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CHAVES: PREOCUPAÇÃO COM A ÁGUA LEVAM AO RACIONAMENTO NA REDE PÚBLICA

Em Chaves aumentam as preocupações com a seca e a consequente escassez de água, os bombeiros já fazem abastecimentos de depósitos em algumas aldeias, em outras há racionamento durante a noite e a palavra de ordem “é poupar”.

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Em Chaves aumentam as preocupações com a seca e a consequente escassez de água, os bombeiros já fazem abastecimentos de depósitos em algumas aldeias, em outras há racionamento durante a noite e a palavra de ordem “é poupar”.

Em Cimo de Vila da Castanheira, a cerca de 20 quilómetros de Chaves, secaram as nascentes neste inverno e as duas aldeias da freguesia são abastecidas através de dois furos de água.

“Além de racionar e de termos de fechar a água durante a noite para evitar que as pessoas façam as regas agrícolas de madrugada, já estamos a alertar para a necessidade de poupar água. Têm que perceber que a água é um recurso que pode acabar, que é finito”, afirmou à agência Lusa a presidente desta junta de freguesia, Lígia Silva.

Nestas aldeias, a água da rede pública está a ser fechada durante a noite e em algumas horas durante a tarde.

“Esta é a forma que encontramos para que todos possam ter direito à água, principalmente durante a manhã e horas de almoço e jantar. É uma forma de racionar a água para que todos tenham água, mas também para minimizar um pouco os custos que temos, que são muitos”, explicou.

Lígia Silva disse que, sem as nascentes que complementavam os furos, aumentou a fatura da eletricidade, o que representa uma dificuldade acrescida para esta autarquia rural.

A mensagem para a poupança é repetida após as missas e nas redes sociais. “É muito difícil porque, principalmente, no meio rural as pessoas acham que podem gastar e desperdiçar à vontade o que não é a realidade. Está a ser complicado gerir também essa parte, fazer perceber às pessoas que temos que começar a poupar água”, salientou.

Amílcar Silva, 63 anos, vive no cimo da aldeia e disse que já tem “falta de água da rede pública em casa muitas vezes”. “Às vezes quer-se tomar banho e não há”, contou.

Na sua propriedade tem uma captação de água própria para usar para rega da horta e do milho, mas também essa “está a falhar” e se o tempo continua assim (quente) “seca também”. “Tenho ali um ribeiro que já nem água tem”, referiu.

Amílcar Silva tem um rebanho de mais de uma centena de ovelhas e revelou também muitas preocupações com o alimento dos animais, pela falta de pasto devido à seca.

Apesar dos apelos da junta, em Cimo de Vila da Castanheira a falta de água não parece ser um tema de conversa entre as pessoas que se juntam nos cafés. Ao desafio da Lusa para comentar a seca, poucos são os que aceitam falar.

Fátima Fernandes, 65 anos, vive no fundo da aldeia e disse que aqui ainda não se sente a falta de água, mas reconhece que, “de semana para semana, ela começa a ser menos”. “Com o calor, a chuva é pouquinha, se vem de trovoada o que entra? Nada”, referiu.

Em outras aldeias do concelho já estão a realizar-se abastecimentos de água através dos autotanques dos bombeiros. Um exemplo é a aldeia de Nantes, a cerca de cinco quilómetros da cidade, uma situação que acontece porque a água da nascente não tem sido suficiente para o consumo da população.

“Este ano o apoio no abastecimento de água às populações começou muito mais cedo devido à situação que atravessamos de seca no país. Temos um conjunto de aldeias que estão a ocupar-nos algum tempo e alguns meios para proceder ao abastecimento dos depósitos”, afirmou o comandante dos Bombeiros Voluntários Flavienses, José Lima.

Este tem sido, explicou, praticamente trabalho diário e, em alguns dias, acontece em mais do que um sítio.

Segundo o comandante, este ano sua corporação “já fez mais de uma centena de reabastecimentos”.

As preocupações aumentam devido à seca, ao calor que se faz sentir e também devido à chegada dos emigrantes, já que os consumos de água vão, necessariamente, aumentar também.

