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NACIONAL

EDUCAÇÃO: PROFESSORES OBRIGADOS A VIVER EM “EM SITUAÇÕES INDIGNAS”

Há cada vez mais professores a dividirem apartamentos e até quartos, segundo a associação Chão das Lutas, que tem ouvido relatos de docentes que se queixam de “transtornos familiares” e de viverem “situações indignas”.

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Há cada vez mais professores a dividirem apartamentos e até quartos, segundo a associação Chão das Lutas, que tem ouvido relatos de docentes que se queixam de “transtornos familiares” e de viverem “situações indignas”.

Quem começa por procurar um apartamento para arrendar, depressa descobre que “o céu é o limite” no que toca aos preços pedidos pelos proprietários, contou à Lusa Vasco Barata, da Chão das Lutas — Associação pelo Direito à Habitação.

“É muito comum vermos rendas de T0 a 900 euros e até um T3 por dois mil e tal euros. É a loucura em que vivemos, em que a renda média pode ser quase o dobro do salário mínimo ou o triplo, ou seja, é uma situação verdadeiramente insustentável”, criticou o advogado, dando exemplos de preços da zona de Lisboa.

O aumento das rendas levou a que a habitação passasse a ser um problema de cada vez mais pessoas, nomeadamente professores e médicos, que agora recorrem à associação “para pedir ajuda ou apenas desabafar”.

Os ativistas, juristas e advogados da associação têm ouvido muitos relatos de professores desesperados. Vasco Barata diz que o problema não é de agora e que é cada vez mais usual ver docentes a dividir casa e até quarto.

“Veem-se com graves problemas por falta de salário que lhes permita pagar as rendas. Com o aumento de rendas, os professores são obrigados a viver em situações indignas ou que lhes causam grande transtorno familiar”, alertou.

A Lusa falou com quatro professoras do norte que, durante a semana, vivem longe das famílias, em quartos arrendados na região de Lisboa.

Uma das docentes, que dava aulas de Matemática numa escola secundária de Lisboa, desistiu este ano da carreira e voltou para Viana do Castelo, para junto do marido e dos dois filhos.

“Ter de partilhar quarto numa fase da vida em que já deveriam ter autonomia é muito violento. Estamos a falar de pessoas com 50 ou até mais anos, não estamos a falar de um início de carreira, que já de si não é desejável”, lamentou Vasco Barata.

As professoras defenderam que se conseguissem arrendar um apartamento, seria mais fácil manter a família junta. Os sindicatos de professores e diretores escolares têm reivindicado um subsídio para os deslocados.

Em alternativa, o Ministério da Educação anunciou este ano a disponibilização de 29 apartamentos a preços acessíveis nas zonas de Lisboa e Portimão, uma oferta que os professores dizem ficar aquém das necessidades.

É na zona e Lisboa e do Algarve que se nota mais a falta de professores e essas são as zonas onde as rendas são mais altas, lembrou Vasco Barata.

Lisboa é atualmente uma das cidades com as rendas mais elevadas do mundo, mas Portugal aparece na cauda da Europa no que toca a salários, lembrou o advogado.

A Lusa fez uma pesquisa esta semana em `sites` na internet e os únicos quartos que encontrou na zona de Lisboa abaixo de 400 euros eram partilhados.

Em São Marcos, em Sintra, por exemplo, o senhorio oferecia uma cama por 200 euros, mas num quarto com dois beliches.

Na Pontinha, havia uma “vaga de cama em quarto partilhado para homens” por 220 euros, sendo que o quarto tinha cinco camas: dois beliches e uma cama individual.

Por outro lado, a Lusa encontrou um quarto com casa de banho privativa e zona de estudo em São Domingos de Rana, Cascais, por dois mil euros.

No centro de Lisboa, no Bairro de São Miguel, havia um apartamento T4 com quartos para alugar: A partir de 550 euros em quarto duplo e 800 euros para ficarem sozinhos.

