INTERNACIONAL
COP26: MARCELO DIZ QUE ‘É URGENTE UM ACORDO GLOBAL SOBRE O CLIMA’
O Presidente da República defendeu hoje a “urgência em alcançar um acordo coletivo e global” no que diz respeito às alterações climáticas, considerando que um entendimento sobre o aumento da temperatura em 1,5 graus ainda é possível.
O Presidente da República defendeu hoje a “urgência em alcançar um acordo coletivo e global” no que diz respeito às alterações climáticas, considerando que um entendimento sobre o aumento da temperatura em 1,5 graus ainda é possível.
“No dia de arranque da Conferência do Clima das Nações Unidas – COP26, em Glasgow, que reúne líderes e representantes de todo o mundo, o Presidente da República realça este momento decisivo para o futuro da Humanidade, na preservação de um Clima Estável, reforçando a urgência em alcançar um acordo coletivo e global, que permita reduzir para metade as emissões até 2030 e atingir a neutralidade carbónica até 2050, em simultâneo com a redução da desflorestação e da destruição da biodiversidade, e com a aposta na reflorestação e preservação dos oceanos”, lê-se numa mensagem colocada na página da Presidência da República.
“O desafio para conter o aumento da temperatura média do planeta em 1,5ºC, até 2100, é grande, exigente, mas possível, através da assunção de compromissos ambiciosos por parte dos líderes políticos e de uma real cooperação multilateral, mas sobretudo, com o envolvimento de todos, de cada indivíduo, comunidade, empresa ou organização, região ou país”, acrescenta-se na nota disponível no ‘site’.
No texto, a Presidência acrescenta que “Portugal, no seio da UE, assumiu, através da aprovação da Lei Europeia do Clima, o compromisso de redução em 55%, dos seus níveis de emissão de Gases com Efeito de Estufa (GEE), até 2030 (antecipando em 10 anos a ambição estabelecida no Acordo de Paris, em 2015) e de neutralidade carbónica até 2050, assumindo nesta COP26 o compromisso de triplicar o financiamento aos países mais pobres (em especial aos PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) para adaptação às alterações climáticas”.
Marcelo Rebelo de Sousa aponta que é preciso “assumir as necessárias mudanças para estilos de vida e padrões de consumo mais sustentáveis, acelerando a aposta na transição energética, na descarbonização e circularidade da economia, na reflorestação e no forte apoio à inovação e desenvolvimento de tecnologias verdes”.
Na nota, o Presidente salienta ainda que “os cientistas são claros nos factos e nos cenários de evolução dos efeitos do aquecimento global” e defende por isso que “também os líderes mundiais deverão ser claros e efetivos nas suas ações”.
Milhares de especialistas, ativistas e decisores políticos reúnem-se a partir de domingo em Glasgow na 26.ª cimeira das Nações Unidas sobre alterações climáticas (COP26), com o objetivo principal de travar o aquecimento do planeta.
As alterações climáticas são, segundo o secretário-geral da ONU, António Guterres, o maior problema da humanidade, e vão afetar dramaticamente o futuro se nada de substancial for feito.
As emissões de gases com efeito de estufa, que os países tentaram controlar no Acordo de Paris de 2015, mas que continuam a aumentar, estão já a afetar o clima e a natureza das mais diversas formas, segundo os cientistas.
INTERNACIONAL
MUNDO NÃO ESTÁ A FAZER O SUFICIENTE PARA PROTEGER OS RECIFES DE CORAIS
O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.
O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.
Em entrevista à The Associated Press, por ocasião de uma conferência internacional sobre os oceanos que decorre na Grécia, Peter Thomson sugeriu que todos os recifes de corais deveriam ser incluídos em áreas marítimas protegidas sob o que se designa por iniciativa “30×30” — um plano para designar 30% das áreas terrestre e marítima até 2030.
Os principais cientistas do tema anunciaram na segunda-feira que os recifes de corais estão a experimentar um branqueamento global pela quarta vez, e a segunda em 10 anos, em resultado do aquecimento global dos oceanos devido às alterações climáticas antropogénicas.
Cientistas da agência dos EUA para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em Inglês) e da Iniciativa Internacional para os Recifes de Corais disseram na segunda-feira que o branqueamento ocorre em 53 países, territórios ou economias locais confirmadas desde fevereiro de 2023.
Se bem que muito tenha sido feito para proteger estes recifes no mundo, a causa primária é a queima de combustíveis fósseis, que causa as emissões de gases com efeito de estufa e o aquecimento dos oceanos, disse Thomson.
“Está a ser feito o suficiente? A resposta é claramente ‘não'”, acrescentou. “E o que falta é a transição para sair da queima dos combustíveis fósseis”.
Thomson disse que acredita que alguns corais mais resilientes vai sobreviver, e salientou os esforços para preservar os corais em instalações como aquários.
Mas, interrogou, “está-se a enfrentar uma tragédia colossal dos ecossistemas?”, respondendo de imediato: “Sim, definitivamente. E não o podemos evitar”.
Por vezes descritos como florestas tropicais submarinas, os recifes de corais apoiam um quarto das espécies marinhas e formam barreiras cruciais que protegem as linhas costeiras do impacto das tempestades. Além de também permitirem atividades empresariais nas áreas de turismo, pesca e outras.
“Não se pode te um planeta saudável sem um oceano saudável. E a saúde do oceano está em declínio”, acentuou Thomson.
Este embaixador das Fiji, que foi apontado pelo secretário-geral da ONU para a função de enviado especial para os oceanos em 2017, insistiu: “Não se podem condenar os nossos netos a um mundo sem corais, a um mundo em fogo”.
INTERNACIONAL
DOIS CAÇAS F-16 PORTUGUESES INTERCETARAM DOIS AVIÕES DE GUERRA RUSSOS – NATO
A Força Aérea Portuguesa (FAP) intercetou na segunda-feira duas aeronaves russas que se aproximavam do espaço aéreo da NATO e escoltou-as de volta à fronteira dos estados bálticos, divulgou hoje este ramo das Forças Armadas.
A Força Aérea Portuguesa (FAP) intercetou na segunda-feira duas aeronaves russas que se aproximavam do espaço aéreo da NATO e escoltou-as de volta à fronteira dos estados bálticos, divulgou hoje este ramo das Forças Armadas.
Uma dupla de F-16M portugueses, que se encontram na Base Aérea de Siauliai, no âmbito da missão da NATO na Lituânia, intercetaram e identificaram as aeronaves, provenientes da Federação Russa, destacou a FAP na nota.
“Estas foram acompanhadas pelos caças lusos até à fronteira dos estados bálticos”, frisou.
O alerta foi dado ao início da tarde de segunda-feira pelo Centro de Operações Aéreas Combinadas de Uedem, quando duas aeronaves não identificadas se encontravam a sobrevoar águas internacionais em aproximação ao Espaço Aéreo NATO sem plano de voo, explicou a FAP.
“A missão foi concluída com sucesso demonstrando assim o elevado estado de prontidão e proficiência do destacamento português”, realçou ainda.
A missão portuguesa da NATO na Lituânia conta com quatro F-16M e um contingente de até 95 militares da Força Aérea.
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