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NACIONAL

DEZENAS DE UCRANIANOS AGRADECEM A PORTUGAL E PEDEM FIM DA GUERRA

Dezenas de pessoas, na maioria ucranianas, desceram hoje a avenida da Liberdade, em Lisboa, para agradecer o apoio de Portugal desde o início da invasão russa da Ucrânia, há um ano e meio, e pedir o fim da guerra.

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Dezenas de pessoas, na maioria ucranianas, desceram hoje a avenida da Liberdade, em Lisboa, para agradecer o apoio de Portugal desde o início da invasão russa da Ucrânia, há um ano e meio, e pedir o fim da guerra.

No dia em que a Ucrânia assinala o 32.º aniversário da sua independência e que o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, termina uma visita a Kiev, a concentração ao fim do dia em Lisboa, marcada pelas cores nacionais amarelo e azul – e que se realizou também no Porto -, juntou-se a uma iniciativa internacional em várias cidades mundiais.

“O nosso tema de hoje não só em Portugal, mas em todo o mundo, é agradecer todos os povos e todos os governos que estão junto com a Ucrânia, a defender o nosso povo e o nosso território do agressor”, afirmou aos jornalista Pavlo Sadokha, presidente da Associação dos Ucranianos de Portugal, à frente de uma bandeira ucraniana de 30 metros que se encontrava à cabeça do desfile.

O dirigente da comunidade ucraniana destacou a importância desta data, que coincide com um ano e meio de conflito, e que lembra à comunidade todos os compatriotas que permanecem no país de origem, familiares, amigos e aqueles que travam a luta contra a invasão russa, fazendo acreditar na vitória, que não seria possível “sem apoio do mundo democrático”.

Esta esperança, afirmou, também foi expressada por Marcelo Rebelo de Sousa em Kiev, e ainda que a Ucrânia peça mais ajuda dos aliados, o que também estava patente nas manifestações dos participantes no desfile, vai surgir uma fase, no pós-guerra, de reconstrução em que “todos têm de ajudar” um país que ambiciona ser Estado-membro da União Europeia.

“Estamos na Europa, estamos no centro da Europa, temos cultura europeia, fazemos parte desta Europa, defendemos esta Europa há vários séculos, até do nazismo e fascismo, por isso não há outro caminho”, sustentou.

Segundo os últimos dados oficiais, Portugal regista 56 mil refugiados ucranianos e, desde a invasão russa, iniciada em 24 de fevereiro do ano passado, apenas quatro mil não renovaram a sua autorização de estatuto de acolhimento, “não porque não conseguiram aqui trabalho e condições para vida”, ou apoio do Governo e da sociedade portuguesa, segundo o presidente da associação, mas porque “é muito difícil ter as famílias separadas e esse é o principal motivo”.

Com o filho ao colo, Tanya, 34 anos, exibia no desfile as cores do seu país, onde deixou o marido e o resto da família há cerca de um ano, já depois de as forças russas terem abandonado as imediações da capital, mas persistindo nos seus raides aéreos.

“Era um barulho tão alto com as bombas que passavam por cima que tomámos a decisão de sair e estamos muito gratos a Portugal. Sentimo-nos seguros aqui e acreditamos que um dia voltaremos. O nosso coração está sempre lá”, afirmou em inglês a refugiada, ainda sem emprego, descrevendo o país de acolhimento como “muito bom, de pessoas muito simpáticas e uma natureza muito bonita”.

Entre palavras de ordem em ucranianos com o lema “glória à Ucrânia, glória aos heróis” e em português “obrigado Portugal”, os participantes, muitos dos quais mulheres jovens com trajes brancos tradicionais — a que se juntaram alguns portugueses e a vice-presidente da Iniciativa Liberal (IL) Angelique da Teresa -, levavam também cartazes com palavras a pedir paz ou descrevendo a Rússia como “estado terrorista”.

“Obrigado Portugal” era justamente a mensagem síntese que Olga, 38 anos, uma ucraniana de Kiev que pintou num pedaço de cartão, com as cores verde e vermelha, pelo apoio durante “estes tempos muito difíceis e de sacrifício para a Ucrânia”, dos quais não conseguiria sair “sem apoio dos amigos portugueses e de outros países democráticos do mundo”, mas que é preciso continuar.

Olga conseguiu escapar à guerra duas vezes, primeiro em 2012 na sua terra natal, Donetsk, no leste do país, dois anos antes de eclodir o levantamento pró-russo na região do Donbass, e depois em Kiev, em 2022, seis meses antes da invasão russa, quando se juntou ao companheiro português em Carcavelos, Cascais, onde é programadora e tem a companhia da mãe, que fugiu entretanto da guerra.

