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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

ENSINO SUPERIOR: DOCENTES E INVESTIGADORES EM GREVE DIA 18 DE NOVEMBRO

O Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup) anunciou hoje ter emitido um pré-aviso de greve para 18 de novembro, abrangendo todos os profissionais do ensino superior e ciência, “face à deterioração das (suas) condições de trabalho”.

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O Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup) anunciou hoje ter emitido um pré-aviso de greve para 18 de novembro, abrangendo todos os profissionais do ensino superior e ciência, “face à deterioração das (suas) condições de trabalho”.

Em comunicado, o SNESup precisa estar em causa a “instabilidade e precariedade de vínculos contratuais e os bloqueios nas oportunidades de progressão e promoção nas carreiras” de docentes e investigadores das universidades, institutos politécnicos, escolas superiores não integradas e institutos de investigação.

O protesto também é contra a “diminuição acentuada” do poder de compra daqueles profissionais, “desde há mais de 10 anos e que está a ser particularmente agravada no atual contexto de aumento da inflação”, adianta a nota.

O SNESup exige “a atualização urgente das tabelas remuneratórias das carreiras de investigação científica (ECIC), de docente do ensino superior politécnico (ECPDESP) e de docente universitário (ECDU), reivindicando ainda “níveis de financiamento que permitam a integração nas carreiras de investigadores e professores de ensino superior contratados a prazo e a tempo parcial sucessivamente ano após ano”.

Reivindicada é também “a atualização da carreira de investigação científica e a revisão das carreiras de docente do ensino superior politécnico e de docente universitário, bem como a criação de mecanismos de progressão mais justos e abrangentes nestas três carreiras”.

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A greve inclui, além das aulas e assistência a alunos, as reuniões de órgãos ou serviços, avaliações ou participação em júris de avaliação.

“Os docentes do ensino superior e investigadores são sistematicamente esquecidos no Orçamento de Estado, que continua a disponibilizar verbas insuficientes para pagar os atuais salários dos docentes e investigadores”, considera Mariana Gaio Alves, presidente do SNESup, citada no comunicado.

“O subfinanciamento estatal do setor não permite criar condições para contratar profissionais em número suficiente, integrados e reconhecidos nas carreiras”, adianta.

Dados do sindicato indicam que “cerca de 42% dos docentes do ensino superior estão contratados como convidados e em muitos casos a tempo parcial, sendo ainda mais elevada a percentagem de investigadores com vínculos contratuais precários”.

Assim como que cerca de 70% dos investigadores e professores de ensino superior se concentram “nas categorias iniciais das carreiras”, apesar de terem “uma média etária elevada e longos anos de experiência profissional”.

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“As verbas disponibilizadas pelo Orçamento do Estado para 2023 não acompanham o aumento crescente do número de alunos nos vários ciclos de estudos, criando pressão sobre as Instituições de Ensino Superior, ainda mais em contexto de inflação. Ao manter esta trajetória prevemos graves constrangimentos à sustentabilidade do ensino superior em Portugal”, salienta a presidente do SNESup.

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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

CIENTISTAS AVISAM: ‘NÃO ESTAMOS PREPARADOS PARA OS DESASTRES NATURAIS’

Um relatório do Conselho Científico Internacional (ISC), composto por organizações científicas, conclui como ‘muito improvável’ o cumprimento dos objetivos traçados em 2015 para reduzir vítimas e danos de desastres climáticos, como terramotos, cheias ou tempestades, reforçados pelo aquecimento global.

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Um relatório do Conselho Científico Internacional (ISC), composto por organizações científicas, conclui como “muito improvável” o cumprimento dos objetivos traçados em 2015 para reduzir vítimas e danos de desastres climáticos, como terramotos, cheias ou tempestades, reforçados pelo aquecimento global.

No documento, os cientistas alertam para a insuficiente preparação, em todo o mundo, para enfrentar tais desastres, aos quais os governos reagem muitas vezes apenas só quando acontecem, pedindo os cientistas um repensar da gestão de riscos, e considerando que “é muito improvável” que os objetivos sejam alcançados.

Em 2015, a comunidade internacional adotou objetivos do Quadro de Sendai para prevenir novos e reduzir os riscos de desastres existentes, até 2030, através da implementação de medidas económicas, estruturais, legais, sociais, de saúde, culturais, educacionais, ambientais, tecnológicas, políticas e institucionais.

Desde 1990, mais de 10.700 desastres, entre terramotos, erupções vulcânicas, secas, inundações, temperaturas extremas, tempestades, afetaram mais de 6 mil milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados das Nações Unidas.