Aos preços dos quartos, é preciso somar as contas do gás, água, eletricidade, conta de supermercado e despesas inesperadas, como uma avaria do carro.

A professora Ana Rita, 50 anos, contou à Lusa o dia em que teve de levar à oficina o seu “carro velhinho, que usava para dar aulas em várias escolas”.

“Eu ganhava muito mal e quando o mecânico me apresentou a fatura, que era praticamente o meu ordenado, até lágrimas me caíram”, recordou a professora do 1.º ciclo, que ficou sem dinheiro para pagar os 400 euros do quarto alugado no bairro de Benfica.

NACIONAL

VALE CIRURGIA PARA UTENTE ESCOLHER ONDE QUER SER OPERADO PASSA A SER DIGITAL

O vale cirurgia, que permite ao utente escolher o hospital onde ser operado caso o SNS não responda em tempo útil, passará a ser enviado por `e-mail` para os doentes que dele dispõem, anunciou hoje Direção Executiva do SNS.

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O vale cirurgia, que permite ao utente escolher o hospital onde ser operado caso o SNS não responda em tempo útil, passará a ser enviado por `e-mail` para os doentes que dele dispõem, anunciou hoje Direção Executiva do SNS.

A Direção Executiva do SNS (DE-SNS) adianta, em comunicado, que esta medida faz parte da simplificação de processos e de celeridade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em matéria de cuidados cirúrgicos programados, através do envio mais simples da Nota de Transferência e do Vale Cirurgia (NT/VC).

“O processo passa a ser totalmente digital e o Vale Cirurgia segue, por `e-mail`, para o utente”, adianta, ressalvando que se o utente não tiver correio eletrónico o vale cirurgia será enviado por carta.

Quando o utente faculta e valida o seu contacto por `e-mail`, no momento da inscrição para cirurgia, esse `e-mail` fica disponível no Sistema Integrado de Gestão das Listas Cirúrgicas (SIGLIC) e, nos casos em que a instituição hospitalar não pode responder em tempo útil para realizar a cirurgia, a Nota de Transferência e do Vale Cirurgia e toda a documentação associada (a “Carta” que acompanha a NT/VC e o “Formulário de Recusa”), será enviada para esse contacto do utente.

A DE-SNS adianta que o hospital que inscreve o doente para cirurgia deve manter a atualização dos contactos, incluindo o `e-mail`. Se não tiver `e-mail` registado no respetivo campo ou o seu diretório tiver erros, o SIGLIC coloca a NT/VC para expedição postal, com os respetivos anexos, refere a DE-SNS.

Segundo a direção executiva, a desmaterialização do Vale Cirurgia e envio por e-mail traz mais-valias para o utente, nomeadamente maior rapidez e sustentabilidade.

“Além de ser uma solução mais ecológica, que promove poupanças e reduz substancialmente os custos associados à impressão em suporte papel e expedição via CTT, facilita e agiliza a resposta do utente e, simultaneamente, contribui para melhorar a gestão das listas de espera e os tempos globais do SNS no domínio da atividade cirúrgica programada transferida”, lê-se no comunicado.

Numa segunda fase de implementação da medida, a Nota de Transferência e o Vale Cirurgia também ficará acessível através da Área Pessoal do Portal SNS 24 ou na APP SNS2.

A desmaterialização da emissão e envio do NT/VC é uma medida SIMPLEX no âmbito da Transição Digital -“Melhorar o acesso ao SNS e a resposta institucional”.

“A desmaterialização do vale cirurgia é mais um passo na aproximação tecnológica que estamos a construir no SNS, e uma forma de agilizarmos o sistema, que se quer simples e que resolva a situação dos utentes. Esta abordagem vai permitir aumentar a celeridade dos processos, reduzindo o tempo de espera e melhorando o acesso às cirurgias”, afira Rita Moreira, da Direção Executiva do SNS, citada no comunicado.