Há 12 anos que não consegue voltar a Donetsk, agora ocupada por forças russas, e a Kiev regressou duas vezes, a última das quais em maio, descrevendo, em português, uma situação “muito grave” no seu país, mesmo na capital, que permanece longe das zonas de frente, mas frequentemente fustigada por ataques aéreos que não consegue descrever.

Também Kyril, 33 anos, e a sua namorada, Anastasia, 25, não conseguem voltar à sua cidade, Kherson, no sul do país, que foi uma das primeiras a cair na invasão russa.

“Acordei com as explosões e ao fim da noite juntámos tudo o que era possível no carro, apanhei os meus pais e a minha namorada, os gatos, quando os russos estavam nas imediações da cidade, um desastre”, recordou.

O casal mudou-se para Espanha, tendo Kyril sido autorizado a abandonar a Ucrânia, que impede a saída homens em idade militar, porque é marinheiro e não tinha o trabalho que agora encontrou na região de Alicante.

Embora Kherson tenha sido reconquistada pelas forças ucranianas em dezembro, a região continua a ser palco de violentos combates e é um dos pontos de partida da contraofensiva contra as tropas russas desde junho, pelo que o regresso não é uma opção.

Em Lisboa, onde estão de férias, Kyril e Anastasia encontraram uma “boa cidade para os refugiados e uma comunidade anterior que os ajuda”, e mais apoio dos portugueses a Kiev do que em Espanha, e ponderam mudar-se até que chegue a vitória em que acreditam, embora à custa de “muitas vítimas”, e o regresso às fronteiras históricas de 1991 que hoje celebraram.

O desfile terminou na praça do rossio, onde foi inaugurada a exposição “Crianças da Ucrânia, crianças do mundo”.

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BÍBLIA: HÁ UMA NOVA TRADUÇÃO DO NOVO TESTAMENTO – CARTAS DE TIAGO E JUDAS

A Comissão da Tradução da Bíblia criada pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou a conclusão da nova tradução dos livros do Novo Testamento, com a publicação online dos textos provisórios das Cartas de Tiago e Judas.

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A Comissão da Tradução da Bíblia criada pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou a conclusão da nova tradução dos livros do Novo Testamento, com a publicação online dos textos provisórios das Cartas de Tiago e Judas.

Os dois livros foram colocados online na quarta-feira, seguindo-se agora um período de receção de sugestões por parte dos leitores.

O projeto teve início em 2012, quando, face à necessidade de fazer uma revisão das traduções dos textos bíblicos usadas na liturgia a CEP avançou com a criação de uma comissão, que, em janeiro de 2019, publicou o volume “Os Quatro Evangelhos e os Salmos”.

Desde então foi divulgada uma nova tradução de um livro da Bíblia a um ritmo mensal, alternando entre textos do Antigo e do Novo Testamento, tendo este ficado concluído com a divulgação das Cartas de Tiago e Judas na quarta-feira.

A CEP lançou o projeto para chegar a “uma nova tradução para uso oficial da Igreja católica em Portugal e, futuramente, nos outros países lusófonos em que se segue a tradução portuguesa dos livros litúrgicos — Angola, Cabo Verde, Guiné, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor”, como sublinhou o então bispo Anacleto Oliveira na introdução ao volume “Os Quatro Evangelhos e os Salmos”.

O projeto envolve 34 biblistas da Associação Bíblica Portuguesa e de países de língua oficial portuguesa, nomeadamente Brasil, Angola e Moçambique.

Tendo em atenção o objetivo de que os textos sejam compreensíveis para todos, foi decidido fazer uma auscultação acerca da tradução produzida, pelo que os leitores podem fazer chegar à Comissão, através do e-mail [email protected], “as achegas que considerem importantes para atingir aquele objetivo”.

O leitor “poderá não saber grego nem hebraico para opinar sobre a tradução em si, mas tem a sensibilidade para dizer, por exemplo, que determinada expressão não se entende e que será melhor procurar uma melhor forma de a traduzir”, considera o padre Mário Sousa, coordenador da Comissão.

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A HISTÓRIA DO 1 DE MAIO DIA DO TRABALHADOR

O Dia do Trabalhador, ou Primeiro de Maio é uma data comemorativa internacional, dedicada aos trabalhadores, celebrada anualmente no dia 1 de maio, em quase todos os países do mundo, sendo feriado na maior parte deles.

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O Dia do Trabalhador, ou Dia do Trabalho, ou Dia Internacional dos Trabalhadores ou Festa do Trabalhador; é uma data comemorativa internacional, dedicada aos trabalhadores, celebrada anualmente no dia 1 de maio, em quase todos os países do mundo, sendo feriado na maior parte deles.

A homenagem remonta ao dia 1 de maio de 1886, quando uma greve foi iniciada na cidade norte-americana de Chicago, com o objetivo de conquistar condições melhores de trabalho, principalmente a redução do horário de trabalho, que chegava a 17 horas/dia, para oito horas/dia.

