INTERNACIONAL
BILL GATES NEGA TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO SOBRE O COVID-19
O milionário norte-americano Bill Gates rejeitou na quinta-feira teorias de conspiração difundidas nas redes sociais que o acusam de estar por detrás da pandemia de covid-19 ou de tentar controlar o mundo através de vacinas.

O milionário norte-americano Bill Gates rejeitou na quinta-feira teorias de conspiração difundidas nas redes sociais que o acusam de estar por detrás da pandemia de covid-19 ou de tentar controlar o mundo através de vacinas.
“É uma má combinação de pandemia, redes sociais e pessoas à procura de explicações simples”, disse Gates à cadeia de televisão CNN.
Desde o início da pandemia, as equipas de “verificação de factos” da agência de notícias France-Presse (AFP) demonstraram a falsidade de dezenas de rumores sobre Bill Gates, em várias línguas e redes sociais, do Facebook ao Instagram.
Um vídeo que acusa Bill Gates de querer “eliminar 15% da população” através da vacinação da população já foi visto milhões de vezes no YouTube, e falsos artigos de imprensa (conhecidos como ‘fake news’) e fotografias manipuladas tornaram-se virais nas redes sociais.
Em maio, durante uma conversa virtual com jornalistas sobre a luta contra a desinformação em tempos da covid-19, a porta-voz do Parlamento Europeu, Delphine Colard, contou que uma rádio belga difundiu teorias segundo as quais a pandemia foi criada por Bill Gates “para implantar ‘microships’ e controlar a população”.
No início de abril, várias publicações que se tornaram virais na África Ocidental alegavam que sete crianças tinham morrido no Senegal após terem recebido a “vacina Bill Gates”, um boato com origem numa piada de um comerciante de cosméticos nos arredores de Dakar, segundo a AFP.
Noutro vídeo partilhado, dezenas de milhares de vezes na Costa do Marfim, também analisado pela agência noticiosa, uma mulher que se apresentava como enfermeira afirmou que os centros de rastreio seriam utilizados para vacinar a população por via nasal, sem o seu conhecimento – isto apesar de não existir uma vacina contra a doença provocada pelo novo coronavírus.
“A nossa fundação deu mais dinheiro do que qualquer outro grupo para comprar vacinas que salvam vidas”, disse Bill Gates, afirmando esperar que estas teorias da conspiração não tornem as pessoas resistentes à vacina, quando esta for desenvolvida.
O filantropo atribuiu 250 milhões de dólares (cerca de 215 milhões de euros) ao combate da pandemia e a sua fundação investiu milhares de milhões de dólares nos últimos 20 anos no desenvolvimento de sistemas de saúde nos países mais pobres.
Bill Gates, que apelou à distribuição de medicamentos e vacinas a quem deles necessita, é acusado pelos autores das teorias de conspiração de explorar a crise para “controlar as pessoas”, mas também de ter um plano de envenenamento em massa em África.
Noutras teorias conspiratórias alega-se que Gates foi questionado pelo FBI por “terrorismo biológico”.
“Acredito profundamente que a verdade será reconhecida” e estas teorias da conspiração desmontadas, disse o multimilionário.
Bill Gates é um dos alvos favoritos dos autores de teorias da conspiração, que propõem as mais loucas explicações para a pandemia.
Para além de Gates, a pandemia tem alimentado outras teorias de conspiração, rumores e ‘fake news’.

INTERNACIONAL
QUASE 30% DOS TRABALHADORES DOS SERVIÇOS ESSENCIAIS SÃO MAL PAGOS – OIT
Quase 30% dos trabalhadores dos serviços essenciais, no mundo, como os que estiveram na linha da frente na pandemia de covid-19, são mal pagos, recebendo em média menos 26% face aos restantes trabalhadores, segundo a OIT.