“Se a água tratada for destinada exclusivamente a estas finalidades – consumo humano, confeção de refeições e higiene pessoal – seguramente teremos capacidade para garantir a água este ano”, afirmou o presidente da Câmara de Chaves, Nuno Vaz.

No entanto, acrescentou, se for usada para, por exemplo, rega de jardins, de hortas, lavar viaturas ou pavimentos, então “ela será manifestamente insuficiente”.

Por isso mesmo frisou que é necessário que todos se comprometam com o objetivo de “racionar a água”.

Nuno Vaz disse que o município está a trabalhar em algumas medidas de contingência para implementar de forma gradativa, em função da criticidade e escassez de água, desde a sensibilização, fiscalização, abastecimentos pelos bombeiros ou restrições pontuais.

Neste concelho do distrito de Vila Real, a água da rede pública é fornecida pela empresa Águas do Norte, através da barragem do Alto Rabagão, e de dezenas de sistemas autónomos (nascentes e furos hertzianos), sendo que estes são geridos pelas juntas de freguesias e localizam-se na margem esquerda do rio Tâmega.

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ALERTA: OITO DISTRITOS COM AVISO AMARELO DE CHUVA E TROVOADA

Oito distritos de Portugal estão sob aviso amarelo devido à previsão de aguaceiros que poderão ser por vezes fortes e acompanhados de trovoada, anunciou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

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Oito distritos de Portugal estão sob aviso amarelo devido à previsão de aguaceiros que poderão ser por vezes fortes e acompanhados de trovoada, anunciou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Em Bragança, Viseu, Guarda e Vila Real o aviso está em vigor entre as 12:00 e as 21:00 de domingo, com o IPMA a prever para estes distritos aguaceiros por vezes fortes acompanhados de trovoadas.

Já para o Porto, Aveiro, Viana do Castelo e Braga está também prevista a queda de granizo e rajadas fortes de vento, mais prováveis no interior desses distritos, entre a noite de hoje e as 21:00 de domingo.

O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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LINHA DO DOURO: IP VAI SUPRIMIR 3 PASSAGENS DE NÍVEL ENTRE MARCO E CAÍDE

A Infraestruturas de Portugal (IP) vai suprimir três passagens de nível entre Marco de Canaveses e Caíde, na Linha do Douro, uma intervenção que deverá arrancar em junho e implicará uma interdição da circulação durante a madrugada.

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A Infraestruturas de Portugal (IP) vai suprimir três passagens de nível entre Marco de Canaveses e Caíde, na Linha do Douro, uma intervenção que deverá arrancar em junho e implicará uma interdição da circulação durante a madrugada.

Fonte da IP disse hoje à agência Lusa que a intervenção foi “devidamente coordenada” com a Comboios de Portugal (CP), que irá assegurar o serviço de transporte alternativo, neste momento previsto para o período compreendido entre 13 de junho e 31 de dezembro.

A empreitada foi consignada a 02 de maio e tem como objetivos principais o “reforço das condições de segurança, de exploração e fiabilidade do serviço ferroviário na Linha do Douro”.

Segundo a IP, a intervenção compreende a supressão de três passagens de nível, duas localizadas ao quilómetros 50,274 e 51,145, em Vila Meã, concelho de Amarante, e outra situada ao quilómetro 56,527, na freguesia de Santo Isidro e Livração, concelho de Marco de Canaveses.

A empreitada inclui ainda a construção de salas técnicas de sinalização, a serem criadas nas estações de Caíde e de Marco de Canaveses.

A IP referiu que, para garantir a “boa execução da empreitada”, é necessário proceder à interdição da circulação neste troço durante a madrugada.

Hoje, em Diário da República (DR), a CP anunciou a abertura de um concurso para a prestação de serviços de transbordo rodoviário de substituição na Linha do Douro, no percurso Caíde – Marco de Canaveses – Caíde, no período de 13 de junho a 31 de dezembro 2023, “em virtude de trabalhos na via”.

No anúncio, a empresa informou que o preço máximo admitido neste procedimento é de 147 mil euros e que o prazo para a entrega de propostas é de seis dias após a publicação do anúncio em DR.

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