No topo da lista estão as cheias e tempestades, multiplicadas pelas alterações climáticas, que representam 42% do total.

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Estes desastres “minam o progresso do desenvolvimento que tem sido difícil de alcançar em muitas regiões do mundo”, sublinha o relatório.

Em comunicado, o presidente do ISC, o cientista biomédico Peter Gluckman, destaca que, “como a comunidade internacional se mobiliza rapidamente após desastres, como os terramotos na Turquia e na Síria, muito pouca atenção e investimento são direcionados ao planeamento e prevenção de longo prazo”, seja no fortalecimento dos códigos de construção ou no estabelecimento de sistemas de alerta.

“Os múltiplos desafios dos últimos três anos destacaram a necessidade fundamental de uma melhor preparação para futuros desastres”, acrescentou Mami Mizutori, representante especial das Nações Unidas para a Redução de Riscos.

“Precisamos fortalecer a infraestrutura, as comunidades e os ecossistemas agora, em vez de reconstruí-los mais tarde”, acrescentou.

O relatório chama a atenção para um problema de alocação de recursos, mostrando que apenas 5,2% da ajuda aos países em desenvolvimento para desastres, entre 2011 e 2022, foi dedicada à redução de riscos, com o restante alocado para socorro e reconstrução pós-desastre.

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O ISC apela ainda a sistemas de alerta precoce, salientando que o aviso de uma tempestade com 24 horas de antecedência pode reduzir os danos em 30%.

Um outro relatório, publicado no final de janeiro pela Assembleia Geral das Nações Unidas, destacava também que os países “não estavam no caminho certo” para atingir os objetivos de Sendai.

O número de pessoas afetadas todos os anos por desastres climáticos está aumentando, assim como os danos diretos, que atingem uma média de 330 mil milhões de dólares (310 mil milhões de euros) por ano entre 2015 e 2021.

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NOVA FONTE DE ÁGUA ENCONTRADA EM AMOSTRAS LUNARES

Cientistas descobriram uma nova e renovável fonte de água na Lua, em amostras lunares recolhidas por uma missão chinesa, que pode ser utilizada por futuros exploradores.

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Cientistas descobriram uma nova e renovável fonte de água na Lua, em amostras lunares recolhidas por uma missão chinesa, que pode ser utilizada por futuros exploradores.

A água estava incorporada em pequenas esferas de vidro no solo lunar onde ocorrem impactos de meteoritos.

Estas esferas de vidro multicoloridas e brilhantes estavam em amostras que foram recolhidas na Lua pela China em 2020.

As esferas variam em tamanho, desde a largura de um cabelo até vários cabelos.

O teor da água é apenas uma fração minúscula destas, explicou Hejiu Hui, da Universidade de Nanjing, que participou na investigação.

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Como existem biliões ou triliões destas esferas de impacto, isso pode representar quantidades substanciais de água, mas minerá-las seria difícil, de acordo com os investigadores.

“Sim, vai exigir muitas e muitas esferas de vidro. Por outro lado, há muitas”, salientou Hui, numa resposta por correio eletrónico à agência Associated Press (AP).

Estas esferas poderiam produzir água continuamente graças ao constante bombardeamento de hidrogénio pelo vento solar.

As descobertas, publicadas esta segunda-feira na revista Nature Geoscience, são baseadas em 32 esferas de vidro selecionadas aleatoriamente do solo lunar recuperado pela missão lunar Chang’e 5.

Serão analisadas mais amostras, realçou Hui.

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Estas esferas de impacto estão por toda a parte, resultando do arrefecimento do material derretido expelido pelas rochas espaciais que atingem a Lua.

A água pode ser extraída pelo aquecimento das esferas, possivelmente por futuras missões robóticas.

No entanto, são necessários mais estudos para determinar se isso seria viável e, em caso afirmativo, se a água seria segura para beber.

Isto mostra que “a água pode ser renovável na superfície da lua… um novo reservatório de água na lua”, vincou ainda Hui.

Estudos anteriores encontraram água em esferas de vidro formadas pela atividade vulcânica lunar, com base em amostras recolhidas pelos astronautas da Apollo há mais de meio século.

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Estas esferas também poderiam fornecer água não apenas para a utilização por futuras tripulações, mas também como combustível para foguetões.

A agência espacial norte-americana (NASA) pretende voltar a colocar os astronautas na superfície lunar até ao final de 2025.

A missão irá focar-se no polo sul, onde se acredita que as crateras permanentemente à sombra estão cheias de água congelada.

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