Quase 30% dos trabalhadores dos serviços essenciais, no mundo, como os que estiveram na linha da frente na pandemia de covid-19, são mal pagos, recebendo em média menos 26% face aos restantes trabalhadores, segundo a OIT.
De acordo com as principais conclusões do “World Employment and Social Outlook (WESO) 2023 – O valor do trabalho essencial” da Organização Internacional do Trabalho (OIT), os países devem melhorar as condições laborais e os rendimentos destes trabalhadores que estão em áreas como a saúde, segurança, alimentação, transportes ou limpezas.
Nos 90 países analisados pela OIT com dados disponíveis, mais de metade (52%) do emprego é realizado por trabalhadores essenciais, embora em países de elevado rendimento, a proporção seja menor (34%).
Segundo o relatório, em todo o mundo, 29% destes trabalhadores são mal pagos, ou seja, recebem menos de dois terços do salário médio por hora.
Em média, os trabalhadores essenciais ganham 26% menos do que os outros trabalhadores e apenas dois terços dessa diferença se deve à educação e à experiência, realça a OIT.
No setor alimentar, a proporção de trabalhadores essenciais com baixos salários é particularmente elevada, situando-se nos 47%, e nos setores da limpeza e saneamento é de 31%.
Estes setores empregam uma grande proporção de imigrantes, especialmente em países de elevados rendimentos.
O estudo indica ainda que perto de um em cada três trabalhadores essenciais tem contrato temporário, embora existam diferenças consideráveis entre países e setores, com a indústria alimentar a registar 46% de trabalhadores temporários.
Nos países com rendimentos baixos, mais de 46% dos trabalhadores essenciais trabalham muitas horas, sendo as jornadas longas mais frequentes no setor dos transportes, onde 42% dos trabalhadores essenciais exercem funções mais de 48 horas semanais.
Uma parte substancial dos trabalhadores essenciais de todo o mundo também tem horários irregulares ou jornadas reduzidas e apenas 17% têm proteção social.
Para garantir a continuidade dos serviços essenciais durante futuras pandemias ou outras crises, a OIT recomenda um maior investimento em infraestruturas, capacidade produtiva e recursos humanos nestes setores chave.
“A falta de investimento, especialmente nos sistemas de saúde e alimentação, contribui para um défice de trabalho decente que prejudica tanto a justiça social como a resiliência económica”, realça a organização.
Entre as medidas a tomar pelos diferentes países, a OIT defende que os sistemas de saúde e segurança no trabalho abranjam todos os setores e trabalhadores.
A organização defende ainda a melhoria das remunerações dos trabalhadores essenciais, para reduzir a diferença salarial face aos outros trabalhadores, nomeadamente através de salários mínimos negociados ou estatutários.
Devem ainda ser garantidas jornadas de trabalho seguras e previsíveis através de regulamentação, incluindo negociação coletiva, e adaptar os quadros jurídicos para que os trabalhadores estejam abrangidos por proteção social.
INTERNACIONAL
HACKERS RUSSOS ATACAM SITE DO PARLAMENTO FRANCÊS
A página de Internet da Assembleia Nacional Francesa está bloqueada desde esta manhã devido a um ataque reivindicado pelo grupo de piratas informáticos pró-Rússia NoName, em resposta ao apoio da França à Ucrânia.

A página de Internet da Assembleia Nacional Francesa está bloqueada desde esta manhã devido a um ataque reivindicado pelo grupo de piratas informáticos pró-Rússia NoName, em resposta ao apoio da França à Ucrânia.
A página do Parlamento francês revela agora a indicação de que está “em manutenção” devido a ter sido alvo de um ataque de “negação de serviço” (quando um número muito elevado de pedido de acessos a leva à saturação).
O ataque informático já foi reivindicado pelo grupo de hackers pró-russos NoName057(16), que numa mensagem na rede social Telegram justificou o ato pelo apoio que a França tem dado à resistência ucraniana perante a invasão russa.
“Decidimos repetir a nossa recente viagem à França, onde os protestos contra Macron, que decidiu não se importar com os franceses e continua a servir os neonazis na Ucrânia, não estão a acalmar”, escreveu o grupo no canal Telegram.
Este grupo de piratas informáticos também reivindica um ataque contra a página online do Senado, por enquanto sem efeito visível.
O grupo NoName é um dos cerca de 80 movimentos de hackers pró-Rússia que visam instituições em países que apoiam a Ucrânia, incluindo países da Europa Ocidental, explicou Nicolas Quintin, analista-chefe da equipa de análise de ameaças da organização Thales, que reúne cerca de 50 especialistas em todo o mundo.
A França, um dos seus alvos regulares, sofreu vários desses ataques recentemente: na semana passada, os piratas informáticos bloquearam a página de Internet Aeroportos de Paris e a página da Direção Geral de Segurança Interna.
O NoName, estabelecido em março de 2022, que comunica em russo e inglês, realiza ataques de “negação de serviço”, um modelo básico de ataques cibernéticos.
-
ECONOMIA & FINANÇAS2 semanas atrás
PRAZO PARA RECLAMAR DAS FATURAS DE DESPESAS GERAIS FAMILIARES COMEÇA HOJE
-
DESPORTO2 semanas atrás
SPORTING JOGA HOJE O SEU FUTURO NA LIGA EUROPA
-
DESPORTO2 semanas atrás
LIGA EUROPA: SPORTING ELIMINA ARSENAL NOS PENÁLTIS E ESTÁ NOS ‘QUARTOS’
-
INTERNACIONAL2 semanas atrás
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL EMITE MANDADO DE CAPTURA A VLADIMIR PUTIN
-
MAGAZINE2 semanas atrás
CASAMENTOS AUMENTAM 44,5% EM JANEIRO – INE
-
DESPORTO2 semanas atrás
LIGA EUROPA: SPORTING ENCONTRA JUVENTUS NOS ‘QUARTOS DE FINAL’
-
INTERNACIONAL2 semanas atrás
PORTUGAL É UMA DAS PORTAS DE ENTRADA DA COCAÍNA NA EUROPA – ONU
-
NACIONAL2 semanas atrás
GOUVEIA E MELO: A DISCIPLINA É ESSENCIAL E A INSUBORDINAÇÃO ‘RESOLVE-SE RÁPIDO’