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NACIONAL

UM TERÇO DAS CRIANÇAS SEM ACESSO GRATUITO A FRUTA OU HORTÍCOLAS NA ESCOLA

Cerca de um terço dos alunos do pré-escolar e 1.º ciclo não teve acesso gratuito a fruta ou hortícolas na escola durante o ano letivo passado, segundo um estudo sobre os hábitos alimentares das crianças.

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Cerca de um terço dos alunos do pré-escolar e 1.º ciclo não teve acesso gratuito a fruta ou hortícolas na escola durante o ano letivo passado, segundo um estudo sobre os hábitos alimentares das crianças.

A conclusão resulta de um estudo realizado pelo Instituto de Saúde Ambiental (ISAMB) da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, em parceria com a Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI).

Dos 21.773 alunos inquiridos, de entre 2 e 13 anos e de 586 escolas que aderiram à iniciativa de edução alimentar “Heróis da Fruta”, cerca de 35% não tiveram acesso a frutas ou hortícolas distribuídas gratuitamente na escola.

Há zonas do país onde a falta de acesso gratuito a estes alimentos é mais premente, sobretudo Portalegre, distrito onde fruta e hortícolas foram distribuídas gratuitamente a apenas 13,3% das turmas.

Por outro lado, em zonas como a Madeira, Braga e Viseu, a esmagadora maioria dos alunos (mais de 80%) teve acesso de forma gratuita.

Ainda assim, Raquel Martins, nutricionista e investigadora do ISAMB, refere que o acesso gratuito, apesar de promover o consumo de fruta e hortícolas, não é determinante para o seu aumento.

Exemplo disso são as escolas do distrito de Beja, onde as crianças aumentaram significativamente o consumo diário de frutas ou hortícolas ao longo do ano letivo, apesar de ser também uma das regiões com menor acesso gratuito.

“Além da oferta alimentar, são necessárias ações específicas que promovam o consumo de frutas e hortícolas nas escolas”, defende a investigadora, citada em comunicado.

É esse o objetivo da iniciativa “Heróis da Fruta”, em que participaram mais de 81 mil alunos no ano letivo 2022/2023, com um impacto na melhoria dos hábitos alimentares das crianças.

De acordo com os resultados, a percentagem de alunos que levava diariamente lanches pouco saudáveis para a escola diminuiu 54,8% entre o início e o final do ano letivo. Por outro lado, a percentagem de crianças que consumiu, pelo menos, uma porção de frutas ou hortícolas diariamente na escola passou de 73,7% para 88,2%, a nível nacional, em apenas cinco semanas.

“Durante esta edição do desafio escolar ‘Heróis da Fruta’, quase metade das crianças (48,5%) consumiram pela primeira vez uma fruta ou legume que nunca tinham experimentado antes”, refere ainda o relatório.

Em algumas escolas, o cenário no início e no final do ano letivo foi muito diferente. Nos Açores, a percentagem de crianças que relataram não comer frutas ou hortícolas diariamente na escola passou de 40,8% para 6,6%. Também em Évora e Vila Real houve uma redução de 20 pontos percentuais, enquanto em Beja a diferença foi de 10 pontos.

Entre as 698 turmas que tiveram acesso a frutas ou hortícolas distribuídas gratuitamente na escola, a maioria recorreu ao Regime Europeu de Fruta Escolar.

Houve ainda escolas a recorrer a verbas próprias ou da associação de pais, outras que beneficiaram do banco alimentar local ou do apoio direto por parte das autarquias.

Segundo o presidente da APCOI, a iniciativa “Heróis da Fruta” contribuiu para melhorar os hábitos alimentares de mais de 660 mil crianças, desde 2011.

“Na última edição, o projeto ‘Heróis da Fruta’ registou um recorde de participação com mais de 80 mil alunos e chegou a 70% dos municípios portugueses. Este ano letivo queremos levar a iniciativa ainda mais longe”, defendeu Mário Silva.

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