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NACIONAL

A “EUTANÁSIA MORREU” POR 5 VOTOS

Os quatro projetos relativos à morte medicamente assistida apresentados pelo PAN, BE, PS e PEV foram chumbados. Deputados apontam novo debate para a próxima legislatura.

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Os quatro projetos relativos à morte medicamente assistida apresentados pelo PAN, BE, PS e PEV foram chumbados. Deputados apontam novo debate para a próxima legislatura.

A maioria dos deputados votou contra os quatro projetos relativos à despenalização da morte medicamente assistida, esta tarde de terça-feira. As propostas tinham sido apresentados pelo Partido Socialista (PS), Bloco de Esquerda (BE), Os Verdes (PEV) e o PAN. Em reação aos resultados, os partidos atiram o debate para a próxima legislatura.

O projeto-lei do PS foi o que mais votos a favor reuniu, com 110, mas recebeu 115 votos contra e quatro abstenções. A votação no projeto do PAN fixou-se 102 votos a favor, 116 votos contra e 11 abstenções, já os do Bloco de Esquerda e do PEV registaram, cada um, 104 votos a favor, 117 votos contra e oito abstenções.

À saída do hemiciclo, Catarina Martins deu os parabéns “aos ativistas pela morte assistida, um problema que existe, e ao que a Assembleia da República não conseguiu dar resposta ainda, mas dará seguramente.” A líder do partido afirmou ainda que este “não é um assunto do Bloco de Esquerda”, mas que este não irá insistir no mesmo tema pelo menos nos próximos tempo.

“Foi um debate que mostrou que há maturidade suficiente na sociedade para discutir temas que são difíceis e sensíveis.” Disse Maria Antónia Almeida Santos.

Já Maria Antónia Almeida Santos, uma das socialistas que esteve à frente do projeto do partido afirmou que “o país deu mais um passo”, sendo que “foi um debate que mostrou que há maturidade suficiente na sociedade para discutir temas que são difíceis e sensíveis.” No entanto, a agora porta-voz do PS afirmou que o partido irá voltar a este assunto, definindo que será apenas na próxima legislatura.

Pelos Verdes, Heloísa Apolónia considerou que “não era algo que não se esperasse”, mas que “de qualquer modo não foi um momento perdido, foi um momento de debate intenso e abre-se agora um espaço” para que o debate continue. A deputada afirmou ainda que o partido vai voltar a apresentar um projeto semelhante, “mas na próxima legislatura”.

A líder do CDS, Assunção Cristas, sublinhou também a maturidade do processo, referindo-se, no entanto, ao chumbo das propostas. Cristas afirmou que para além das objeções éticas, os centristas consideram que “não era com a legislatura a chegar ao fim que se pudesse defender esta matéria”. “O debate não fica fechado aqui, fica fechado hoje e nesta legislatura”, concluiu.

“A questão de fundo é saber como devemos tratar aqueles que estão em fim de vida, como desenvolvemos os cuidados paliativos.” Disse Fernando Negrão.

Pelo PSD, Fernando Negrão afirmou que “todos os deputados tiveram liberdade de voto”, deixando de lado quaisquer clivagens entre Rio e a bancada social-democrata. “[Rui Rio] sabia que a opinião maioritária era no sentido que seguiu hoje”. O líder da bancada afirmou ainda que este debate permitiu esclarecer que “a questão de fundo é saber como devemos tratar aqueles que estão em fim de vida, como desenvolvemos os cuidados paliativos.”

NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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NACIONAL

25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

25 DE ABRIL – MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

 

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