns dos arguidos, levar a julgamento nos exatos termos da acusação os arguidos da Operação Pretoriano.
Em 5 de dezembro de 2024, e durante a leitura da decisão instrutória, a juíza explicou que manteve na íntegra a acusação do Ministério Público (MP) porque a prova documental, testemunhal e pericial é forte.
Na designada Operação Pretoriano, a acusação do MP denuncia uma eventual tentativa de os Super Dragões “criarem um clima de intimidação e medo” numa Assembleia Geral (AG) do FC Porto, para que fosse aprovada uma revisão estatutária “do interesse da direção” do clube, então liderada por Pinto da Costa.
Fernando Madureira é o único arguido em prisão preventiva, enquanto os restantes foram sendo libertados em diferentes fases, incluindo Sandra Madureira, Fernando Saul, Vítor Catão ou Hugo Carneiro, igualmente com ligações à claque.
Em causa estão 19 crimes de coação e ameaça agravada, sete de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo, um de instigação pública a um crime, outro de arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda três de atentado à liberdade de informação.
Hugo Carneiro também está acusado de detenção de arma proibida, sendo que o MP requer penas acessórias de interdição de acesso a recintos desportivos entre um e cinco anos.
O FC Porto e a SAD gestora do futebol profissional ‘azul e branco’ constituíram-se assistentes do processo.
Entretanto, em 18 de janeiro último, as suspensões de associado de Fernando Saúl, ex-oficial de ligação aos adeptos e arguido na Operação Pretoriano, e Manuel Barros, por seis meses foram confirmadas em Assembleia Geral extraordinária do FC Porto.
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TORRE DE MONCORVO: DGEG E APA “QUESTIONAM” ATIVIDADE DE EMPRESA MINEIRA
A Aethel Mining afirmou esta terça-feira querer “reforçar e expandir a atividade” das minas de Torre de Moncorvo este ano, após a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) dar nota de falta de planos e de atividade operacional.
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A Aethel Mining afirmou esta terça-feira querer “reforçar e expandir a atividade” das minas de Torre de Moncorvo este ano, após a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) dar nota de falta de planos e de atividade operacional.
“A Aethel Mining reafirma a sua intenção de reforçar e expandir a atividade da mina durante o ano de 2025”, pode ler-se numa resposta de fonte oficial da empresa a questões da Lusa.
Na sexta-feira, fonte oficial da DGEG afirmou que a Aethel não tem desenvolvido atividade operacional na área da concessão naquele município do distrito de Bragança, nem apresentou programa de trabalhos para este ano.
“De acordo com a informação recolhida, o concessionário não tem desenvolvido atividades operacionais na área da concessão e não se encontram aprovadas quaisquer atividades de exploração, ou outras, uma vez que não foi submetido o Programa de Trabalhos para o ano de 2025”, avançou a DGEG, questionada pela agência Lusa.
Porém, na resposta à Lusa, a Aethel refere que “continua empenhada no desenvolvimento do projeto mineiro e mantém um diálogo aberto e construtivo com a tutela”.
“Neste momento, a empresa está focada na gestão estratégica dos ‘stocks’ de agregado de ferro existentes de acordo com as melhores práticas do setor”, apontou ainda a empresa.
A posição da DGEG, noticiada na sexta-feira, surge na sequência de questões da Lusa após ter verificado que desde finais de setembro não havia qualquer atividade ou movimento na área da concessão que começou a laborar em março de 2020, no lugar da Mua.
A Lusa constatou que nos acessos ao local da exploração não se verifica qualquer movimentação. Na zona industrial de Torre de Moncorvo, no Larinho, num terreno onde era colocado o ‘stock’ de agregado de ferro para ser transportado, a situação é idêntica. Já o ‘outdoor’ da empresa concessionária, a Aethel Mining Portugal S.A., que estava colocado à entrada do principal acesso à exploração mineira, não se encontrava visível no local.
Em janeiro de 2024, a Aethel recebeu parecer desfavorável da Comissão de Avaliação no âmbito do processo de Avaliação de Impacte Ambiental e submissão do Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE) relativo à fase definitiva do projeto de reativação das minas de ferro de Moncorvo.
Em 06 de fevereiro de 2024, a Aethel Mining reafirmava o seu compromisso com o projeto mineiro de Torre de Moncorvo, rejeitando um cenário de venda da exploração após um ‘chumbo’ do projeto de execução por parte da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
Em 13 de outubro de 2021, a concessionária das minas de Moncorvo deu início à extração de duas mil toneladas diárias de agregado de ferro de alta densidade, certificado, provenientes do depósito da Mua, calculava a empresa concessionária.
Já Ricardo Santos Silva, representante da Aethel Mining na concessão mineira transmontana, adiantava na altura que estavam a ser feitas mais de 50 viagens de camião para o transporte do agregado de alta densidade, que era depositado num espaço apropriado na Zona Industrial do Larinho, Torre de Moncorvo, e que seguia depois por via terrestre para vários pontos, ao critério do cliente.
Ainda de acordo com o empresário, naquela altura, cada camião poderia transportar entre 24 e 28 toneladas de agregado de ferro de alta densidade, numa operação efetuada durante um ano.
O projeto mineiro instalado no cabeço da Mua, em Torre de Moncorvo, foi retomado no dia 13 março de 2020, após 38 anos de abandono, com um investimento previsto de 550 milhões de euros para os próximos 60 anos.
A Aethel Mining Limited é uma empresa britânica detida exclusivamente pelo português Ricardo Santos Silva e pela norte-americana Aba Schubert.
As minas de ferro de Torre de Moncorvo foram a maior empregadora da região na década de 1950, chegando a recrutar 1.500 mineiros.
A exploração de minério foi suspensa em 1983, com a falência da Ferrominas.
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