No período entre-guerras, a duração máxima do dia de trabalho foi fixada em oito horas/dia, na maior parte dos países industrializados.

A HISTÓRIA DO PRIMEIRO DE MAIO:

Nos Estados Unidos, durante o congresso de 1884, os sindicatos estabelecem o prazo de dois anos para conseguir impor aos empregadores a limitação do “dia de trabalho” para oito horas. Eles iniciaram a campanha em 1 de maio, quando muitas empresas começavam seu ano contabilístico, os contratos de trabalho terminavam e os trabalhadores procuravam outros empregos. Estimulada pelos anarquistas, a adesão à greve geral de 1 de maio de 1886 foi grande, envolvendo cerca de 340.000 trabalhadores em todo o país.

Em Chicago, a greve atingiu várias empresas. No dia 3 de maio, durante uma manifestação, grevistas da fábrica McCormick saem em perseguição aos indivíduos contratados pela empresa para furar a greve. São recebidos pelos “seguranças” da agência Pinkerton e policias armados. O confronto resulta em três trabalhadores mortos. No dia seguinte, realiza-se uma manifestação de protesto e, à noite, após a multidão se dispersar na Haymarket Square, restaram cerca de 200 manifestantes e o mesmo número de polícias. Foi quando uma bomba explodiu perto dos agentes da polícia, tirando a vida a um deles. Sete outros foram mortos no confronto que se seguiu.

Em consequência desses episódios de violência, os sindicalistas e anarquistas Albert Parsons, Adolph Fischer, George Engel, August Spies e Louis Lingg, foram condenados à morte, apesar da inexistência de provas. Louis Lingg cometeu suicídio na prisão, ingerindo uma cápsula explosiva. Os outros quatro foram executados em 11 de novembro de 1887, dia que ficou conhecido como Black Friday. Três outros foram condenados à prisão perpétua. Em 1893 eles foram absolvidos e considerados inocentes pelo governador de Illinois, que confirmou ter sido o chefe da polícia quem “simulou” tudo, inclusive terá “encomendado” o atentado aos polícias, para justificar a repressão contra os trabalhadores, que viria a seguir.

No 20 de junho de 1889, a Internacional Socialista, reunida em Paris, decidiu convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o primeiro dia de maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago.

Em 1º de maio de 1891, uma manifestação no norte de França foi “travada” pela polícia, resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo “incidente” serviu para reforçar o significado da data como um dia de luta dos trabalhadores. Meses depois, a Internacional Socialista de Bruxelas proclamou a data como dia internacional da luta pelas condições de trabalho.

Em 23 de abril de 1919, o senado francês aprovou as 8 horas de trabalho diário, e proclamou feriado o dia 1º de maio daquele ano. Em 1920, a então União Soviética adotou o 1º de maio como feriado nacional, sendo seguida por alguns países.

Até hoje, o governo dos Estados Unidos nega-se a reconhecer o primeiro dia de maio como o Dia do Trabalhador. Em 1890, a luta dos trabalhadores norte-americanos fez com que o Congresso aprovasse a redução do horário de trabalho, de 16 horas/dia para 8 horas/dia.

O DIA DO TRABALHADOR EM PORTUGAL:

Em Portugal, só a partir de maio de 1974, após a Revolução dos Cravos (25 de Abril), é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio, que passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração era reprimida pela polícia/GNR/PIDE.

O Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado em todo o país, com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidos pela central sindical CGTP-IN (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical) nas principais cidades de Lisboa e Porto, assim como pela central sindical UGT (União Geral dos Trabalhadores).

O DIA DO TRABALHADOR NO MUNDO:

Muitos países em todos os continentes celebram o dia 1º de maio como Dia do Trabalhador, Dia do Trabalho, Dia Internacional do Trabalhador ou Dia de Maio. Em países onde o dia 1º de maio não é feriado oficial, manifestações são organizadas em defesa dos trabalhadores.

Alguns países celebram o Dia do Trabalhador em datas diferentes de 1º de maio:

Nova Zelândia: Celebra o Dia do Trabalho na quarta segunda-feira de outubro, em homenagem à luta dos trabalhadores locais que levou à adopção do horário de trabalho diário de 8 horas diárias antes da greve geral que resultou no massacre nos Estados Unidos.

Austrália:  O Dia do Trabalho varia de acordo com a região.

Estados Unidos e Canadá: É celebrado o Dia do Trabalho na primeira segunda-feira de setembro. Pensa-se que esta escolha nos Estados Unidos foi feita para evitar associar a festa do trabalho com o movimento socialista, então com alguma relevância no país.

Fontes: Wikipédia

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